por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 18 de março de 2021

O "JOGO PESADO"... DO VATICANO - José Nilton Mariano Saraiva

 “JOGO PESADO”... DO VATICANO - José Nilton Mariano Saraiva

Quem conhece um pouco da história da Igreja Católica Apostólica Romana sabe, perfeitamente, que por trás dos indevassáveis muros do Vaticano e ao longo dos seus incontáveis corredores e porões, entre abraços de tamanduá, tapinhas nas costas e falsos sorrisos, existe uma espécie de briga de foice em quarto escuro, na oportunidade em que se tem de escolher um novo Papa; conchavos, corrupção, falsidade, traição, oferecimento de vantagens, tráfico de influência, concessões e o escambau são a essência dos encontros cardinalícios quando da escolha do sucessor de Pedro.

Assim, quando a “fumaça branca” emerge da cafonérrima chaminé do Vaticano, anunciando ao mundo a escolha do novo Papa, o jogo jogado até ali terá sido pesado e desleal, e nem sempre o resultado do conclave é do agrado de todos.

Quem não lembra do alegre cardeal italiano Luciane, que após entronizado e rebatizado como João Paulo I, em pouco mais de um mês no exercício da função foi encontrado morto em seus aposentos, suspeito de ter sido envenenado por discordar do “modus operandi” vigente ???

Assim, no Vaticano nada difere das diversas arenas políticas espalhadas pelo mundo, quando da eleição de mandatários nos mais diversos países. É o tal “componente político”, que na cúpula da Igreja Católica também se faz presente, sim.

Por essa razão, aquele que consegue “chegar lá”, trata de segurar o bastão por cima de pau e pedra (se possível até o instante em que “bate as botas”), nem que para tanto tenha que enfrentar constrangimentos mil (conforme nos mostrou o carismático polonês João Paulo II, que, acometido de todo tipo de doença - Parkinson, demência, dificuldade motora, etc), não largou o osso de forma alguma. Foi duro na queda.

Surpresa, sim, houve, quando, quase chegando aos 80 anos, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, radical ex-integrante da juventude nazista e ultraconservador, conseguiu sucedê-lo, após acirrado conclave; afinal, havia a expectativa de uma nova era para a Igreja, uma nova postura ante os desafios do mundo moderno.

No entanto, pós eleição, Ratzinger (agora Bento XVI) manteve sua postura de distanciamento ao que acontecia no seu entorno, já que os ultrapassados e envelhecidos dogmas da Igreja Católica jamais foram ameaçados; assim, celibato, divórcio, aborto, contraceptivos, punição de padres pedófilos, alinhamento político do clero com causas sociais e políticas do terceiro mundo, enfim, desafios típicos do contemporâneo mundo foram deixados de lado.

Para surpresa de todos, eis que, apenas oito anos após sentar-se no trono papal, cansado, abatido e sob uma pressão insuportável, Bento XVI anunciou que iria “se mandar” (renunciar ao trono de Pedro), deixando seu rebanho na orfandade (e de um pai vivo).

E aí, a revelação “bombástica”: na cúpula da Igreja Católica, anunciou ele, vige, sim,... "a hipocrisia religiosa, o comportamento dos que querem aparentar, as atitudes que buscam os aplausos e a aprovação" (ipsis litteris).

Portanto, se nada fez de produtivo durante sua gestão de 08 anos à frente da Igreja Católica Apostólica Romana, o alemão de certa forma se redimiu ao anunciar aos seus pares, de viva voz, aquilo que todo mundo já desconfiava: no Vaticano, cerne do cristianismo, impera a discórdia, o jogo sujo, a luta (fratricida e desonesta) pelo poder. Enfim, o “componente político”.





quarta-feira, 17 de março de 2021

"BIOGRAFIAS" - José Nilton Mariano Saraiva

 “BIOGRAFIAS” – José Nilton Mariano Saraiva

Embora poucos tenham se dado conta, na República Federativa do Brasil existe um “cantinho” onde seu povo, por conta própria, decidiu adotar o “regime monárquico”. E, gulosos que são, para fazer inveja a quem de direito, os integrantes desse “cantinho” acharam por bem que teríamos não um, mas “dois reis”, independentemente de alguém aprovar ou não; assim, temos o “rei” Roberto Carlos (cantor romântico) e o “rei” Pele (no futebol).

