por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 6 de novembro de 2011

PARA O VEREADOR GEORGE HUGO MACARIO DE BRITO

Demorei um pouco a enviar estas considerações, pois antes queria ter mais informações, tanto a respeito dos temas “loucura” e “senilidade”, como também informações referentes ao senhor.
Depois de uma pequena pesquisa, fiquei surpreso com a confirmação da quantidade de pessoas extraordinárias e de gênios, que em algum lugar foram acusados de insanos, senis, loucos, dementes ou, no mínimo de extravagantes. Eu os admiro, pois foram e são os responsáveis pelas mudanças do comportamento humano e por que não do mundo. Sem suas insanidades ainda estaríamos por aí pulando de galho em galho. Realmente os insanos, os gênios, não foram muitos, mas existiram e existem em todas as épocas e lugares; apesar de poucos, foram e são capazes de fazer a diferença. A insana natureza nos fez herdeiros apenas de alguns aspectos físicos de nossos ascendentes, não nos fez herdeiros das loucuras dos dementes, senis, gênios, que, por acaso, certamente existem em todas as famílias. Como eles são raros ficam preservados do mar de mediocridade que os cercam. Cedo ou tarde serão lembrados e serão exemplos.
Não é necessário citar nomes de insanos, são todos conhecidos. Mas a inteligência ou a genialidade de seus descendentes é desconhecida. Essa espécie de sorteio para escolher quem se sobressai, parece que foi, dentre outras, mais uma das formas encontrada pela natureza para ajudar na continuidade da espécie humana. Se a inteligência ou a mediocridade fossem hereditárias a espécie humana já teria sido extinta há muitos anos, envolvida na maré de burrice que é, de longe, a grande estrela da maioria dos humanos. 
Portanto, dado os acontecimentos envolvendo minha mãe, literalmente gastei algum tempo na tentativa de descobrir quem é e o que o senhor representa.  Encontrei alguma coisa, no Cariricaturas, no Democrato, assisti a sua entrevista no Blog do Crato, na qual o senhor confunde as coisas, compara política com circo, faltando com respeito às duas categorias. Também conversei com amigos residentes na região. Não é muita coisa, mas o suficiente para que pudesse ter uma ideia do que passa em sua cabeça. Por falar em cabeça, Sr. Vereador, da sua, para a qual o senhor aponta várias vezes, quando agride minha mãe (como mostra o registro filmado do seu pronunciamento do dia 18 de outubro de 2011), me parece que não sai muita coisa além de um punhado de chavões.
Recife 05/11/2011
José Almino Pinheiro

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