por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A oposição tucana desfila no carro alegórico da presidenta Dilma - José do Vale Pinheiro Feitosa

Se tem uma coisa no tratamento técnico da gestão do Estado em termos de crítica esta se refere à eficiência da própria técnica. Que benefícios as medidas técnicas conseguem para o maior número de pessoas possíveis? A Presidente Dilma Roussef, desde que é ministra tem se caracterizado pelo aspecto técnico de fazer mais com o mesmo.

Por exemplo, agora mesmo, quem não sabe que todo investimento depende de uma estrutura para fazer acontecer algo. Estruturas pequenas ou corrompidas (viciadas) desperdiçam meios e recursos. O Governo Federal tem estrutura suficiente para fazer frente a um desenvolvimento que diminua desigualdades entre pessoas e regiões? Não até pela Constituição isso cabe muito aos municípios e aos Estados.

Fora a sacanagem que desviam recursos das finalidades, as ONGs são extremamente necessárias, pois multiplicam quadros técnicos e meios pelo interior do país. Uma coisa é o uso pervertido das mesmas e outra é ampliar a rede de agentes que possam dar eficiência aos recursos coletivos (do Estado) em termos da capilaridade de municípios e localidades.

O título acima é uma ironia com a oposição, iniciaria brincando com as frases dos governadores do PSDB num recente encontro com a presidenta. O governador Geraldo Alckmin: "Grande presidente que trabalha muito pelos paulistas, por todos os Estados e pelo Brasil". Beto Richa: "relação parceira, republicana e extremamente respeitosa para com o nosso povo tão sofrido." Teotônio Vilela Filho: "Alagoas está com saudades da senhora". Anastasia: "Não chegaríamos a este momento, se não houvesse a boa vontade, trabalho coletivo e parceiro".

A ironia seria: foi autorizado aos governadores contratarem novos empréstimos. O de São Paulo em mais R$ 7 bilhões, o de Minas em mais R$ 3 bilhões, o do Paraná em mais R$ 1,192 bilhões e o de Alagoas em R$ 666,00 milhões. O que não é ironia é a política que o país emprega desde o início da crise: ao invés de retrair os gastos, estimular a produção. Só nestes estados serão injetados quase doze bilhões de reais em sua economia.

Como somos um país, dinheiro aplicado aqui repercute lá e o de lá aqui. O programa do governo federal é ampliar em todos os estados algo em torno de R$ 21 bilhões. Agora junte a lógica completa: recursos distribuídos e não concentrados, capilaridade da injeção de novos recursos e boa gestão financeira para as finalidades que se propõem é a fórmula da eficiência buscada.

A Presidenta pode errar nesta política, mas que tem uma lógica isso lá tem. E por falar nisso o governador Eduardo Campos de Pernambuco está tomando a imagem de um grande CEO da gestão estatal brasileira. Assim como um grande executivo: estratégico, precisão no diagnóstico, nas decisões e nas mensurações dos resultados.

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