por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

 

E eis que, nos dias atuais, volta à baila na mídia tupiniquim a velha discussão sobre “EMENDAS PARLAMENTARES”, daí tomarmos a liberdade de “repostar” texto de nossa autoria de 200 anos atrás, sobre, mas que se nos apresenta mais real que nunca.

 

"EMENDAS PARLAMENTARES" - José Nilton Mariano Saraiva

Como é sabido por metade do mundo e a outra banda, todo começo de ano o Poder Executivo brasileiro encaminha ao Poder Legislativo uma peça conhecida como LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO), estabelecendo as prioridades na aplicação dos vultosos recursos federais, nas mais diversas áreas.

Só que, sorrateiramente, escondida lá no meio do arrazoado e sustentada no próprio regimento do Congresso Nacional, existe uma “EXCRESCÊNCIA” conhecida como “RESERVA DE CONTINGÊNCIA”, que nada mais é que uma estapafúrdia permissão para que cada deputado federal e senador apresentem emendas individuais (popularmente conhecidas como “EMENDAS PARLAMENTARES”) à proposta orçamentária do governo federal, para (TEORICAMENTE) serem aplicados em obras e projetos em seus próprios redutos eleitorais

E a grana que rola lá é farta e solta. Neste ano (2021), por exemplo, o volume de “EMENDAS PARLAMENTARES” indicadas pelo Congresso para o Orçamento foi de respeitáveis R$ 48,8 bilhões, se constitui recorde e supera o valor de todos os anos anteriores. Fácil detectar que aí se escancara um vasto e fértil campo propício à corrupção, ao desvirtuamento das iniciais finalidades da sua aplicação.

A versão popular, difundida nas praças, esquinas, bares, calçadas, universidades e botequins da vida (embora, como sói acontecer, ninguém possa provar coisa nenhuma, já que inexiste qualquer documento comprobatório, sobre), nos informa que:

01 – de um lado, como cada parlamentar utiliza as emendas parlamentares ao bel-prazer, uma parte é direcionada SUPOSTAMENTE para atendimento das suas bases eleitorais, e funcionaria como uma eficiente ferramenta de solidificação da “fidelidade” dos eleitores daquela área para com o ilustre político ou, em português explícito, existiria aí uma espécie de  “amarração” do voto de agradecimento, a ser exercitado na eleição seguinte através da perpetuação do mandato (ou, se preferirem, aí teríamos a cristalização do popularmente conhecido “VOTO DE CABRESTO” dos currais eleitorais).

02 – Na outra ponta, como o gestor municipal que irá recebê-la (a emenda) necessita de verbas para realizar alguma obra (que também lhe garanta sonhar com uma reeleição ou até voos mais altos, no futuro), não se importará em regiamente “recompensar” o nobre deputado (autor da emenda), com uma “COMISSÃOZINHA”, (variável entre 10,0% a 20,0%) do valor da respectiva (para tanto, um acordo tácito já terá sido firmado lá atrás, por baixo dos panos, evidentemente, porquanto os “custos dos benefícios” a serem implementados já terão sido "marombados" em iguais percentuais, via superfaturamento das obras). E como o “AGRADO” é dado preferencialmente sem testemunhas, intermediários, microfones ou gravadores, a verba pública escorre placidamente pelo ralo da corrupção desenfreada.


Poderia até soar estranho tal comportamento, se a atividade política, no Brasil (e já há bastante tempo), não houvesse se transformado em UM RENTÁVEL E POLPUDO “MEIO DE VIDA”, capaz de alavancar ou catapultar qualquer pé-rapado à condição de milionário, da noite pro dia, ou mesmo tonificar fortunas já consolidadas (dos “empresários políticos”, por exemplo).

E isso é fácil de constatar, bastando para tanto atentar para o fato de as nossas casas parlamentares (estaduais e federais) estarem repletas de profissionais das mais diversas áreas, acadêmicas ou não, MAS QUE NUNCA AS EXERCERAM (advogados, médicos, economistas, engenheiros, pedagogos, ruralistas, evangélicos, empresários de alto coturno, e o escambau), desprovidos do chamado “espírito público”, mas providos, sim, do incontido e irrefreável desejo de legislar em causa própria, do “SE FAZER” na vigência do mandato outorgado pelo povo (afinal, a remuneração mensal de cada um deputado ou senador certamente se situa acima dos duzentos mil reais, numa projeção conservadora).


Há que se levar em conta, ainda, que, além das tais emendas, há a concessão legislativa de uma rádio pra um, um canal televisivo pra outro, uma assessoria parlamentar para algum familiar, uma verba a fundo perdido ali, outra acolá, e por aí vai, além da descoberta do famoso “caminho das pedras” (ou o saber exatamente a localização da inesgotável “botija”).

E olhe que aqui não fizemos referência alguma ao malfadado e nada edificante, mas sempre eficiente “tráfico de influência”, exercitado à exaustão, principalmente entre os integrantes do chamado “ALTO CLERO” (aliás, se fosse possível uma auditagem da “evolução patrimonial” dos políticos brasileiros, fatalmente se constataria o descalabro e imoralidade reinante).

Deveria constituir-se, pois, uma das prioridades da reforma política, num primeiro momento, o banimento das tais emendas parlamentares, além de, sequencialmente, se acabar com o tal “fundo partidário”, além de um corte radical na remuneração e demais privilégios (inclusive no âmbito estadual). Aí, seria a oportunidade de vermos quem realmente é dotado de "espírito público".

Mas, como fazê-la, se para tanto há que se ter a aprovação, em plenário, dos próprios parlamentares envolvidos ???

