por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 18 de outubro de 2014

E eis que é noite de sábado. A noite do "far niente" na praça, nas ruas, bares, boates, cinemas, shoppings, teatros e nas festas. Um movimento diferente, o prêmio da semana, cruzando os ponteiros entre as marcações rotineiras e a virada do horário de verão. Quando chegar a meia noite daremos um tropeço nas horas e só paramos a uma hora da madrugada.

Hoje como uma noite de originais, versões e plágios. Começando por esta canção folclórica italiana, "Viene sul Mare", cantada por Luciano Pavarotti.


Ao acompanhar a melodia. Algo de conhecido lhe veio. Mas não é plágio. É uma versão famosa, devidamente registrada, do cantor De Moraes, um mineiro que deixou Oh! Minas Gerais quase que como um hino do estado.


Esta é a minas verdadeira. Do mineirinho esperto. Desconfiado. Da elite matreira. É a mineiridade suspensa na música italiana. A mineiridade lá dos cantões do interior que não admira muito garotão de praia. Assim como um plágio da originalidade. E por falar em plágio saquem só esta canção, chamada Row, Row, Row, de 1910, lírica de William Jerome sobre uma antiga melodia  de Jimmie V. Monaco. Escutem só na voz de Joy Hodges:


Agora vamos a um plágio do famoso Lamartine Babo. Foi com este plágio que ele compôs o hino do América Futebol Clube do Rio de Janeiro. Nos anos setenta no Maracanã ainda vi o time jogando e sua torcida com o grito de guerra: Sangue, Sangue, Sangue. A camisa do time era vermelha.

Nos dias de campanha eleitoral nem dar para usar o grito da torcida. Pode degenerar em pedradas, tiros e pauladas.

 

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