Síndrome domingueira
Parece que a cidade perdeu
uma semana de vida ,
e tem preguiça , no recomeço.
Até na cozinha
as panelas vadiam.
Hoje estou sem quereres
Sem afazeres
Andei nas ruas enluaradas
silenciosamente azuis
Procurei não pensar
Apenas usei o olhar
que perambula no silêncio.
Perco o caminho do coração
Invento um caminho de paz
Sinto o vento
e desacelero os passos...
Minha casa é bem ali
Eu tenho a chave.
3 comentários:
Socorro,
Percebo que você além da chave da casa tem a chave da paz. E sua casa
é bem pertinho do amor, em frente a vida.
Beijos: Lidu.
que poema lindo!!!
senti cada passo, cada olhar no azul da lua...
e o conforto de ter a chave de casa, que é bem ali...
a dor nos ensina a ser
feliz!
Nico, que saudades !
Abraços
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