 

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POST SCRIPTUM (aqui, os valores se referem já a 2024)

 

As emendas parlamentares são de três tipos:

  • emendas individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 BILHÕES;
  •  
  • emendas de bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe deputados e senadores de um mesmo estado. Neste ano, o valor é de R$ 11,3 BILHÕES para essas emendas.
  •  
  • emendas de comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. Após o veto do presidente Lula, esse valor ficou em R$ 11 BILHÕES. Se recomposto, será de R$ 16,5 BILHÕES
  •  
  • (resumo: no total, temos R$ 53 BILHÕES DE REAIS que poderiam servir para se investir em algo produtivo para a nação, mas que findam indo pro bolso dos mafiosos políticos brasileiros).

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

 “EDUCADORES ANTIÉTICOS” – José Nílton Mariano Saraiva

E como todo início de ano sói acontecer, começou, de novo, novamente, outra vez, a briga de foice em quarto escuro envolvendo segmentos atuantes na área educacional.

Isso em razão do colapsar do ensino público brasileiro ensejar a debandada de alunos oriundos de famílias da classe média para os onerosos colégios particulares à busca daquilo que constitucionalmente qualquer governo deveria provir: um ensino de qualidade.

Como, entretanto, só o lucro a qualquer preço é o primado da iniciativa privada, os que aderem ao novo modelo de ensino implementando literalmente quebram a cara, já que a pedagogia adotada prima pela ineficiência e descalabro programático; como consequência, haja aluno despreparado.

Em função disso assiste-se, no âmbito de determinadas instituições particulares de ensino, o uso de expedientes os mais escusos e deploráveis na tentativa de mostrar uma “excelência” inexistente.

Assim é que, no último ano do ensino médio, determinados colégios particulares (aqui em Fortaleza, o Ari de Sá, Farias Brito, 7 de Setembro, Christus), tidos como “de ponta”, infiltram “espiões” que aliciam e cooptam os poucos alunos que se destacam nos colégios rivais, oferecendo-lhes toda sorte de facilidades (bolsa de estudo, pagamento do transporte, material escolar, e até uma ajuda de custo em dinheiro vivo), a fim que aceitem concluir aquela etapa final do estudo, ali.

Ou seja: inobstante o aluno tenha cursado todo o périplo estudantil (maternal, ABC, ciclo básico, fundamental e 2/3 do ciclo médio) no “colégio A”, onde realmente adquiriu todo o imprescindível cabedal de conhecimento disponível no decorrer de no mínimo doze anos, de repente, porque o pai deixou-se aliciar, tende a figurar DESONESTAMENTE em diversos outdoors espalhados pela cidade, como um dos campeões do “colégio B”, onde cursou apenas o último ano do ciclo médio.

Como o “colégio A”, o de origem, HONESTAMENTE computa tal aluno como um dos seus campeões, a totalização dos números efetuada pelos diversos colégios nunca “bate” com os números de aprovados divulgados pelas muitas universidades.

Assim, sobram campeões em nossos vestibulares. Tudo por obra e graça de ”EDUCADORES ANTIÉTICOS” ou, literalmente, da deseducação na educação.  

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

 A HISTÓRIA DA “RODA”

Os historiadores, cientistas, antropólogos – e todo mundo que estuda o desenvolvimento da raça humana – concordam num ponto; o fato que mais contribuiu para o progresso da civilização foi a invenção e o aperfeiçoamento da roda.

Não se sabe exatamente quem inventou a roda, nem quando, nem como. Provavelmente a ideia inicial veio por obra do acaso. O homem primitivo pode ter usado um tronco roliço para ajudar mover alguma coisa. Ou, simplesmente algum troglodita pode ter escorregado numa pedra roliça e percebido que ela servia para deslizar.

Na verdade, qualquer dessas coisas pode ter acontecido, pois muitos inventos nasceram assim: por acaso. O fato é que a roda surgiu há muitos milênios, quando ainda nem existiam documentos para registrar acontecimentos históricos. Sabe-se apenas que a roda já era usada na Europa Central e no Cáucaso por volta de 3 500 anos antes de Cristo.

Sem a invenção da roda, é bem provável que ainda estivéssemos naqueles tempos primitivos. Sem ela, é quase impossível imaginar qualquer carro ou máquina. Só para você ter uma ideia: pense em qualquer invento moderno: avião, relógio, bicicleta, locomotiva, motor…A roda está em todos!

Por outro lado, a invenção da roda merece admiração porque não existia, para ela, nenhum modelo na natureza. Dessa vez o homem não se serviu de nada que já existisse: criou algo original. Antes arrastava-se pesadas cargas sobre uma espécie de trenó, ou sobre paus roliços. A ideia consiste em substituir paus roliços por um eixo fixo, em cujas extremidades colocaram discos de madeira – a roda.

O trenó ajudava, mas quando surgia uma pedra no meio do caminho…Era aquele trabalho! Se o trenó tivesse rodas isso não aconteceria: as rodas poderiam passar por cima das pedras. Essa é justamente, uma das grandes vantagens que a roda trouxe: sendo redonda, ela evita os choques com pequenos obstáculos, passando por cima deles.

As rodas antigas de madeira, entretanto, eram logo desgastadas pelo atrito com as pedras e obstáculos dos caminhos. Mas um dia o homem aprendeu a usar o metal; logo as rodas ganharam uma sola de ferro que as tornaria mais resistentes.

Os egípcios, depois os gregos, depois os romanos foram aperfeiçoando a roda. Carroças, bigas romanas – o uso da roda se ampliava e logo era usada nos primitivos instrumentos: rocas (uma roda movida a pedalada ajudava a tecer panos); rodas nos moinhos de água; rodas de pedras para afiar facas e machados.

A roda entrou, por fim, em todas máquinas importantes da civilização moderna: as grandes rodas metálicas das locomotivas, os pneumáticos das bicicletas, dos carros, dos aviões. Toda a estrutura do relógio, por exemplo, é baseada em roda.

