por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 14 de agosto de 2011

HITCHCOCK - por Norma Hauer


Seu nome era Alfred Joseph, nascido em 13 de agosto de 1899. Que importa esse nome, se era conhecido como HITCHCOCK ? Ele foi um GÊNIO. Depois que "descobri" HITCHCOCK no filme "Spelbound", que aqui recebeu o nome de "Quando Fala o Coração", com dois maravilhosos artistas (Gregory Peck e Ingrid Bergman) não deixei de acompanhar sua carreira e querer conhecer o que fizera antes. Sua música, de tão emocionante, nos deixa "arrepiados".
Nascido na Inglaterra, é natural que tivesse começado sua carreira lá. De seus filmes ingleses, não me canso de rever "A Dama Oculta" (primeiro filme com Michael Redgrave exibido aqui). Possuo, ainda, em vídeo"Os 39 Degraus" e "Estalagem Maldita", de sua fase inglesa.
Nos Estados Unidos, seu primeiro grande filme foi "Rebecca", que fez enorme sucesso lá e cá, tendo recebido indicação para o "Oscar" de melhor filme de 1940.
"Quando Fala o Coração"conta a história de uma psiquiatra que se apaixona por seu cliente (o que é considerado anti-ético) mas foi sua luta que o salvou, ajudado pela interpretação de uns traçados de Salvador Dali.
Depois...depois acompanhei sua carreira vendo seus filmes "Festim Diabólico";"Pacto Sinistro";Janela Indiscreta";"O Homem Errado";"Disque M para Matar";"Cortina Rasgada";"Topázio";"Um Corpo Que Cai";"O Homem que Sabia Demais"(este teve uma primeira versão inglesa, sendo que a americana, com James Stewart e Doris Day foi superior). Com toda a intriga e pesadelo, que sua personagem passa, Doris Day interpreta MARAVILHOSAMENTE "Que Será, Sera´?".

Não dá para pensar em Hitchcock sem ter vontade de rever um de seus filmes e é o que vou fazer agora, revendo "Interlúdio", com Ingrid Bergman e Cary Grant, em que há uma parte filmada aqui no Rio,com os bondes circulando na Cinelândia, quando de fato ali era uma "Cinelândia", com seus cinemas famosos onde assisti a vários filmes de Hitchcock e dos grandes diretores de sua época.
Sou obrigada a confessar que não gostei de dois de seus filmes, por sinal bastante famosos:"Os Pássaros" e "Psicose".
O filme "Psicose" foi realizado em preto e branco porque Hithcocok não quis que a cor do sangue (obviamente vermelha) que escorrega pelo chão do banheiro onde sua personagem é assassinada "chocasse" o espectador. Tão famoso foi esse filme que anos depois surgiram Psicose 2 e 3, mas que já não tinham a "mão" do gênio.
"Os Pássaros", colorido, mostra cenas muito cruéis. Entendo o suspense de Hitchcock , como emocionante, mas não como violento. E são cenas muito violentas que aparecem em "Os Pássaros", envolvendo crianças. Hoje a violência está banalizada, mas em 1963 (ano de "Os Pássaros") não era assim.
Inúmeros outros filmes ele produziu, mas quis deixar aqui assinalados os mais importantes e que tive ocasião de assistir e admirar (alguns várias vezes) primeiro no cinema e agora em vídeo.
Seu último filme foi realizado em 1976 e recebeu o nome ,em português, de "Trama Diabólica".
HITCHCOCK faleceu em 29 de abril de 1980, ano em que completaria 81 anos


Norma

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