Somos a soma do que somos
Passageiros desse mundo ligeiro
Resultado daquilo que fomos
Moradores de um grande bagageiro
Que no presente não mais somos
Já que a particularidade do eterno
Consiste num instante do agora
Somos o que a gente sente e(m) mente
Nos jogos das comparações
Entre o infinitamente grande e pequeno
Todos os tempos cabem num só tempo
Sem início e sem fim a vida se iniciou
No começo de um instante que já existia
Somos o que somos na soma do que fomos
Uma humanidade em desunanimidade
Uma humanidade em desunanimidade
Programados pela tradição, pela propaganda
Que acostuma a gente a aceitar o que não é,
Isto é, um modelo de cultura
Uma virtude encalacrada
No juízo do orgulho
Que se apropria da razão
Como se própria fosse a razão
Que é comum a todos
Somos aquilo que somos
Aquilo que reverberamos
O que odiamos e o que amamos
O que odiamos e o que amamos
A soma de todos os danos dos anos
Aquilo que realmente somos
Sonho do império dos romanos
Sonho do império dos romanos
Manos, no mano a mano, desumanos
Presos ao medo, ao orgulho, a inveja
E a indiferença que alimenta a ignorância
Somos a ânsia de ansiar felicidade
Sem entender o sofrimento
Somos um batimento com sentimento
Somos a esperança a cada momento
Em pensamento, palavra e ação
poemassomos
poetassomos
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Somos a esperança a cada momento
Em pensamento, palavra e ação
poemassomos
poetassomos
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Ulisses Germano
Crato-CE.
Quem nunca se perdeu do próprio juízo nunca vai entender o que é sair do prejuízo!
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