por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

POEAMASSOMOS - por Ulisses Germano



Somos a soma do que somos
Passageiros desse mundo ligeiro
Resultado daquilo que fomos
Moradores de um grande bagageiro
Que no presente não mais somos
Já que a particularidade do eterno
Consiste num instante do agora


Somos o que a gente sente e(m) mente
Nos jogos das comparações
Entre o infinitamente grande e pequeno
Todos os tempos cabem num só tempo
Sem início e sem fim a vida se iniciou
No começo de um instante que já existia

Somos o que somos na soma do que fomos
Uma humanidade em desunanimidade
Programados pela tradição,  pela propaganda
Que acostuma a gente a aceitar o que não é,
Isto é, um modelo de cultura
Uma  virtude encalacrada
No juízo do orgulho
Que se apropria da razão
 Como se própria fosse a razão
Que é comum a todos

Somos aquilo que somos
Aquilo que reverberamos 
O que odiamos e o que amamos
A soma de todos os danos dos anos
Aquilo que realmente somos
Sonho do império dos romanos
Manos, no mano a mano, desumanos
Presos ao medo, ao orgulho, a inveja
E a indiferença que alimenta a ignorância
Somos a ânsia de ansiar felicidade
Sem entender o sofrimento
Somos um batimento com sentimento
Somos a esperança a cada momento
Em pensamento, palavra e ação
poemassomos
poetassomos

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Ulisses Germano
Crato-CE.
Quem nunca se perdeu do próprio juízo nunca vai entender o que é sair do prejuízo!

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