Para percorrer a mesma distância uma roda grande leva mais tempo para dar uma volta completa do que uma roda pequena, certo? Por isso, uma roda grande engrenada (através de “dentes”) numa roda menor faz a menor andar mais rápido: enquanto a grande dá uma volta, a pequena pode dar duas ou mais.

Assim se obtém a diferença entre os ponteiros das horas, minutos e segundos: cada uma tem uma roda girando a velocidade diferente.

Motores, hélices, máquinas de impressão, projetores de cinema, gravadores de fitas, cérebros eletrônicos – para não falar das rodas gigantes e tantos outros brinquedos de diversões – quase não existe uma só máquina importante que não utilize roda, de alguma forma.

Portanto a roda é o “maior” dos inventos humanos.

Fonte: INTERNET

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

 FALTOU A “CEREJA NO BOLO” (OU O “GRAND FINALE”) - José Nílton Mariano Saraiva 

Algumas datas, mesmo que representativas de algo negativo, devem, sim, ser sempre lembradas e relembradas (ad aeternum), a fim que não permitamos sua malévola repetência, no futuro.

Certamente que, sob essa perspectiva, o governo comandado pelo presidente Lula da Silva fez questão de reunir as maiores autoridades da república (Executivo, Legislativo e Judiciário), em Brasília, no dia 08.01.24, para, num ato solene, relembrarem a tentativa de “golpe de estado” (ou tomada do poder, na marra) ocorrida exatamente um ano atrás (em 08.01.23).

Todo mundo sabe que, muito embora patrocinada por alguns insurgentes e improdutivos generais de pijama, do exército, a comandarem uma horda de idiotas lunáticos (vulgarmente conhecidos por “buchas de canhão” ou “bovinos”), o plano de golpear o estado democrático de direito teve como principal artífice o candidato que houvera sido derrotado na eleição presidencial do ano anterior.  

Covarde e irresponsável, Jair Messias Bolsonaro, que houvera fugido do país com medo de ser preso, em razão da miscelânea de graves crimes perpetradas quando esteve sentado no trono, agora, diretamente do seu refúgio americano, acompanhava pari e passu o desenrolar da trama da qual fora um dos mentores.

Apesar da quebradeira descomunal e generalizada dos palácios representativos dos três poderes da União (Presidência da República, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional) o plano foi obstado em razão da imediata ação de um Presidente da República forte o suficiente para comandar a reação.

Mas, como após três meses nenhuma providência foi tomada em relação à sua pessoa, Bolsonaro voltou ao país e prosseguiu na sua cantilena de desafiar irresponsável e acintosamente e sem maiores preocupações, os poderes constituídos.

Por essa razão, esperava-se que, em meio à solenidade realizada em Brasília, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal enfim colocassem a “cereja no bolo”, decretando como “grand finale” a prisão imediata de Jair Messias Bolsonaro; como não ocorreu, um misto de frustração e desesperança pairou sobre a população em geral, em todo o país.

Até quando vamos ter que esperar para vê-lo atrás das grades ???

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Alfim, um lembrete aos menos avisados: “CEREJA NO BOLO” é uma expressão figurativa que representa o detalhe especial, o ponto alto ou o toque final que torna algo ainda melhor; o algo mais, a finalização perfeita para algo ou algum evento; enfim, O GRAND FINALE (que lamentavelmente faltou na oportunidade).

sábado, 6 de janeiro de 2024

RECORDAR É VIVER ??? – José Nílton Mariano Saraiva


Dr. Fausto Martin de Sanctis foi um jovem e rigoroso Juiz Federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, que ficou famoso tratando sobre corrupção e crimes do colarinho branco.

Naquele tempo, aqui em Fortaleza, Tasso Jereissati houvera herdado o comando do BNB, e colocado na sua presidência um empresário de 5º categoria, desonesto e especialista em falcatruas contábeis, de nome Byron Queiroz.

Aperreados e tensos com a iminência do BNB ser inviabilizado, tomamos individualmente a decisão de recorrer àquele Juiz (já que Federal), na perspectiva de que ele, de lá, pudesse nos dar uma mãozinha.

Dirigimo-nos a ele, então, através da correspondência abaixo:

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Fortaleza - CE, 02 de janeiro de 2007
Excelentíssimo Senhor
Dr. Fausto Martin de Sanctis
MD Juiz Federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo
SÃO PAULO-SP

Meritíssimo,

O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) é uma estatal federal criada em 1952 pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas, com o nobre objetivo de atuar como agente indutor do desenvolvimento do semiárido nordestino, através do debelamento das graves disparidades regionais ainda hoje vigentes no Brasil.

Instituição séria e respeitada internacionalmente, já que composta por técnicos da mais alta qualificação, de uns tempos para cá, entretanto, o BNB (como os nordestinos o conhecem) passou a ser disputada e usada pelos políticos regionais como principal “joia-da-coroa”, quando da partilha do poder.

Assim, em 1995, quando da assunção do tucano Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República, o BNB foi exigido – e entregue, de pronto – ao então Governador do Ceará, senhor Tasso Jereissati que colocou na sua presidência o afilhado Byron Costa de Queiroz, inexpressivo empresário dado a práticas pouco ortodoxas, principalmente em termos contábeis financeiros.

A partir daí, então, o uso e abuso de métodos criminosos no trato da coisa pública se fizerem presentes no BNB e os crimes perpetrados, posteriormente considerados pelo Banco Central como “PROVADOS, INCONTROVERSOS E DEFINITIVOS”, foram incontáveis e responsáveis por diversas ações na Justiça, mas que, devido ao tráfico de influência do hoje Senador da República, Tasso Jereissati (padrinho do senhor Byron), tendem a “não dar em nada”.

Como o senhor trata de crimes da espécie, tomamos a liberdade de encaminhar-lhe trabalho de nossa autoria, a respeito (o livro “BNB-A Verdade Nua e Crua - Sobre a Era Byron Queiroz”), todo ele baseado em documentos oficiais e que, se se tornar necessário, poderemos disponibilizar a V. Excia.

