por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Albertinho Fortuna - Por Norma Hauer




Ele nasceu em Portugal em 28 de outubro de 1922, mas com seis meses veio com sua família de mudança para o Brasil, indo residir em Niterói, onde viveu toda sua vida. Seu nome ALBERTINHO FORTUNA.

Como desde menino gostava de cantar, foi levado , com 7 anos, à Rádio Mayrink Veiga, onde César Ladeira o denominou:"o Garoto que vale ouro".

Pode-se dizer que foi com essa idade que se iniciou profissionalmente, visto que se apresentou outras vezes na então PRA-9, fazendo, posteriormente, parte do Programa Infantil, da Rádio Guanabara, dirigido por Cristóvão de Alencar, onde também se apresentava Lourdinha Bittencourt. Daquele programa, os que se tornaram adultos e continuaram no ramo foram exatamente Albertinho e Lourdinha.

Fez parte do grande "cast" da Rádio Nacional, onde, com Paulo Tapajós e Nuno Roland, formou o Trio Melodia que se apresentava no programa "Um Milhão de Melodias",
.
Não foi daqueles que mais se destacaram naquela Rádio, que por possuir o maior "cast" dentre as rádios da América do Sul, não podia dar o mesmo destaque a todos seus artistas.
Ainda assim, como componente do Trio Melodia sua participação na PRE-8 teve grande repercussão.
Foi Albertinho quem gravou a "Marcha dos Gafanhotos", de Frazão e Roberto Martins,
e Frazão, que representou seu maior sucesso carnavalesco.

Já na fase dos LPs gravou versões de tangos famosos em "Tangos de Ontem e de Hoje" e "Tangos Inesquecíveis" , marcando sua carreira também como cantor desse ritmo, não ficando atrás de alguns cantores argentinos.

Albertinho Fortuna faleceu em 31 de dezembro de 1997, em Niterói.

MARCHA DOS GAFANHOTOS
Autores Roberto Martins e Erastóones Frazão

Gafanhoto deu na minha roça,
Comeu,comeu, toda minha plantação.
Xô, gafanhoto, xô, xô ,
Deixa um pé de agrião pro meu pulmão
Gafanhoto, isso não se faz.
Deixa minha roça em paz.

Minha verdura,
Gafanhoto comeu.
A rapadura,
Gafanhoto comeu.
Não há mais nabo,
Que diabo!
Não há couve,
O que que houve?
Gafanhoto comeu

Norma

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