Sobre o “rei” Pele, já foram escritas milhares e milhares de páginas, realçando, sempre, sua performance “nos gramados” do mundo inteiro e os encontros sociais com seus “iguais” (reis de tudo que é canto). Hoje, o questionamento é sobre a retidão do seu “caráter”, porquanto  teria deixado de reconhecer uma filha legítima, porque gerada fora do casamento.

No tocante ao rei Roberto Carlos, embora de vida discreta, sabe-se que já  casou uma “ruma” de vezes, gerou um prole considerável, mas, outro dia foi manchete na mídia nacional em razão de ter ameaçado processar um jornalista que decidira lhe fazer uma homenagem, escrevendo sua biografia, sem consultá-lo.

Portanto, a “reflexão”, seria: biografias devem ou não ser autorizadas ?

O bafafá a respeito nos remete a uma entrevista concedida pelo jornalista Lira Neto, depois que colocou no mercado, em 2009, a volumosa (e cara) biografia que produziu enfocando o padre Cícero Romão Batista (são centenas e centenas de páginas).

Pois bem, após narrar o conceito “objetivo” da Igreja Católica a respeito (tanto que na prática redundou na expulsão do sacerdote das suas hostes), bem como as “subjetividades” dos fanáticos adeptos (tanto que sem nenhuma comprovação dos pretensos milagres), aquele jornalista foi instado a pronunciar-se se acreditava realmente na ocorrência do tal “milagre da hóstia”.

Depois de tergiversar, gaguejar, tossir e pigarrear, Lira Neto diplomaticamente “tirou o braço da seringa”, ao afirmar que àquela época, lá (em Juazeiro do Norte) houvera acontecido ALGUMA COISA”, mas que não poderia precisar o “quê”.  Ou seja, até o biógrafo levanta dúvidas a respeito da veracidade da informação que acabara de divulgar.

Sem dúvida, uma ducha de água fria nos adeptos de Cícero Romão Batista, que aguardavam um depoimento incisivo e contundente de sua parte, confirmando a sua convicção a respeito (afinal, não manifestada).

Assim , o “houvera acontecido alguma coisa”, do biógrafo Lira Neto, deixa a porta entreaberta para que livremente trafeguem versões outras e mais consistentes, inclusive e principalmente a da própria Igreja Católica, segundo a qual o tal “milagre da hóstia” não passou de uma grotesca farsa e desbragado charlatanismo, tanto que seu arquiteto-idealizador (o próprio Cícero Romão Batista) foi sumariamente desautorizado, excomungado e expulso da instituição.

Particularmente, entendemos que ancorados no generoso e amplo sentido embutido no conceito “liberdade de expressão”, ninguém tem o direito de sair por aí devassando a vida de outrem, sem prévia autorização (do próprio, se vivo, ou de pessoas autorizadas, pós morte), já que objetivando puramente fins mercantis.

domingo, 14 de março de 2021

O "GARANHÃO HOLANDÊS" - José Nilton Mariano Saraiva

Visualmente, ele não tem nada de especial ou que chame a atenção da mulherada: barriga tipo tanquinho, óculos fundo de garrafa e um tanto quanto desengonçado devido à altura, o holandês Ed Houben de repente virou celebridade, tornou-se um verdadeiro pop star, atração por onde anda, em razão da nova e interessante profissão que adotou: potencial “reprodutor humano” (tanto que apareceu no “Fantástico”, da Globo).

Sem cobrar nada, mas unicamente imbuído em “prestar favor”, ele vem ajudando mulheres de todo o mundo a engravidar, naquilo que ele considera “um dever moral”. A condição é uma só: que a “operacionalização” se dê através do método tradicional, ou seja, via prática do “ato sexual”.

Magnânimo, para Ed não há nenhum tipo preferencial de mulher: pode ser alta ou baixa, negra ou branca, gorda ou magra, rica ou pobre, olhos verdes ou castanhos, cabelo liso ou pixaim e por aí vai (ele "traça" todas, sem qualquer preconceito).

