por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 3 de abril de 2011

CLAUDIONOR CRUZ- Por Norma Hauer


Este também nasceu em um primeiro de abril, só que do ano de 1914, em Paraibuna (SP), recebendo o nome de Claudionor José da Cruz, ou simplesmente CLAUDIONOR CRUZ, compositor e instrumentista,
Começou a aprender música desde pequeno, ao lado de seus irmãos, também músicos.
Iniciou carreira profissional tocando cavaquinho, em vários conjuntos, até formar o Claudionor Cruz e seu Regional
. De 1932 a 1969, atuou nas rádios Tupi, Nacional, Globo e Mundial, e na TV-Rio e TV Educativa, no Rio de Janeiro RJ.
Em 1935, sua primeira composição, "Tocador de Violão" (com Pedro Caetano), foi gravada na Odeon por Augusto Calheiros.
Durante as décadas de 1940 e 1950, seu regional foi o grande rival do conjunto de Benedito Lacerda, com o qual revezava nas gravações e nas rádios.
Um músico de renome, Abel Ferreira pertenceu a seu conjunto.
Foi parceiro de Pedro Caetano e Ataulfo Alves em dezenas de músicas, entre as quais podemos citar "Caprichos do Destino" (com Pedro Caetano), gravada por Orlando Silva em 1938; “Engomadinho”( com Pedro Caetano) gravação de Araci de Almeida;" Eu brinco" (ainda com Pedro Caetano), gravada por Francisco Alves para o Carnaval de 1944;”Sei que é covardia” (com Ataulfo Alves) ou “Disse Me Disse” (com Pedro Caetano) ambas gravadas por Carlos Galhardo.
Compôs também ao lado de André Filho, Wilson Batista, Dunga ... além de fazer gravações e shows com Orlando Silva, Francisco Alves, Dircinha Batista, Linda Batista, Ângela Maria, Araci de Almeida, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Deo e João Petra de Barros.
Desde a fundação de seu Regional,esteve à frente do mesmo; só o abandonando quando a música estrangeira invadiu nossas rádios.
Com mais de 400 gravações, foi homenageado em agosto de 1995 no espetáculo “Um poema na terra”, no Espaço BNDES, Rio de Janeiro.
Esteve em atividade até quase o fim de sua vida, vindo a falecer em 21 de junho de 1995, aos 81 anos.

Norma

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