Quando dezembro se aproxima, o vermelho entra em cena, na sina da paz.
Minha mãe adorava o Natal. Gastava suas parcas economias, no último mês do ano.
Árvore enfeitada, Menino Jesus na estrebaria, peru emilhado, no quintal. Todos os cheiros e cestas. Papeis celofanes embalando quitutes, mimos e sonhos.
Herdamos o compromisso de oferecer, simbolicamente, pequenos gestos de carinho...
Manhã do dia 28 de novembro de 2011.
Da janela do hotel, vejo uma nova cidade; um riacho seco, a torre da Sé.Cheguei por acaso? Intuitivamente sinto que estou prestes a cumprir nova missão.
Só preciso de saúde!
Como esquecer os mandamentos que nos mantêm vivos com qualidade?
- Comer menos, tudo que é veneno; vigiar o inflável; beber o que hidrata; caminhar, pedalar, se espreguiçar e relaxar; objetivar a vida, no sentido da alegria...!
Para mim o amor é felicidade. Para quem o amor é fácil, o ser feliz é contingência!
Tenho urgências de obediências.
Obedecer é honrar! O caminho da inteireza é tão árduo que não respeita os desejos.
Escolher o prazer, entre tantos...
Saber beliscar, lamber, sem saturar o excitante. Respirar o mundo calmamente, percebendo que os sinos natalinos tocam em surdina, no dia a dia.
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