por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 18 de setembro de 2016

HORA DE REFLEXÃO - José Nílton Mariano Saraiva

Se até um “gari” de qualquer prefeitura desse Brasilzão afora sabe que é ilegal gravar alguém sem a competente autorização judicial, como entender que um cidadão com graduação em Direito e, ainda por cima, tabelião e todo poderoso dono de um dos maiores cartórios de Fortaleza (mesmo que por herança) se disponha a fazê-lo e, posteriormente, veicular a gravação ilegal em uma emissora de grande audiência, objetivando prejudicar um adversário político ???

Pois foi exatamente o que aconteceu no Crato, meses atrás, quando o ex-prefeito da cidade, Samuel Araripe (e aliados), houve por bem gravar o vereador Dárcio Luiz de Souza, ex-correligionário e atual desafeto político, objetivando obter informações que prejudicassem o seu sucessor (com o agravo de que o vereador em questão se achava comprovadamente “embriagado”).

A reflexão, asquerosa e triste, mas verdadeira (já que amplamente divulgada pela mídia), é só pra lembrar que, como nas demais cidades brasileiras, nos próximos dias a população do Crato será convocada a escolher aquele que comandará os destinos da cidade nos próximos 04 anos. E aí, pode ser que a “praga” que se abateu sobre nossa cidade, já há mais de 40 anos, reapareça: por pura irresponsabilidade ou burrice siderúrgica dos seus habitantes, à frente do município ascendem pessoas despreparadas e sem o mínimo tino para alavancar o município, daí a situação vexatória em que nos encontramos.

Sim, porque se observarmos que, agora, na vizinha Juazeiro do Norte, o muito bem articulado “cratense” Arnon Bezerra pontua como favorito para se tornar prefeito da cidade (com perspectivas de fazer uma grande administração, como já se tornou praxe por lá, daí o “pool” desenvolvimentista inquestionável dos últimos anos), em Crato temos a candidatura daquele que em 08 anos à frente da municipalidade a fez regredir pelo menos 80 anos, exatamente pelo isolamento político, pela não alinhamento com o Governador do Estado (quem poderia ajudar a cidade) e outras autoridades, e enfim, por ser desprovido da necessária vocação para gerir a coisa pública”, além de capaz de atitudes abjetas como a acima narrada.

E, agora, com um “detalhe” digno de registro: como candidato a vice, temos um cratense que passou quase toda a vida curtindo as praias cariocas, sem nem lembrar da terra natal; uma espécie de “Playboy do Leblon” (Aécio Neves) piorado e que, não mais que de repente, por pura conveniência, descobriu que o Crato existe.

No mais, é fácil constatar a inaptidão do gerir a coisa pública por parte do ex-prefeito e atual candidato. Basta atentar para o que o Crato perdeu ou deixou de ganhar naquele período: o Sesi, o Sebrae, o Campus da UFC (embrião da Universidade Federal do Cariri), a Delegacia da Polícia Federal, o Hospital Regional do Cariri, a Procuradoria da República, o Centec, a Justiça do Trabalho, o Centro Cultural do BNB e por aí vai, sem esquecer também o criminoso fechamento de diversas escolas municipais, tanto na cidade como nos distritos e zona rural.

Alguma aleivosia ?? Estamos a falar alguma inverdade ???

Enfim, o momento é grave e requer uma definição corajosa: ou o cratense se “toca” que a sua “principal arma” (o voto) deve ser usada de forma racional e séria, visando o bem comum e objetivando “sacudir” a cidade de vez, ou vamos continuar nessa lengalenga que levou o Crato à condição de “satélite errante” ou “cidade dormitório” da cidade vizinha.

Vamos refletir sobre ???


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