E a “coisa” parece que “pegou” de vez e de uma forma tal, porquanto o distinto garante que já engravidou mulheres na Holanda, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Inglaterra, Itália, Israel, França, Áustria, Canadá e Vietnã (de tais encontros, assegura que já vieram ao mundo mais de 100 filhos).
Pois bem, a fama do distinto é tanta que meses atrás Ed “pintou no pedaço” (Brasil) a fim de atender pedidos de mais de 100 (cem) mulheres no eixo São Paulo-Brasília-Rio de Janeiro (e a próxima parada, já agendada, será na longínqua China, onde já foi requisitado por dezenas de mulheres).

Todo gabola e picado pela mosca azul, o cosmopolita "GARANHÃO HOLANDÊS" garante que a qualidade e a quantidade dos seus espermatozoides são acima do normal, mas que... “essa rotina é muito estressante, já que eu perco um tempão nisso” (será que tá “abusando da fruta"???).

E atenção para o detalhe: o único custo para as mulheres que têm interesse em “encomendar” um rebento robusto e saudável é fornecer-lhe passagem (ida e volta) e estadia em hotéis cinco estrelas. Só isso, nada mais.

E aí, será que Ed Houben deixou algum fruto por aqui ??? As mulheres cearenses ficaram satisfeitas ???

quarta-feira, 10 de março de 2021

"MOVIDOS PELO ÓDIO" - José Nilton Mariano Saraiva

Os que conhecem um pouco da história da humanidade certamente hão de lembrar que o “holocausto nazista” teve como mola propulsora e determinante o “ódio visceral” que Adolf Hitler devotava aos judeus de todo o mundo, porquanto, segundo ele, uma raça inferior, a ser exterminada definitivamente da face da Terra, independentemente de ser adulto ou criança, homem ou mulher, preto ou branco e por aí vai (assim, em poucos meses seis milhões deles serviram de cobaia e padeceram de experimentos horrorosos nas mãos dos carrascos nazistas, sem dó nem piedade, antes de serem encaminhados às câmaras de gás).


Guardadas as devidas proporções, mas com DNA idêntico (o “ódio visceral”) no Brasil dos dias atuais o mesmo tratamento foi adotado pelos integrantes da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula da Silva e família; assim, todo tipo de atrocidades e desvios ilegais foram contra ele perpetrados, visando eliminá-lo de vez da vida pública (aqui, uma tortura “não física”, mas a seletiva e igualmente eficiente: a “tortura psíquica”).


Pra começar, o estupro ou roubo da própria identidade do ex-presidente, já que, de forma sarcástica e pejorativa, a ele se referiam apenas e tão somente como o “9” (ou “nine”, em inglês) em razão de ter apenas 9 dedos nas duas mãos (face ter perdido 1 deles num acidente de trabalho, como todos sabemos, quando ainda metalúrgico).


Exemplo: em mais uma tentativa de agradar ao chefe (Deltan Dallagnol) a procuradora Laura Tessler houvera redigido mais uma peça acusatória contra Lula da Silva e, quando advertida da absoluta falta de materialidade da mesma, força e barra, insiste e persiste, porque… VAI SER DIVERTIDO DETONAR UM POUQUINHO MAIS A IMAGEM DO 9”.


De outra parte, é sabido que, indistintamente, todos os presos em regime fechado têm o direito, previsto em lei, de acompanhar o enterro de familiares próximos (pai, mãe, filho, irmão e por aí vai).


Pois bem, quando do enterro do irmão mais velho, Vavá, Lula da Silva, que houvera sido preso a mando de Sérgio Moro (mesmo sem nenhuma prova) solicitou a competente autorização para comparecer ao enterro.


Então, a Polícia Federal emite um parecer afirmando que seria temerário liberá-lo, porquanto poderia ser sequestrado pela militância. Ao que um dos procuradores da Lava Jato (Januário Paludo, o decano) irônico e sarcástico, debocha: “O SAFADO SÓ QUER MESMO PASSEAR”.