Sendo o que se nos apresenta para o momento, ficamos na expectativa de qualquer manifestação de V. Excia (mesmo que apenas confirmando o recebimento desta e do livro) oportunidade em que lhe formulamos votos de um Ano Novo dos melhores e dos mais promissores.

Respeitosamente,

José Nílton Mariano Saraiva (Economista e Aposentado do BNB)
CPF: 020.291.114-49 – RG: 99020028171 SSPDS-CE
Fortaleza - CE
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Post Scriptum:

Coincidência, ou não, meses após o envio desta ao Dr. Fausto Martin de Sanctis, fomos intimados (laconicamente) a comparecer à sede local da Polícia Federal, às 11;00 hs do dia 18.06.2008..... “a fim de prestar esclarecimentos no interesse da Justiça”. Fato é que eles estavam em poder do livro ( enviado pelo Dr. Fausto Martin de Sanctis ??? ) e durante duas horas fomos sabatinados por dois delegados sobre as “graves acusações” ali contidas; como imaginamos preventivamente que tal intimação só podia ser sobre o livro, levamos toda a documentação citada no corpo do próprio (mais de 100 páginas) e lhes repassamos, com a promessa explícita da parte deles, de que seria “anexada ao processo”.

Recordar é viver ???

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

 ALAIN DELON – UM HOMEM CORAJOSO, MAS... AMARGURADO


"Vou deixar este mundo sem me sentir triste. A vida já não me atrai. EU VI E EXPERIMENTEI TUDO. Odeio a era atual, estou farto dela! Vejo pessoas realmente detestáveis o tempo todo. Tudo é falso, tudo é substituído. Todos riem uns dos outros sem olhar para si mesmos! Nem respeito pela palavra dada. Só o dinheiro é importante. Ouvimos falar de crimes o dia todo. Eu sei que vou deixar este mundo sem me sentir triste por isso!”

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Acima, o depoimento sincero e tocante do maior astro do cinema francês de todos os tempos, Alain Delon. Ele teve tudo que um homem normal sonha ter, mas poucos conseguem: fama, dinheiro de sobra, prestígio, reconhecimento, mulheres belíssimas e admiração de gregos e troianos (homens e mulheres). Como ele próprio afirma... “eu vi e experimentei tudo”.

E, no entanto, mudou-se para da França para a Suíça, onde o sistema judiciário aceita que qualquer um opte por viver até o dia que quiser, ou seja, programe a própria morte. E, por sua determinação, caberá ao filho mais velho a responsabilidade de pôr fim ao seu sofrimento, ministrando-lhe o “remédio” já escolhido.

Quando teremos o desenlace ???  

sábado, 18 de novembro de 2023

 BOZO: O “PÁRIA” GLOBAL – José Nílton Mariano Saraiva

Como metade do mundo e a outra banda sabem, Lula da Silva foi agraciado pelo Fórum Mundial de Davos/Suiça, como ESTADISTA GLOBAL, em razão do seu olhar carinhoso e atuação destacada em favor dos menos favorecidos, quando pugnou incansavelmente por um mundo mais igualitário e menos desleal, ao tempo em que catapultou da pobreza milhões e milhões de brasileiros (tanto, que dezenas e dezenas de títulos de doutor “honoris causa” lhe foram distinguidos, pelo mundo todo).

Como reconhecimento, e em sinal da aprovação das suas duas administrações, milhões de brasileiros resolveram tomar uma atitude inédita, desde o descobrimento do Brasil: elegeram a primeira mulher candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, lançada por Lula da Silva.

O resto da história, todo mundo sabe: Dilma Rousseff foi boicotada por uma gangue de peso, comandada pelo seu vice, Michel Temer que com a ajuda dos marginais Aécio Neves e Eduardo Cunha, findou por patrocinar seu impeachment, sob o falso argumento de crime de responsabilidade (que posteriormente restou comprovado não ter existido).

Fato é que, após Michel Temer cumprir o resto de mandato de Dilma Rousseff, e após Lula da Silva ser eliminado da disputa presidencial por um conluio imoral em que até o próprio STF participou, findou pintando no pedaço essa tragédia chamada Bozo, um desqualificado e despreparado parlamentar, ligado a milicianos, mas que findou levando.

Assim, tivemos quatro anos de apagão e desesperança, com o Brasil sendo evitado pela maioria das nações democráticas e cujo retrato emblemático aconteceu no próprio Fórum Mundial de Davos/Suiça quando, após ser convidado para discorrer sobre a situação do Brasil e do mundo, o Bozo, vazio, sem conteúdo, sem ter o que dizer ou argumentar, não gastou mais que 07 (sete) minutos em sua fala, quando tinha direito a 30 minutos (e, discursar em Davos é falar para o planeta, tanto que são poucos os que teem o privilégio de fazê-lo).

Comprovado restou, assim, que o Bozo nada mais era que uma pessoa mantida à margem da sociedade ou excluída do convívio social.

Um autêntico “PÁRIA” GLOBAL, em sua acepção plena.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

 LULA: O ESTADISTA GLOBAL – José Nílton Mariano Saraiva


Lá no distante janeiro de 2010, o então presidente da República do Brasil, Lula da Silva, foi agraciado com a comenda de ESTADISTA GLOBAL do Fórum Econômico Mundial, em Davos/Suiça.

Para aqueles não chegados aos desdobramentos político/econômico/social, Estadista Global é aquele que usa ou tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo, mormente dos mais necessitados.

Não é de se estranhar, pois, que hoje, em seu terceiro mandato à frente da nação brasileira, Lula da Silva continue a exercitar tão nobre missão, incansavelmente, interna e externamente.

