por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 17 de junho de 2012

Um desafio tamanho muralha da China‏




Amigos,
No último campeonato brasileiro de kung fu, em Brasília, reconheci em alguém muito próximo o que significa estar centrada, apaixonada, enraizada em uma atividade.
Giselle Kian, uma das minhas sobrinhas, meio nordestina meio japonesa, mora em Juazeiro do Norte, a cidade onde nasci.
De uma família de poucos recursos, morando no interior, encontrou no caminho do esporte um caminho para a vida. Desde os sete anos, foi uma vida de intenso treinamento. Mesmo num período em que foi fazer faculdade na Paraíba, numa cidadezinha onde quase não se praticam esportes, sempre que podia, ia a sua cidade e dedicava todo tempo aos treinos.
Tal disciplina rendeu, nos últimos tempos, desde algumas medalhas em campeonatos no Ceará, até o Campeonato Nacional em Brasília, no ano passado. Este ano, além de quatro medalhas de ouro, no Campeonato Cearense, foi considerada uma atleta de ponta, sendo convocada para a Seleção Brasileira de Kung Fu/Wuchu.

Agora, a alegria pelas vitórias é tão grande quanto o novo desafio. A Seleção irá participar do 5th World Traditional Wushu Festival, em Huang Shan, na China, em novembro deste ano.
O desafio ou a quase muralha a ser transposta é que não há patrocínio, nem incentivo de parte dos governos de qualquer instância ou de qualquer instituição ou empresa, para custear os gastos com a viagem. O que seria insignificante para uma empresa é uma montanha de dinheiro para uma família de poucos rendimentos.
O que fazer para levantar um dinheirão desses em tão pouco tempo (calcula-se em torno de R$ 12 mil, desde a saída de Juazeiro do Norte, no Ceará, até a China), com todas as despesas por conta do atleta?
De minha parte, vesti a camisa. Farei o possível, divulgando, trocando idéias e pensando e trabalhando formas de levantar o valor necessário à realização deste sonho. Até porque acredito que o feito desta "garota de ouro" deve servir de exemplo para muitos jovens no Brasil, principalmente quando não têm recursos financeiros e têm que contar com seus esforços, disciplina, dedicação.

A primeira idéia foi vender uma camisa, com estampa que faz referência ao kung fu. Já pesquisei em uma loja que faz camisetas, no centro. Falta levar o desenho.
Giselle "bolou" um desenho muito bonito. Vou anexar a esta o modelo que ela mandou pra vocês darem uma opinião. A minha idéia difere um pouco num detalhe: em vez de colocar uma palavra na parte da frente e um desenho atrás, eu colocaria apenas o desenho na frente. O custo é menor e a palavra não diz muito pra quem não é da área.

Além das camisetas, como eu poderia ajudar mais? Minha cabeça está vivendo numa tempestade de idéias ultimamente, mas não quero sair por aí, jogando-as sem uma avaliação melhor. Tenho conversado com minha irmã e sobrinha sobre as possibilidades, mas quero estender essa conversa a mais amigos.
Por isso, resolvi trocar idéias com vocês. As consultas que faço aos amigos sempre são positivas, sempre recebo opiniões úteis, e é mais uma nova oportunidade de estarmos juntos, para além das trocas de mensagens ou cumprimentos ocasionais.

Tenho um montão de DVD's e CD's que poderia tentar vender. Tenho mania de comprar filmes em promoção. E sou do tempo em que se colocava cd pra ouvir, em vez de por tudo num mp3.
Também pensei em organizar um bazar para este fim.
Desde já, decidi que o lucro de todos os livros que vender aos amigos até novembro, mantidos em meu apartamento e cadastrados no site Estante Virtual será direcionado para este objetivo. Há cinco anos atrás, com a ajuda dos amigos consegui "transformar" livros em tijolos e ajudar a comprar uma casa para um vendedor de livros usados, o Jorge. Agora, quem sabe, consigamos transformar livros em uma viagem e ajudar a uma jovem atleta a seguir seu sonho. Neste caso, o amigo que participa não está dando dinheiro, apenas compra livros como faria em uma livraria da cidade. Ao contrário do lucro dado ao livreiro, ele se torna parceiro de um projeto solidário.

Bom, aí está a minha "questão" do momento, que vai ficar comigo até novembro. rs rs

O que vocês fariam em meu lugar se quisessem levantar uma grana pra ajudar a uma sobrinha-atleta a disputar um torneio em Pequim?

Aguardo e agradeço sugestões, idéias, críticas, comentários... tudo que vier. Se alguém gostar da idéia da camisa e quiser fazer uma pré-reserva também ajuda. Porque assim posso ter uma idéia de quantas posso mandar fazer. Quanto maior a quantidade, menor o custo.


Jogar na mega-sena? Até faço isso, mas apenas R$ 2,00 por jogo... acho melhor pensar em outras idéias.
Com o jogo a gente brinca de sonhar. Com o trabalho e o abraço dos amigos a gente transforma sonhos em realidade.

Aldo
Já entrei nessa barca, encomendei camisas e vou comprar livros através da estante virtual http://www.estantevirtual.com.br/aldocordeirolivros

(stella)

Um comentário:

Stela disse...

Já entrei nessa barca, encomendei camisas e vou comprar livros através da estante virtual http://www.estantevirtual.com.br/aldocordeirolivros