Essas e outras revelações desumanas e asquerosas constam de diálogos no Telegram, e deixam claro que Moro, Dallagnol e demais procuradorizinhos raivosos, tal qual Adolf Hitler, agiam, sim… “MOVIDOS PELO ÓDIO” (em relação ao ex-presidente e familiares).




domingo, 7 de março de 2021

VAMOS MORRER BOVINAMENTE ??? - José Nilton Mariano Saraiva

 VAMOS MORRER BOVINAMENTE ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Tivéssemos um dirigente com um mínimo de sensibilidade, discernimento, responsabilidade e respeito ao povo, quando o coronavírus começou a fazer o “estrago” que fez na China e na Europa, teríamos adotado medidas preventivas para recepcioná-lo quando aqui aportasse.

O que se viu, no entanto, foi o psicopata que está Presidente da República tentar fazer gracinha com coisa séria, ao rotulá-lo de uma “gripezinha” ou um “resfriadinho”, incapaz de atingir o Brasil (porquanto, asseverou, o brasileiro “toma banho até em água de esgoto e não adoece”).

Deu no que deu e, hoje, no entender de renomados cientistas de todo o mundo, o nosso país se acha na iminência de tornar-se o “celeiro” do vírus mortal e, pois, passível de ser isolado do resto do mundo, tornar-se um pária internacional (como, aliás, reverberou jubilosamente, dias atrás, o analfabeto que está Ministro das Relações Exteriores).

E bem que poderia ser diferente. Afinal, lá nos primórdios, quando o vírus mostrou seu transnacional apetite mortífero, o governo federal recebeu pelo menos 03 ofertas do Instituto Butantan, no tocante à vacina a ser usada para enfrentá-lo.

A primeira, em julho/2020, previa a possibilidade de entrega de 60.000.000 (sessenta milhões) de doses, ainda no último trimestre do ano passado; não houve interesse e, assim, pelo menos 30.000.000 (trinta milhões) de brasileiros deixaram de ser imunizados (com duas doses).

Uma segunda oferta foi feita no mês de agosto/2020, de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de doses ainda naquele ano, e os 15.000.000 (quinze milhões) de doses restantes no primeiro trimestre de 2021; de novo, outra vez, novamente, não houve interesse (porque a vacina era “chinesa”).

Na terceira oferta, em novembro/2020, o Burantan aumentou o quantitativo para 100.000.000 (cem milhões) de doses; de novo, não houve retorno (mas, segundo declarou o medíocre e neófito general Ministro da Saúde, não havia necessidade de “tanta aflição”, porquanto não era o governo que tinha que ir atrás de vacinas, mas, sim, as farmacêuticas é que tinham a obrigação de vir oferecê-las).

Há que se destacar, ainda, que desde setembro do ano passado, já em pleno auge da pandemia, a farmacêutica Pfizer ofereceu ao governo brasileiro nada menos que 70.000.000 (setenta milhões) de doses da vacina contra o coronavírus. Mais à frente, aumentou tal quantitativo para 100.000.000 (cem milhões) de doses. A proposta também não foi aceita, nem houve justificativa para tal crime.

Hoje, quando o Brasil lidera o ranking dos atingidos pelo coronavírus, com absurdas 2.000 mortes diárias (com tendência de atingir 3.000 já, já) estamos a mendigar às farmacêuticas do mundo todo por um resto de vacina que exista (é que, como o governo brasileiro não se manifestou na época devida, outros

países tomaram o seu lugar na fila).

O resultado de tal descaso é que estamos praticamente com 270.000 mortes (e com tendência de, no ritmo galopante que vivenciamos, chegarmos dentro de pouco tempo aos 300.000 óbitos); de outra parte, o número de infectados já passou dos 10.000.000.

É evidente que o principal responsável por tal descalabro, pela omissão criminosa praticada, tem nome e endereço: Jair Messias Bolsonaro, Palácio do Planalto, Brasília-DF.

Por essa razão, é incompreensível que não tenha ainda surgido um movimento sério, de caráter nacional, objetivando interditar ou afastar esse psicopata incompetente da Presidência da República, pelo via judicial ou através das ruas (afinal, temos um autentico genocídio em execução).