E os brasileiros comprovaram isso na atual guerra Israel x Hamas, quando nosso presidente não mediu esforços para trazer de volta ao Brasil aqueles patrícios que lá se encontravam e manifestassem desejo de imediatamente retornar à pátria, fugindo da insensatez de uma guerra política.

Assim, depois de intenso trabalho de todos os integrantes do governo atuantes nas áreas diplomática/relações exteriores e comandados pelo próprio Presidente da República, cerca de 1.500 brasileiros retornaram eufóricos e salvos.

E não custa lembrar que na última eleição presidencial, em Israel Lula da Silva obteve apenas 38.63% dos votos, enquanto o adversário (o Bozo, amigo do israelense Natanyahu) conseguiu 45,97% (o que não foi levado em consideração por Lula da Silva).

Há que se destacar, ainda, que o candidato derrotado por Lula da Silva (Bozo) manteve intensas conversações com o líder máximo de Israel, buscando retardar ou mesmo brecar a saída dos brasileiros, objetivando, evidentemente, atrapalhar as ações humanitárias de um ESTADISTA GLOBAL.

domingo, 12 de novembro de 2023

NA INVEJA, O “COMEÇO DO FIM” - José Nílton Mariano Saraiva

Embora carcomidos pela voragem do tempo, alguns jurássicos e ultrapassados conceitos de iniciativa da Igreja Católica teimam em permanecer por aqui. Assim, ainda hoje vige entre nós que são sete os pecados capitais do ser humano, a saber: a soberba, a avareza, a ira, a luxúria, a gula, a preguiça e a inveja.

Pois bem, conivente e conveniente, a “preguiçosa” e parcial mídia esportiva cearense deixou passar em brancas nuvens um relevante detalhe que acabou por rebaixar a equipe do Ceará Sporting Club da série A para a série B do campeonato brasileiro de futebol, edição 2022, frustrando seus milhões de adeptos.

Não custa lembrar que, à época, a equipe do Ceará tinha sua diretoria executiva comandada pelo senhor Robinson de Castro, que fora integrante da vitoriosa administração Evandro Leitão.

 

Naquela temporada (2022), o Ceará foi eliminado precocemente na Copa do Nordeste diante do CRB; eliminado precocemente no Campeonato Cearense diante do Iguatu; eliminado na Copa do Brasil pelo 2° ano consecutivo pelo rival Fortaleza; eliminado na Copa Sul-Americana pelo São Paulo; e viu a cereja escorrer pelos dedos ao ser rebaixado na principal competição, a Série A (os comandantes do Vozão na temporada foram Tiago Nunes/fraco, Dorival Júnior/excelente, Marquinhos Santos/fraco, Lucho González/tragicômico e Juca Antonello/fraquíssimo).

 

E aqui, “o detalhe” crucial que certamente redundou na caída ou rebaixamento do Ceará Sporting Club da Série A para a Série B: como o arquirrival (Fortaleza) houvera trazido da Argentina um desconhecido treinador (Vojvoda) que surpreendentemente fez o time se tornar por demais competitivo dentro de pouco tempo, a INVEJA pintou no pedaço e Robinson de Castro, então presidente da instituição, com toda a empáfia de que é possuidor, fez questão de anunciar ao vivo, na TV, que se reunira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com o ex-jogador argentino Lucho González, que manifestara desejo de iniciar sua carreira de treinador de futebol exatamente num clube da Série A (um absurdo), embora sem nenhum curriculum digno de ser analisado, por absoluta falta de conteúdo (a decisão foi pessoal, dele, Robinson de Castro).

 

E então, nos dez (10) jogos comandados por Lucho González e sua comissão técnica (contratados a peso de ouro), dos 30 pontos que disputou o Ceará conseguiu apenas e tão somente 07 pontos (01 vitória, 04 empates e 05 derrotas), ou 23,33%.  

 

Em resumo e até prova em contrário, o “COMEÇO DO FIM”, para a equipe e, consequentemente, para a instituição se deu quando, movido pela INVEJA e IRRESPONSABILIDADE, Robinson de Castro jogou o Ceará Sporting Club na Série B, ao entregar seu comando a um despreparado iniciante, com toda a carga de prejuízos daí decorrentes (em 2023, apesar da destituição de Robinson de Castro, não conseguiu voltar à Série A, e disputara em 2024  na mesma Série B).

 

E haja prejuízo e sofrimento. 

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

O EXEMPLO DOS “HERMANOS” – José Nílton Mariano Saraiva

Que o Brasil é, inquestionavelmente, o maior e mais importante país da América Latina, (não só territorialmente, mas em qualquer configuração/segmento que se pretenda expor) ninguém pode contestar. Tanto que, lá atrás, no início da década de 70, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, foi sucinto, breve e categórico: “Para onde se inclinar o Brasil, se inclinará o resto da América Latina”.

A reflexão é só pra lembrar que, embora detenha tal liderança, nada impede que como país busquemos nos espelhar em nossos vizinhos, aproveitando o que de relevante produzam ou produziram.

Dois exemplos distintos (política e futebol) são emblemáticos de tal situação: na Argentina, nosso principal concorrente, que, tal qual aqui passou por uma ditadura militar das mais sanguinárias, que matou ou fez desaparecer milhares de cidadãos, posteriormente os arrogantes milicos cabeças do golpe foram julgados, condenados e presos sem maiores delongas, independentemente da graduação (general, major e por aí vai). Cumpriram penas, sim, e penas exemplares.

Por aqui, figuras como Jair Bolsonaro, Braga Neto, Villas Bôas Correa, General Heleno e dezenas de outros, que inclusive participaram da tentativa violenta de derrubada (via golpe de Estado) de um Presidente da República democraticamente eleito, continuam circulando por aí, livres, leves e soltos, conspirando entre quatro paredes e incitando seus adeptos a se insurgirem contra o constitucionalmente estabelecido. Já passou da hora, pois, dos nossos tribunais superiores imitarem nossos “hermanos” argentinos, encanando todos eles, se possível em presídios distintos e de segurança máxima, tendo em vista a periculosidade que representam.

