Mestre Aldenir completou 77 anos de idade no dia 20 de agosto. Com mais de meio século brincando de reisado, é considerado por estudiosos como Rosemberg Cariri e Antônio de Nóbrega como uma das personalidade mais autênticas do folclore nacional.
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Mestre Aldenir
Ninguém pode confundir
É o Mestre da Cultura
Que nasceu no Cariri
Desde menino
No tempo da lamparina
Trabalhava no engenho
Calejando as suas mãos
Quis o destino
Que o reisado o encontrasse
Pra daí nascer o enlace
Do folclore e o coração
Mestre Aldenir
Ninguém pode confundir
É o Mestre da Cultura
Que nasceu no Cariri
Quem o conhece
Sabe bem da sua glória
No Crato fez sua história
Espalhou muita emoção
Agora vive
Consagrado e bem amado
Respeitado e admirado
Sendo a própria tradição
Mestre Aldenir
Ninguém pode confundir
É o Mestre da Cultura
Que nasceu no Cariri
Sua amizade
Para mim é um tesouro
Vale mais que todo ouro
Ninguém pode nem medir
Quando ele brinca
De espada sai faísca
É assim que ele arrisca
Sua vida sem sentir
Mestre Aldenir
Ninguém pode confundir
É o Mestre da Cultura
Que nasceu no Cariri
A companheira
Que tanto o admira
É a musa que o inspira
Se chama Mestra Isabé
Ela é a prova
Do amor que vence tudo
Seu espelho é o escudo
Firme e forte de mulher
Mestre Aldenir
Ninguém pode confundir
É o Mestre da Cultura
Que nasceu no Cariri
Eu me dispeço
Desejando que ele viva
Juntinho da sua diva
Muitos anos bem feliz
É que prossiga
Ensinando humildemente
A alegria pra essa gente
Como ele sempre quiz
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