Ou vamos esperar a morte chegar, bovinamente ??? Que povo mais frouxo e acomodado é esse, PQP ???

A propósito, aos que não lembram, “psicopata” é aquele ser... “possuidor de ‘sintomas de transtorno de personalidade antissocial’, que expressa insensibilidade em relação a outras pessoas, busca sempre o conflito, é extremamente egocêntrico e nunca demonstra sentir culpa, arrependimento ou remorso”.

terça-feira, 2 de março de 2021

"RIXA" ENTRE GENERAIS - José Nilton Mariano Saraiva

 

Nos primórdios/meados de 2018 (aí pelo mês de abril), já padecendo de grave enfermidade degenerativa (tanto que fazendo uso de cadeira de rodas), o general Eduardo Villas Boas, à época Comandante do Exército Brasileiro, teve influência decisiva para que o Brasil chegasse à situação calamitosa atual, ao abertamente desafiar o Supremo Tribunal Federal (via articulação golpista), fazendo-o recusar um habeas corpus que poderia ter impedido a prisão do ex-presidente Lula da Silva (assim, o ex-presidente viu-se inviabilizado de voltar à Presidência da República, já que favorito absoluto nas pesquisas).

E não foi nem preciso usar sequer uma simplória baladeira como arma. Cirúrgico, o instrumento usado para tal fim foram duas postagens na Internet, e enviadas à Rede Globo minutos antes de mais uma edição do Jornal Nacional, de forma que pudessem ser divulgadas para todo o Brasil em horário nobre e naquela mesma noite, onde declarava:

a) “nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais”; e

b) “asseguro à nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem, de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões”.

A consequência foi a ascensão do Bózo e sua gangue ao poder, logo após.

Pois bem. Recentemente, durante o lançamento de um livro laudatório à sua pessoa, questionado sobre, o general Villas Boas declarou que aquele procedimento teria sido uma “decisão conjunta do alto comando do exército”, visando impedir a qualquer custo que o Supremo Tribunal Federal concedesse o tal habeas corpus (que poderia beneficiar o ex-presidente).

Eis que, um dos generais integrantes do “alto comando” do Exército à época (e que “está” ministro do atual desgoverno) tira o braço da seringa ao vir a público afirmar corajosamente não ser verdade o que dissera o general Villas Boas, porquanto não tomara parte daquela decisão (ou sequer fora ouvido) sobre.

Ou seja, um dos dois generais, independentemente da hierarquia funcional de momento, faltou com a verdade ou mentiu desavergonhadamente.

Fato é que, depois de eleito e numa cerimônia pública para a qual o general Villas Boas foi um dos convidados de honra (mesmo em cadeira de rodas), em seu pronunciamento o agora presidente, dirigindo-se diretamente a ele, afirmou de forma peremptória e incisiva ter sido o general um dos principais responsáveis por ele ter conseguido chegar ali (se eleger presidente) e que... “aquela conversa que tivemos levarei para o túmulo” (o que teriam conversado ???).

Logo após, mesmo inválido (com dificuldade de locomover-se), em estado vegetativo-terminal e, consequentemente, improdutivo para qualquer atividade, o general Villas Boas foi aquinhoado com uma dessas “suculentas” e prestigiadas assessorias (“aspone”, vulgo assessor pra porra nenhuma) junto à Presidência da República, sem nenhuma obrigação de sequer chegar nas proximidades do Palácio do Planalto (sede do governo) em dias de pagamento (a grana é religiosamente creditada em conta).

Só que “guloso”, o general ainda conseguiu com que uma das filhas fosse nomeada e inclusa numa das folhas de pagamento do governo federal.

No mais, como um diz que foi uma “decisão conjunta do alto comando do exército” e o outro retruca que sequer foi convidado a opinar (sobre o comunicado enviado à Globo), quem merece ficar com a pecha ou alcunha de mentiroso: o “general-chefe” ou o “general-subordinado” ???

