por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 27 de agosto de 2011

A CASA CAÍDA



      
           
CASA CAÍDA

Um sorriso é meia vida
por pior que seja a sorte
com a dor, a angústia, a morte,
enfim, a casa caída.

Um sorriso é meia vida
quando o amor se vai embora,
quando a madrugada chora
a triste casa caída.

Um sorriso é meia vida
por pior que seja o pranto
e se acaba até o canto
diante da casa caída.

Um sorriso é meia vida,
talvez seja a vida inteira
mesmo quando a gente queira
chorar a casa caída.


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A Graça Pereira, do blog Zambeziana, lá de Portugal, promoveu um concurso de poesia com o tema ou mote, eu o entendi como mote, "Um sorriso é meia vida". Havia um outro concurso com o tema / mote "casa caída". Juntei os dois motes, como se fosse matar dois coelhos numa só cajadada, e fiz o poemeto acima. Resultado, já expirara o prazo do 2º concurso; e o meu poema, com a limitação temática que lhe impus ficou bem pior do que poderia ficar. Mas os jurados da Graça foram complacentes e premiaram meu poema. Valeu a brincadeira, com prêmio e tudo. 

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A foto é do blog Zambeziana - vale a pena conhecer.


Um comentário:

socorro moreira disse...

Teus poemas são presentes!