por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

OS FELIZES (E RICOS) AFILHADOS DO JUIZ SÉRGIO MORO - José Nilton Mariano Saraiva


Condenado a mais de 40 anos de prisão (em regime fechado), de repente o marginal Leo Pinheiro, dono da OAS, teve sua pena reduzida para pouco mais de dois anos e, ainda assim, em prisão domiciliar (aquela farsa grotesca em que se faz uso da fajuta tornozeleira eletrônica, que nunca impediu algum bandido de circular por aí).

Na mesma toada, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, Nestor Cerveró, Pedro Barusco, Sérgio Machado e mais uma ruma de bandidos de alta periculosidade, os comprovadamente e verdadeiros ladrões da Petrobras (afilhados do juiz Moro), também se encontram em casa usufruindo do fruto do roubo, já que devolveram uma merreca à República de Curitiba (aliás, num desses finais de semana o Pedro Barusco foi flagrado numa praia em Angra dos Reis, “melando o bico” com whiskie, e mostrando sem nenhum constrangimento a tal tornozeleira).

Em comum, para obterem tais privilégios, o comportamento ensaiado e decorado, ad nauseam: desdizerem o que haviam dito num primeiro depoimento e, em um novo, pronunciarem a “senha-salvo-conduto” que o juiz Sérgio Moro exigia, a fim de relaxar suas prisões: Lula da Silva.

Foi dessa maneira vergonhosa, e assim mesmo só depois de quatro longos anos, que o juiz Sérgio Moro, na iminência de ser desmoralizado em razão da não obtenção de uma única prova contra Lula da Silva, resolveu condená-lo por “atos de ofício indeterminados”.

E, no entanto, se tivéssemos uma mídia séria e isenta e uma Suprema Corte digna da expressão, bastaria atentar para uma das peças produzidas por aquele juiz: “Este Juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobrás foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente"  (sobre o tal triplex do Guarujá).

Como ninguém lembrou disso (???), Sérgio Moro, antes de renunciar ao cargo vitalício de juiz federal para receber a “justa paga” (assumir um ministério num governo de corruptos) pelos relevantes serviços prestados (impedir o ex-presidente de se candidatar), já deixou pronta a denúncia sobre o sítio de Atibaia (suas digitais estão lá), que a sua substituta só teve o trabalho de assinar, condenando o ex-presidente Lula da Silva a mais 13 anos de prisão, mesmo sem nenhuma prova (de novo, outra vez, novamente), como já houvera acontecido com o tal triplex.

Como consequência, o Brasil virou alvo de gozação e ironia por parte da mídia e governos internacionais, que não conseguem entender como uma pessoa inocente e de relevantes serviços prestados não só ao seu país, mas ao mundo) é mantida presa e incomunicável (sem nenhuma prova de algum malfeito), enquanto os comprovadamente ladrões estão livres, leves e soltos, usufruindo do produto roubado e rindo da cara de todos nós.

E a tudo isso os prolixos, preguiçosos e covardes integrantes do tal Supremo Tribunal Federal fizeram vista grossa, atestando de forma bem eloquente que Lula da Silva é um preso político, com a chancela e complacência daquele colegiado.

Uma vergonha.

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