por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BRINCANDO COM AS LETRAS- Colaboração de Stela Siebra


ALFABETO
José Paulo Paes


O A é uma escada
bem aberta, pela qual
se sobe ou se desce.

As duas barrigas
do B nos ajudam
a escrever “Balofo”.

O C é uma foice
sem cabo, mas corta. Aliás
não “corte” sem c.

Embora princípio
da palavra “Dedo”, o D
parece uma unha.

Tem jeito de garfo
a letra E, assim no fim
da palavra “Fome”.

O F deve ir
a um dentista, corrigir
os dentes de cima.

O G engoliu
a própria língua. Por isso,
é a letra de “Gago”.

O H, uma cama
de lado, mas sem nenhum
dorminHoco em cima.

Na orquestra das letras,
o I de tão fino, é flauta
ou então flautim.

Nessa mesma orquestra,
o J, um trombone, jorra
música também.

O L é a única
perna do saci peraLta:
eLe puLa que puLa.

No M, o caMelo
tem suas duas corcovas
já no próprio nome.

N, uma porteira
de fazeNda, separando
a casa do pasto.

O O, uma bOca
que, num espanto redondo,
diz apenas: Ó!

O P é a perna
de pau que o pirata tira
na hora de dormir.

O Q era um O
que virou gato: aí está,
de costas, com rabo.

O R: um peru,
Peito estufado, a passear
Pelo galinheiro.

O S, a serpente
Sinuosa, ou a minhoca
no chão, eStorcendo-Se.

No alto do Telhado,
o T é uma antena de
TV que se vê.

O U, um buraco
na calçada, que atravesso
num único puLo.

Asa de gaivota,
o V. Lá estão elas, vejam
VVVVV.

X, duas espadas
que se cruzam, na semi-
final do alfabeto.

O Z, um relâmpago
corta, zás! O céu aZul
antes do trovão.

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