por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIRCINHA BATISTA- Por Norma Hauer


Foi no dia 7 de abril de 1922 que nasceu, em São Paulo, Dirce Grandino de Oliveira, que ficou conhecida como DIRCINHA BATISTA, por ser filha de um humorista e ventríluquo, de nome Batista Júnior. Assim, já aos 6 anos, estreou em São Paulo como cantora e aos 8 gravou seu primeiro disco, que não “emplacou”.
Vindo com a família para o Rio de Janeiro, aos 13 anos fez parte do ´programa que Francisco Alves tinha na Rádio Cajuti e com essa idade estreou no cinema, no filme “Alô, Alô Carnaval”, vestida de pirata, cantando a marchinha de João de Barro (o Braguina) “Pirata”.
Seu primeiro grande sucesso em disco, deu-se com “Piriquitinho Verde”, de Nássara e Sá Roriz, no carnaval de 1938. Não tinha, ainda, 16 anos.
“ Meu piriquitinho verde
Tira a sorte, por favor.
Eu quero resolver esse caso de amor
Pois se eu não caso, nesse caso eu vou morrer...”
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A partir daí, obteve vários sucessos, tanto no carnaval como “no meio do ano” como “Meu Trolionho”, de Ari Barroso; “Mamãe, eu vi um Touro”, do humorista Jorge Murad e Oswaldo Santiago; “Tirolesa”, de também de Oswaldo Santiago, grande sucesso no carnaval de 1940; “Se Eu Tivesse um Milhão”; “Eu Quero é Sambar”; Máscara da Face”, da dupla Klecius Caldas e Armando Cavalcanti; “ Nunca “ de Lupicínio Rodrigues e inúmeros outros.
Em cinema, tomou parte nos filmes “Bombonzinho”; “ Futebol em Família”; “Entra na Farra” (este com o pai, Batista Júinior e o cantor Carlos Galhardo) ; “Banana da Terra”; “Abacaxi Azul”; “Metido a Bacana”; “Entrei de Gaiato” e vários outros, num total de 16 filmes.

Em 1947 foi eleita “Rainha do Rádio”, em concurso que era promovido anualmente pela “Revista do Rádio”.

Também fez peças teatrais e atuou nas Rádios Tupi, Clube e Nacional, bem como na TV Tupi, já na década de 60.

Nos anos 70, já com a “bossa nova” e outros ritmos dominando nosso meio musical, afastou-se , teve depressão e, com sua irmã Linda Batista, também em estado depressivo, foi amparada pelo cantor José Ricardo, que acabou falecendo antes dela.

Dircinha Batista faleceu em 18 de junho de 1999, aos 77 anos.

Dez anos depois (em 1999) realizou-se um espetáculo teatral, da autoria de Sandra Werneck, de nome "SOMOS IRMÃS", com asa atrizes Nicete Bruno e Suely Franco, mostrando a carreira de Dircinha e Linda, do apogeu a seu fim melancólico.

O espetáculo excursionou por vários estados, sempre com sucesso. E relembrou a vida de duas cantoras que enriqueceram o cancioneiro de nossa terra.

Norma

P.S.Dircinha faleceu em 1999 e o espetáculo em homenagem às irmãs Batista deu-se 10 anos após o falecimento de Linda Batista, ocorrido em 17 de abril de 1988 .

Na época do espetáculo Dircinha ainda estava viva.

Minha confusão foi devido a que o espetáculo foi sobre a vida das duas irmãs, mas só Linda havia falecido.

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