Certa vez escrevendo sobre minhas memórias de
leitura registrei, entre outras, a seguinte:
“Lembro que nesta época li muitos livros de Malba
Tahan e, mais tarde, toda obra de Machado de Assis. Apaixonei-me por Manuel
Bandeira e por Cecília Meireles, com quem tinha, unilateralmente, lógico, uma
relação de muita proximidade. O aniversário de Cecília (7 de novembro) era dois
dias antes do meu e ela morreu exatamente no dia 9 de novembro quando eu estava
completando 15 anos. Para mim, era como se o mistério transcendente do signo de
Escorpião nos unisse. Ainda hoje carrego esse sentimento de intimidade com a
alma de Cecília Meireles.”
E é assim até hoje: minha alma sempre encontra
abrigo na poética de Cecília Meireles.
Poderia transcrever aqui muitos dos seus poemas,
mas escolhi um que indaga sobre os pequenos mistérios da vida.
EPIGRAMA
Nº 9
O
vento voa,
a
noite toda se atordoa,
a
folha cai.
Haverá
mesmo algum pensamento
sobre
essa noite? sobre esse vento?
sobre
essa folha que se vai?
leitura registrei, entre outras, a seguinte:
“Lembro que nesta época li muitos livros de Malba
Tahan e, mais tarde, toda obra de Machado de Assis. Apaixonei-me por Manuel
Bandeira e por Cecília Meireles, com quem tinha, unilateralmente, lógico, uma
relação de muita proximidade. O aniversário de Cecília (7 de novembro) era dois
dias antes do meu e ela morreu exatamente no dia 9 de novembro quando eu estava
completando 15 anos. Para mim, era como se o mistério transcendente do signo de
Escorpião nos unisse. Ainda hoje carrego esse sentimento de intimidade com a
alma de Cecília Meireles.”
E é assim até hoje: minha alma sempre encontra
abrigo na poética de Cecília Meireles.
Poderia transcrever aqui muitos dos seus poemas,
mas escolhi um que indaga sobre os pequenos mistérios da vida.
EPIGRAMA
Nº 9
O
vento voa,
a
noite toda se atordoa,
a
folha cai.
Haverá
mesmo algum pensamento
sobre
essa noite? sobre esse vento?
sobre
essa folha que se vai?
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