por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 7 de maio de 2011

Orestes Barbosa


Orestes Barbosa nascimento 07/05/1893 falescimento 15/08/1966
Compositor, letrista, jornalista e escritor carioca, aprendeu a tocar violão ainda na infância. Mais tarde trabalhou em redações de diversos jornais do Rio de Janeiro e publicou seu primeiro livro de poemas em 1917, "Penumbra Sagrada". Como jornalista, militou politicamente através de seus artigos, tendo sido preso por esse motivo algumas vezes. Acabou escrevendo o livro "Na Prisão", com seus relatos do cárcere. Escreveu outros livros de poesia e prosa antes de fazer suas primeiras letras para música: "Romance de Carnaval", valsa em parceria com J. Machado, e "Bangalô", com Osvaldo Santiago. Compôs também nos anos 30 o maestro J. Thomaz, Heitor dos Prazeres ("Nega, Meu Bem"), Nássara ("As Lavadeiras", "Caixa Econômica") e Noel Rosa ("Positivismo"). Outros parceiros foram Custódio Mesquita ("Flauta, Cavaquinho e Violão"), Francisco Alves ("Adeus", "Dona da Minha Vontade"), Wilson Batista ("Abigail", "Cabelo Branco"), Ataulfo Alves e Silvio Caldas, com quem compôs várias músicas, entre elas "Arranha-céu", "Suburbana", "Serenata", "Quase que Eu Disse", "Torturante Ironia" e seu maior sucesso, "Chão de Estrelas", considerado um dos hinos da MPB. Entre valsas, foxes e sambas, suas composições foram gravadas por intérpretes como Castro Barbosa, Silvio Caldas, Carlos Galhardo, Aracy de Almeida, Orlando Silva e Zezé Gonzaga. Na década de 70, Paulinho da Viola regravou sua parceria com Valzinho, "Óculos Escuros".


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