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

"PASSAPORTE PARA ROUBAR" - José Nilton Mariano Saraiva

 “PASSAPORTE PARA ROUBAR” – José Nilton Mariano Saraiva

Circunscrita, de princípio, às nossas fronteiras (e à covarde e bovina passividade do nosso povo), de repente a “coisa” assumiu ares cosmopolitas, porquanto destaque em horário nobre nos principais jornais televisivos mundo afora, em razão, principalmente, de ter como principal protagonista um dos “filhos-numerais” (Flávio Bolsonaro, o primogênito) do atual Presidente da República, (Jair Bolsonaro) contando com a inestimável e inescrupulosa ajuda de um miliciano de alta periculosidade (Fabrício Queiroz) que, de simples motorista do dito-cujo (como ficou conhecido no começo), passou a ser decantado como um “expert”, verdadeiro “mago” em termos de finanças.

Aos fatos.

À época, eleito Deputado Estadual (pelo Rio de Janeiro) e já tendo absorvido in totum todos os “nobres ensinamentos” professados pelo pai (então Deputado Federal e integrante do baixo clero da Câmara), o filhão querido montou, dentro do seu gabinete parlamentar (com a inestimável ajuda do “motorista” Fabrício Queiroz, recomendado pelo pai), o esquema conhecido por “rachadinha”.

Aos leigos, a tal “rachadinha” nada mais é que o “recolhimento compulsório” ao final de cada mês (e quem não topar que peça pra sair), de um avantajado percentual do salário de cada um dos funcionários do gabinete, em favor do “chefe” (aquele lance de “dá com uma mão e tomar com a outra” ou mesmo uma espécie de “dízimo”, tão comum entre os evangélicos, tal qual o patrão o é).

Fato é que tal “fábrica” de gerar dinheiro (sem fazer força) permitiu que o filho-numeral seja hoje detentor de um patrimônio absolutamente incompatível com a sua remuneração (são lojas em shopping, apartamentos, uma montanha de dinheiro vivo, imóveis e por aí vai).Lavagem de dinheiro, na mais completa acepção do termo.

O resto da história todo mundo sabe: denunciaram, primeiro, o motorista Fabrício Queiroz, que passou meses escondido na casa do próprio advogado (Wassef) do pai-Presidente e, quando encontrado (por mero descuido), deram um jeito e fazê-lo curtir uma prisão-domiciliar tranquila, de onde continua dando ordens.

Já o “filhão-numeral” (hoje Senador da República), denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, contratou uma banca advocatícia de peso (tá gastando parte do que roubou) de sorte que, através de recursos e mais recursos, a “coisa” foi indo, foi indo, até chegar à Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

Que achou por bem “anular a quebra do sigilo bancário e fiscal” do dito-cujo, sob a pífia argumentação da existência de “problemas de  fundamentação na decisão judicial anterior” e de que ”não há indícios de que o parlamentar tenha cometido os crimes de lavagem de dinheiro e de falsidade ideológica” (eles sempre arranjam um “brecha” quando se trata de “cliente” com bala na agulha).

Os votos favoráveis a Flávio Bolsonaro partiram dos ministros João Otávio Noronha, Reinaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Parcionik, que divergiram do relator, ministro Félix Fischer.

Alfim, se vigorar e prevalecer tal decisão, os marginais detentores do vil metal (e são muitos) já sabem como obter o seu “passaporte para roubar” e, mais que isso, chancelado pelas excelências togadas dos nossos tribunais superiores.

É só seguir, pari passu, o itinerário feito pelo filhão-numeral-bandido.

 

 

domingo, 14 de fevereiro de 2021

MILITARES: UMA "SANGRIA" DE RESPEITO - José Nilton Mariano Saraiva

 MILITARES: UMA “SANGRIA” DE RESPEITO - José Nilton Mariano Saraiva

Como é do conhecimento de metade do mundo e da outra banda, no Brasil a contribuição compulsória de um trabalhador civil para a Previdência Social (o INSS), visando uma sofrida “aposentadoria integral” após 35 anos de labuta diária, é de 11,0% (onze por cento) em cima do salário bruto, quer chova ou faça sol. Se, por algum ou outro motivo, o servidor optar ou for obrigado a “pendurar as chuteiras” proporcionalmente aos 30 anos de serviço, o prejuízo será substancial.

