"CORPOS DE PAPEL"
A intuição é um raio
E a poesia um trovão
Que anuncia o ensaio
De um poema em ação
As vezes a rima está
No sentimento que há
Na centelha da paixão
Por isso ninguém explica
A hora em que o verso nasce
A teoria não se aplica
No momento do impasse
Não escrevo por vaidade
E sim por necessidade
De revelar o disfarce
Quando a rima está oculta
Nas entrelinhas do verso
O mistério então avulta
Deixando o leitor disperso
Trazendo a tona os ensejos
Dos diferentes desejos
Dos seres do Universo:
As
teorias
só
são
plausíveis
quando
passam
pelo
crivo
da
prática Ulsses Germano
Crato, 25/02/2011
2 comentários:
Inspiradíssimo!
Poema que educa.
Tira-me das nuvens , e planta meus pés no chão.
Claro que é um convite à meditação , alem do deleite de curtir o interessante.
Grande artista, vc arrasou!
Abraços.
Ulisses,
Você se monstrando em seus versos
Bravo!!!
Abraços
Aloísio
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