Já no campo futebolístico, o exemplo que deveríamos nos espelhar e seguir vem também de um outro país vizinho, o minúsculo Uruguai. Lá, a federação que cuida do futebol resolveu, vapt-vupt, que os atletas-medalhões que eram escalados por patrocinadores para integrarem a seleção nacional foram literalmente banidos; assim, jogadores que mesmo no auge da carreira não foram eficientes (Cavani, Suarez, Arrascaeta e outros), não mais serão chamados a integrarem o selecionado nacional, dando vez aos mais jovens e que lutam por um lugar ao sol. Já passou da hora, pois, que por aqui a tal CBF imite nossos “hermanos” uruguaios, dispensando essa velharia improdutiva, maquiavélica e mercenária (Neimar-Zé-Cai-Cai, Casimiro, Thiago Silva, Marquinhos e por aí vai). 

 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

 VOA, PASSARINHO, VOA – José Nílton Mariano Saraiva

Quando se esperava que o transatlântico de provas dos graves crimes cometidos por Jair Bolsonaro fosse o bastante e suficiente para que se decretasse de imediato sua prisão, as autoridades judiciárias do país relutam em cumprir tal desiderato, com o argumento de que precisam primeiro submete-lo a constrangimento ante seus adeptos e à população em geral, para só então fazê-lo.

A tese esposada é que precisam deixa-lo sangrar abundantemente, a fim de, só então, ante a contundência das provas apresentadas, obter o apoio da população para que seja tomada uma medida mais grave e consentânea com as ilegalidades perpetradas, sem maiores reações populares.

No entanto, estão dormindo no ponto profundamente ou sendo muito condescendestes com o próprio, já que deveriam pelo menos reter imediatamente os passaportes de toda a família Bolsonaro, na perspectiva de que, em sendo uma figura sem caráter, além de medroso e fujão, ele de repente se mande para além mar, e saia impune de tudo isso, passando a conspirar e estimular seu gado, com maior ênfase ainda, lá de longe (porque o deixaram fugir).

Do jeito que a coisa está sendo feita, é como se lhe passassem um recado breve e objetivo: “voa, passarinho, voa”.

domingo, 20 de agosto de 2023

 POR QUAL RAZÃO A DEMORA, STF ??? - José Nílton Mariano Saraiva

Se é voz corrente (e está cada vez mais iminente) - aqui, alhures e além mar - que Jair Bolsonaro está se preparando pra fugir do país ( qual seria a novidade ??? ), a fim de não ter que enfrentar a Justiça e, consequentemente, ir ver o sol nascer quadrado, na prisão ( preferencialmente numa de segurança máxima, devido à periculosidade ), por qual razão a demora do Supremo Tribunal Federal em obstar mais esse crime imoral, cassando ou retendo os passaportes dele e da família ???

A miscelânea de graves delitos praticados por ele e os seus generais não comporta nenhum tipo de perdão ou condescendência.

Prisão imediata, deveria ser a palavra de ordem, em nome da moralidade.

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

 BOLSONAROS: RETENÇÃO DOS PASSAPORTES, JÁ (COM URGÊNCIA URGENTÍSSIMA) - José Nílton Mariano Saraiva

Wálter Delgatti Neto é o hacker brasileiro que ficou famoso mundialmente ao acabar com a farsa da Lava Jato, mostrando de forma consistente e contínua áudios das tramoias e safadezas perpetradas por Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e demais procuradorizinhos de Curitiba, já que não passavam de bandidos que atuavam à margem da lei.

Pois bem, demolidor, detalhista e contundente está sendo o depoimento desse mesmo Wálter Delgatti Neto na atual CPMI DOS ATOS GOLISTAS DE 08 DE JANEIRO”, sobre sua atuação nos bastidores do ambiente político brasileiro, antes, durante e após a eleição presidencial de 2022. E, muito embora com autorização do Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio absoluto, se assim o quisesse, soltou o verbo sem qualquer temor ou restrição. 

De pronto, predispondo-se sem titubear a participar de acareações com qualquer um dos citados (e ali foram mencionados Bolsonaro, Mauro Cid, Carla Zambelli e outros milicos), Delgatti começa por afirmar ter recebido R$ 40.000,00 da deputada Carla Zambelli a fim de tentar fraudar o processo eleitoral brasileiro (parte em dinheiro e parte em depósitos bancários), assim como a promessa de um emprego a posteriori.

Confirma ter sido levado ao Palácio da Alvorada por Carla Zambelli para ter uma conversa frente a frente com o então presidente Bolsonaro, quando este lhe indagou da possibilidade de invadir os computadores do sistema de justiça brasileiro, com a garantia de que, se por acaso fosse preso, seria imediatamente indultado (solto) e em seu lugar ficaria o juiz que o prendeu; quis saber, também, se ele toparia assumir uma seríssima acusação (já pronta) contra o Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Na oportunidade, Bolsonaro o teria indagado ainda sobre a possibilidade de, de público, na solenidade de 07.09 (e mesmo no programa eleitoral), fazendo uso de uma urna fajuta e adulterada, mostrar que ao digitar 22 (Bolsonaro) o resultado apareceria como 13 (Lula) e, portanto, haveria fraude.  

Do Palácio Alvorada, ainda por orientação de Bolsonaro, rumou para o Ministério da Defesa onde se reuniu com o próprio ministro e assessores, a fim de discorrer sobre a mesma pauta. Na oportunidade, foi solicitado e “orientou” a alta cúpula do Exército sobre questionamentos que seriam apresentados dia seguinte pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral, versando sobre uma suposta fragilidade das urnas eletrônicas (como foi feito).