Já o militar (nos dias atuais), contribui com 7,5% de sua remuneração e, como, em tese, ele não se aposenta, tal desconto serve para custear o pagamento da pensão para a família.

É que as regras para as Forças Armadas, justificadas pelas peculiaridades da profissão, são diferentes das aplicadas aos servidores civis e aos empregados do setor privado. Elas permitem que o militar passe à inatividade mais cedo que os demais trabalhadores, na maioria dos casos com no máximo 50 anos de idade, o que gera um custo elevado para os cofres públicos, bem maior que o das “aposentadorias convencionais” (homem aos 65 anos e mulher aos 60 anos).

A propósito, na atualidade o Brasil tem 5.438 generais, sendo 5.290 aposentados e 148 na ativa. Todos aumentados, após a assunção do Bozo, de R$ 22mil para R$ 30 mil/mês (é só fazer a conta e ver o tamanho do rombo).

Uma particularidade merecedora de atenção é a que se refere à pensão das “filhas solteiras” dos militares (se casar perde a “boquinha”, embora não seja proibido “se juntar”). No Exército, especificamente, remanescem ao período 2009 a 2011 os últimos números sobre o quanto a União gastou com o pagamento de pensões a “filhas solteiras” de militares: mais de R$ 4 bilhões/ano foram pagos para 90.900 mulheres, segundo apurou o “Estado”, à época.

Com relação aos dados atuais, são guardados a sete chaves e não existe mortal no mundo que tenha conhecimento sobre ( não se sabe o porquê de tanto segredo). O que se sabe é que tal benefício às “filhas solteiras” representava àquela época 16,0% de todo o montante gasto com a previdência dos militares.

Há que se ressaltar, entretanto, que a concessão de pensão às “filhas solteiras” de militares mortos foi extinta no ano 2000 para novos servidores, embora ainda deva ser paga pelos próximos 40 anos, porquanto os militares que já integravam as Forças Armadas passaram a ter a opção de pagar um adicional de 1,5% na contribuição previdenciária a fim de manter o privilégio.

Os estados com mais pensionistas nessa situação são o Distrito Federal (127.748), o Rio de Janeiro (56.957), Minas Gerais (14.473), Pernambuco (13.791) e São Paulo (12.541). 
De outra parte, dados do Tesouro Nacional (de 2018) mostram que os 384.000 militares, inativos e pensionistas, representam apenas 1,16% do total de aposentados do país, mas são responsáveis por 15,4% (R$ 43,8 bilhões) do déficit da Previdência Social.

Por essa razão, os militares já são hoje o grupo com o maior déficit por beneficiário”, tanto que, recentemente, a União precisou bancar, com recursos de todos nós contribuintes, R$ 121,2 mil para cada aposentado ou pensionista das Forças Armadas.

O valor é quase o dobro do que o governo precisa cobrir por pessoa no regime dos servidores e mais de 17 vezes o tamanho do déficit per capita no INSS, que engloba trabalhadores da iniciativa privada (no regime próprio dos servidores federais, o déficit individual é calculado em R$ 71,6 mil, enquanto no INSS esse valor é bem menor, de R$ 6,9 mil).

O rombo individual dos militares é maior porque, ao contrário dos servidores públicos federais e dos trabalhadores da iniciativa privada, O MILITAR NUNCA CONTRIBUIU PARA A SUA APOSENTADORIA, pois tal benefício inexiste no “Direito castrense” (ou legislação das Forças Armadas). Ele sempre contribuiu apenas para a pensão militar, destinada a seus beneficiários, Assim, mesmo quando o militar passa à inatividade remunerada (por tempo de serviço ou decorrente de incapacidade física) continua contribuindo para a pensão militar, antigo montepio militar, criado a mais de um século pelo Decreto nº 695/1890.

Tal anomalia só veio a ser corrigida bem à frente, quando o Congresso Nacional aprovou lei alterando a regra e instituindo uma alíquota geral para militares ativos e inativos.

