por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 12 de setembro de 2015

Onde fica o texto?

Ao ouvir Mauro Senise junto a Gilzon Peranzzetta, ao som da música “Choro, porque não”, expresso-me no verbo correto. Mesmo que a comunicação entre nós e os músicos ocorra além e aquém da cóclea ou do nervo auditivo.

No vídeo em que tocam juntos os músicos se corrigem e fica nítido que a centralidade da linguagem na audição.

Mas o texto fica em quais sentidos?

Algo indefinido. Ele é como uma fala interior. Uma história relembrada ou inventada, um discurso, uma narrativa, uma expressão.

Especialmente interior.

O texto não é apenas visão, oralidade, audição ou tato.


Por analogia ele é sabor. Pode ter um odor. Mas sobretudo é o nosso encontro silencioso. Quase uma telepatia.  

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