CANTO SEM BRILHO
Canto esse meu canto bandido,
com sorriso escondido,
disfarçado, distraído,
flor que morre ao nascer.
Canto mas nem sei se tanto canto
Tem o brilho do encanto
Que persigo e, no entanto,
Me faz rir do meu sofrer.
Canto pra esse amor de desencanto
esquecido em algum canto
sem raiz, sem formosura,
sem motivo pra cantar.
Hoje sei, perdi o brilho,
Trem saído do seu trilho,
Sem poder olhar pra trás.
Hoje sei, que por enquanto
Busco um lume pro meu canto
Que me sirva de acalanto
Que me embale e por amor
Eu não sofra nunca mais.
Um comentário:
Benvindo sempre, Braz!
Grande abraço!
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