por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 26 de março de 2011

Por Lupeu Lacerda




Meu amor e meu ódio se
encontram nos corredores
sempre mal iluminados da
minha cabeça posta a venda.
Tratam-se como velhos amigos,
depois,
como inimigos juramentados.
Marcam, a depender do dia,
uma cerveja no final da tarde ou
um duelo ao por do sol baiano.

por lupeu lacerda

2 comentários:

Liduina Belchior disse...

Lupeu,

Espirituoso poema. Parabéns.

Abraços: Liduina.

Mara Thiers disse...

Amor e ódio. Sentimentos viventes e obedientes. Dê a mão a um, e o outro adormece.
Excelente! Adorei!
Parabéns!