por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 16 de abril de 2011

Olhares. Por Liduina Vilar


Temos na linguagem e na expressão corporal, mais específicamente na expressão facial, um agente comunicador e determinante que exterioriza e expressa emoções: o olhar.

Na área educacional, dentre todos os olhares, destacamos: o olhar tímido, o olhar vaidoso , o olhar do aluno ansioso, do aluno tranquilo, do líder, do submisso, do seguro, do inseguro, do extrovertido e muitos outros. É importante fazer a leitura bem feita desses olhares, para poder chegar junto, prestar apoio, se necesário. É a questão da acolhida, do despreendimento carinhoso e educativo. No senso comum, na vida corriqueira, temos: o olhar amoroso, o olhar autoritário, o olhar desprezível, o olhar sensual, o olhar sofrido, o olhar alegre, o olhar preocupado, etc...

E para ter condições de decifrar e entender cada olhar, é importante que nos coloquemos no lugar do outro ( empatia) para sentirmos a mesma emoção. E ai, por inferência, acrescida de um "olhar clínico", ajudar e partilhar do incrível e misterioso mundo psíquico das pessoas.

Finalmente interagir, exercitar e praticar a ajuda, a compaixão, e a caridade humana, fatores tão necessários para a convivência interpessoal.


Façamos isso.

2 comentários:

Aloísio disse...

Liduina,

Uma verdadeira lição sobre o olhar, mas lendo seu texto lembrei-me da canção "Romaria" de autoria de Renato Teixeira, que eu transcrevo abaixo, acho que complementa teu raciocínio:

ROMARIA
Renato Teixeira)

É de sonho e de pó, o destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos
Sobre o meu cavalo
É de laço e de nó, de gibeira o jiló,
dessa vida cumprida a só

Refrão
Sou caipira, Pirapora Nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida

O meu pai foi peão, minha mãe solidão
Meus irmãos perderam-se na vida
Em busca de aventuras
Descasei, joguei, investi, desisti
Se há sorte eu não sei, nunca vi
Me disseram porém que eu viesse aqui
Pra pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar, só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar, meu olhar


Abraços
Aloísio

Liduina Belchior disse...

Excelente Aloísio!
Adoro essa música.
Obrigada por trancrevê-la;
e por conseguinte, me deixar feliz.

Abraços: Liduina.