Alfim, diante de tantas barbaridades e excrescências, o que se impõe de imediato é que SEJAM IMEDIATAMENTE RETIDOS, COM URGÊNCIA URGENTÍSSIMA os passaportes de toda a família Bolsonaro, já que o próprio é um costumaz fujão quando a coisa aperta.

Depois (e quanto mais cedo melhor), nada como um bom período de repouso numa cadeia de segurança máxima (lugar para indivíduos de alta periculosidade), junto com Carla Zambelli, Mauro Cid e outros da sua laia.

O Brasil de pessoas sérias penhoradamente agradece.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

 “TEMPO, O SENHOR DA RAZÃO” - José Nílton Mariano Saraiva


Em priscas eras (ou no longínquo tempo de criança inocente), além do respeito apavorante que sentíamos ante sua presença, tínhamos conosco a impressão inabalável que a classe militar era composta majoritariamente por pessoas de idoneidade moral acima de qualquer suspeita, que todos os seus integrantes eram referência para aqueles que acreditavam na existência de uma casta de senhores sérios e íntegros e, principalmente, de senhores comprometidos até a medula com o destino e desenvolvimento do país, de sorte que poderíamos ficar despreocupados com o futuro da nação.

Por essa razão, nos dias atuais não há como não deixar de agradecer sensibilizados ao senhor Jair Messias Bolsonaro por nos mostrar uma verdade irretorquível: que (independentemente da presença de pessoa sérias, não se pode negar) na caserna existem também os tremendamente corruptos, os comprovadamente desonestos, os reconhecidamente incompetentes, os puxa sacos asquerosos da vida, os baba-ovos sem escrúpulos que perambulam em qualquer corporação e, enfim, uma plêiade de figuras sinistras, golpistas e desprovidas de qualquer condição moral pra servir de exemplo a qualquer um de nós (comandados pelo próprio).

Fato é que, aqui vem a prevalecer as sábias lições do velho filósofo: “o tempo é o senhor da razão, porque mostra atitudes, circunstâncias, façanhas, dinâmicas, personalidades e comportamentos; assim, se queres saber algo de verdade, apenas espere um tempo para medir e analisar novamente as coisas e a realidade será exibida sem esforço”.

Por essa razão, não há porque esconder, mas, sim, eloquentemente afirmar OBRIGADO, BOZO por nos mostrar a verdade verdadeira (antes tarde do que nunca). 

sábado, 12 de agosto de 2023

 SÚCIA DE DESONESTOS - José Nílton Mariano Saraiva

Enganam-se e cometem uma amazônica, ultrajante e imperdoável injustiça aqueles que afirmam não ter o governo Bolsonaro produzido algo de minimamente positivo para o país.

Afinal, se antes já havíamos tomado conhecimento das práticas nada ortodoxas de graduados generais do exército que haviam sido convocados para altos cargos da república, eis que agora a Polícia Federal descobre e divulga, sem qualquer restrição, que mais e mais milicos atuavam, no coração do governo, em forma de “quadrilha”, a fim de saquear o estado brasileiro.


Se o pivô da vez era um tal tenente coronel do exército, Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do Bozo (que foi preso pela Polícia Federal em razão das muitas irregularidades cometidas no exercício da função, culminando com a venda de joias e outros bens de valor do acervo governamental), descobre-se agora que o próprio pai do citado, o general Mauro Cesar Lourena Cid, ajudava nas tramoias, mutretagens e peripécias do filho querido, atuando a partir de uma sinecura que lhe fora premiada pelo Bozo, lá nos Estados Unidos.


É que, como ex-colega do Bozo nas turmas de cadetes da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) nos anos 70, Mauro César Lourena Cid desde então houvera se identificado com o modus operandi mafioso do Bozo, daí o convite recebido.

 

Em resumo, o fator “POSITIVIDADE” do governo Bozo para com o país está em cristalinamente nos por de frente com a existência de uma SÚCIA DE DESONESTOS no meio militar (pelo menos é o que nos mostra a Polícia Federal, sem ser contestada até aqui, ao nominá-los como integrantes de uma quadrilha).

terça-feira, 1 de agosto de 2023

 “SIMPLES PROFECIA” OU “CONHECIMENTO ÍNTIMO” ???

 
– José Nílton Mariano Saraiva

À época, o advogado Gustavo Bebianno foi um dos primeiros ministros anunciados pelo então presidente eleito, Jair Bolsonaro, assumindo a poderosa Secretaria Geral da Presidência da República. Isso em razão de ter sido uma das figuras mais próximas ao presidente durante a campanha e atuado como um dos conselheiros do então candidato na disputa. 

No entanto, no dia a dia do governo em Brasília, após assumir a pasta começaram a surgir divergências entre ele e o Bozo, que findaram por decretar sua surpreendente exoneração da função.

A coisa chegou a tal ponto que Gustavo Bebianno, em uma longa entrevista dada ao site “O Congresso em Foco”, afirmou de forma peremptória e definitiva que, embora tivesse um amor fraternal pelo então chefe, discordava de quase todas as suas atitudes e entendia... "QUE ELE DEVERIA SER SUBMETIDO A TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO". Disse ainda, enxergar no então presidente... ”UMA PESSOA DESEQUILIBRADA E CERCADA DE LOUCOS E FANÁTICOS”.

Meses antes de, prematuramente morrer de infarto, aos 56 anos, Gustavo Bebianno não se furtou de deixar uma última mensagem ao povo brasileiro:

“O BRASIL AINDA VAI ENXERGAR QUEM SÃO BOLSONARO E SEUS FAMILIARES”.

Simples profecia ou conhecimento íntimo ???


quinta-feira, 27 de julho de 2023

 

TÁ CHEGANDO A HORA

Nada mais previsível do quer Jair Bolsonaro. Sua explosão de ódio de hoje, com xingamentos, agressões a Lula e a ameaça de voltar à Presidência – no que está legalmente impedido – tem uma única explicação: o avanço nas investigações do caso Marielle. Bolsonaro é assim. Toda vez que ocorre algo indesejável para ele, tenta produzir fatos e desviar as atenções. Só que agora não cola mais...

