por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 21 de maio de 2016

O SILÊNCIO SEPULCRAL DO "FALASTRÃO" - José Nilton Mariano Saraiva

Como sabemos, verdadeira batalha campal travou-se entre aqueles que defenderam a Presidenta “Ficha Limpa” Dilma Rousseff e os que lhe fizeram oposição, quando da campanha sobre o impeachment.

À época, dentre os defensores da Presidenta, um dos mais atuantes foi o “falastrão” Ciro Gomes, que usou e abusou da sua metralhadora giratória verborrágica para garantir que, na perspectiva da eclosão de um golpe, no outro dia estaria à frente das manifestações de rua a fim de denunciar, protestar e tentar reverter o quadro.

Fato é que, contando com a criminosa e covarde omissão do Supremo Tribunal Federal, que cumpliciou-se aos golpistas ao negar-se a examinar o “mérito” de uma questão tão importante (o impeachment), os golpistas lograram ascender provisoriamente ao poder (ou seja, o STF foi cúmplice e fator determinante, sim, da farsa perpetrada, queiram ou não as “excelências” togadas corruptas que o integram).

Não se tem notícia, entretanto, que o senhor Ciro Gomes haja se manifestado sobre, ou participasse de alguma delas, conforme prometera lá atrás (sumiu, escafedeu-se, deve ter tomado “doril”); o que se sabe é que, estranhamente, o distinto acaba de ser demitido do emprego que tinha já há mais de um ano na Transnordestina Logística S.A., onde faturava cerca de “suculentos” R$ 200 mil mensais.

De pronto e antes que alguém se imiscuísse à busca da verdade, em nota divulgada Ciro Gomes tenta nos fazer crê que “pediu para sair” (e não que foi “demitido”), e que o fez a fim de evitar perseguições do Presidente da República em exercício Michel Temer, que lá atrás fora classificado por ele de “salafrário” e “capitão do golpe”.

Pelo que se nos apresenta, a perspectiva reinante é que acharam uma maneira eficaz e eficiente de “travar” a língua do Ciro Gomes e ainda lhe causaram um prejuízo mensal considerável, daí serem pertinentes as indagações: o que está por trás do silêncio sepulcral do ex “falastrão” ??? Como renunciar (se vingar a sua versão de que pediu para sair) a um salário de R$ 200 mil mensais, por “temer” que o Temer (presidente ilegítimo, já que sem voto) interfira no seu trabalho ??? Ou teria o governo Temer sacado de uma carta com potencial nitroglicérico capaz de causar estragos à imagem de Ciro Gomes, caso ele não se deixasse enquadrar ??? Afinal, qual a causa do “amarelão” do “falastrão-valentão”, assim tão repentinamente ???




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