Helena Chagas (Jornalista)

terça-feira, 18 de julho de 2023

 MICHELE BOLSONARO NÃO PODE SER UMA POSSIBILIDADE - Denise Assis (*)


Não consegui ver a cena toda. Apenas li os textos, no jornal “O Tempo”, depois mais um trecho em O Globo, e mais um pedaço em Poder 360... E parei. Estarrecida, enojada, com horror e me perguntando com que estômago os colegas – ainda que a profissão exija –, descreveram essa cena de forma impassível, para apenas tentar reproduzi-la com o distanciamento daquelas matérias que começam: “o prefeito tal, inaugurou ontem...”

Releio: “A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se tornou alvo de críticas após protagonizar uma cena que chamou atenção durante um encontro do PL Mulher em João Pessoa, capital da Paraíba. Em evento que ocorreu no último sábado, MICHELE SOLICITOU QUE A DEPUTADA FEDERAL E VICE-PRESIDENTE DO PL-MULHER, AMÁLIA BARROS (PL-MT), RETIRASSE SUA PRÓTESE OCULAR E, EM SEGUIDA, GUARDOU O OBJETO EM SEU BOLSO” (O Globo).

Corajosa a colega, em escrever de maneira “olímpica”, a matéria como convém, limitando-se a narrar os fatos. E bendigo a Deus por hoje ter liberdade para opinar e escrever novamente: senti horror.

Depois do introito, de confessar o meu asco, preciso ir além. Pelo bem do futuro do meu país preciso dizer que é indigno continuarem a dar tratamento a essa mulher de uma candidata a candidata. Sob pena de vermos surgir diante dos nossos olhos mais um “mito” que nos subjugará por quatro anos, ao som do uso da palavra de Deus, dos salmos e do que mais acharem conveniente para surfar na onda do poder.

Colegas! Não naturalizem essa candidatura. Eu não acredito que vocês vão agir com Michelle Bolsonaro como fizeram com o meigo “orçamento secreto”, que vocês trataram com a naturalidade de quem fala em reforma tributária ou arcabouço fiscal, criando uma figura de aprisionamento que nos trouxe às portas da chantagem. Todos se lembram bem, o sufoco dos primeiros dias de governo do presidente Lula, com o imponderável fazendo fila na porta dos gabinetes dos ministros palacianos recém-empossados, a coagi-los a soltarem a grana, como nos tempos do general Ramos...

Michelle não é para estar nas manchetes sobre o futuro. As notícias sobre Michelle estão no passado. No lago do Palácio, com as carpas no valor de R$ 800,00 cada, presenteadas pelos imperadores do Japão, ao Brasil, E QUE ELA SIMPLESMENTE MATOU DEIXANDO-AS NO SECO, ENQUANTO MANDOU ESVAZIAR O ESPELHO D'AGUA PARA RASPAR AS MOEDAS NO FUNDO !

Uma Clarice Lispector ao contrário, que em um de seus contos “A mulher que matou os peixes”, confessa compungida: “Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. Logo eu! Que não tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar uma barata ou outra. Dou minha palavra de honra que sou pessoa de confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo criança ou bicho sofrer. Pois logo eu matei dois peixinhos vermelhos que não fazem mal a ninguém e que não são ambiciosos: só querem mesmo é viver”.

Michelle não teria a grandeza da personagem de Clarice. Juraria diante do cadáver das carpas que nunca as viu. Na verdade, nem sequer reparou que no lago do palácio havia carpas. E que só pensou nos pobres que seriam beneficiados com os baldes de moedas resgatadas do fundo do lago.

Michelle Bolsonaro precisa ser investigada, tratada sob suspeição sobre a cumplicidade negacionista com o marido, que arrastou para a morte milhares de brasileiros sem vacina.

A candidata Michelle não pode existir. Não podemos novamente brincar com a sorte e deixar que um bando de fanáticos acreditem ser ela uma possibilidade, a ponto de daqui a pouco convencer “o mercado!”.
Parem!
Investiguem!
Virem do avesso a sua biografia!
Vasculhem os estojos de joias e suas procedências!

Mas não transportem para as páginas políticas um nome que, por enquanto, frequenta as suspeições jurídicas, mas que em breve, se fizerem um trabalho aprofundado de apuração, irá parar nas páginas policiais, longe de qualquer possibilidade de candidatura.

NÃO NATURALIZEM O QUE NÃO É NATURAL. NÃO HÁ COMPATIBILIDADE ENTRE UM OLHAR CÂNDIDO E UM GESTO ARREBATADOR DE ARRANCAR - LITERALMENTE - O ÔLHO DE ALGUÉM, EM NOME DA VOLÚPIA DO PODER, que ela traduz assim: “Pude ver com os meus olhos a realidade das pessoas que mais precisam. Deus me forjou naquele momento para poder cuidar dessas pessoas. E o desejo no meu coração de chegar à Presidência — disse a esposa de Jair Bolsonaro (PL)”.

Isso não é deglutível! Não é palatável! Não é tolerável! Há que haver limite. Se não o da lei, no mínimo, o da decência e da ética. Parem agora, antes que desfilem diante das câmeras com o olhar úmido de culpa por ter viabilizado o intolerável, como fizeram há cinco anos. Ao trabalho! APUREM E INTERDITEM JÁ ESSA MULHER. MICHELE BOLSONARO NÃO É UMA POSSIBILIDADE.

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(*) DENISE ASSIS – Jornalista e mestra em Comunicação pela UFRJ. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo, Jornal do Brasil, Veja, Isto É, e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de ”Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/64”, “Imaculada” e “Cláudio Guerra: Matar e Queimar”.