Para coroar, a “cereja no bolo”: o custo atual dos 5.290 “generais de pijama” é de aproximados R$ 1,7 bilhão/ano (evidentemente que não contando com a “remuneração extra” dos que arranjaram vaga no governo do colega bucéfalo, a fim de “complementar o soldo”).

E aí, só nos cabe perguntar: em troca de tal imoralidade, nós, pobres mortais comuns, recebemos o quê, dos ditos-cujos ???



domingo, 7 de fevereiro de 2021

"C'EST LA VIE" (é a vida) - José Nilton Mariano Saraiva

"C'EST LA VIE" (é a vida)


Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes” (Jesus, ao dirigir-se a Pedro, segundo relato bíblico). 

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Meses atrás, o país foi literalmente sacudido e houve um reboliço danado no prolixo meio jurídico brasileiro, quando, dentre as inúmeras “ilegalidades/barbaridades” constantes das 10 propostas sugeridas por Sérgio Moro e sua perigosa quadrilha curitibana visando um suposto combate à corrupção, se destacava aquela aberração que propunha... “sejam admitidas, no processo, AS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS, desde que tenham sido obtidas de boa-fé”. Algo de causar arrepios no mais gélido dos alemães (mestres e praticantes do suprassumo do “Direito”), ou mesmo de fazer qualquer cego enxergar, vapt-vupt.

Afinal, a adoção de tal “jeitinho brasileiro” seria a “prova provada” de que não podemos confiar em tudo que está escrito, nem mesmo que esteja escrito na nossa Constituição Federal, apesar de blindado pela condição de “cláusula pétrea” (vide artigo 5o, inc. LVI da CF, in verbis: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”).

A reflexão é só pra mostrar que, certamente, Sérgio Moro e seus comparsas da perigosa quadrilha curitibana, integrantes da tal Operação Lava Jato, jamais imaginariam que, tal qual lá na antiguidade, quando Pedro traiu Jesus espetacularmente (“antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”) também aqui ele e seus comparsas meliantes passariam pelo mesmo dissabor (negar o que propunham, lá atrás, sistematicamente, como solução definitiva).

Para tanto, bastou que fossem divulgadas as conversas imorais, sarcásticas, desumanas e pernósticas, entre aquele juiz e os integrantes da sua quadrilha, ao referirem-se especificamente à trama visando acusar, condenar, prender e inviabilizar às eleições um certo senhor (pejorativamente alcunhado por eles de “09 dedos”) o ex-presidente Lula da Silva, como foi feito, mesmo sem nenhuma “prova provada” sobre.

Como as conversas (gravadas por um bandido, mas de “boa-fé”, já que pra desbaratar uma perigosa gangue) até aqui divulgadas são muito “cabeludas” (e vem muito mais por aí) e se enquadram perfeitamente naquilo que Sérgio Moro e comparsas propunham com as 10 medidas contra a corrupção (“sejam admitidas, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos, desde que tenham sido obtidas de boa-fé”) eis que pateticamente apelam por clemência junto ao Supremo Tribunal Federal, peticionando seja aquela cláusula pétrea da nossa Carta Maior obedecida (“são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”).

A “batata quente” está nas mãos dos integrantes do Supremo Tribunal Federal, porquanto comprovadamente participaram do “golpe” que redundou no impeachment da ex-Presidenta Dilma Rousseff, ao chancelarem todas as aberrações e transgressões constitucionais oriundas de Curitiba e subscritas por Sérgio Moro e sua gangue.

É a grande oportunidade para que “Suas Excelências” togadas se redimam ante a nação de todas as excrescências praticadas até aqui.

Afinal, “C'est La Vie”.






sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

"TIRAR O ESTADO DO POVO BRASILEIRO" - José Nilton Mariano Saraiva

 Apadrinhado por um dos filhos numerais (Eduardo "Bananinha" Bolsonaro) do atual ocupante do Palácio do Planalto, Paulo Guedes é aquele ultrapassado economistazinho de quinta categoria que, em condições normais, jamais participaria de um governo sério, por absoluta incompetência gerencial e técnica. 

Mas, como estamos tendo a infelicidade de ver o país comandado por um bucéfalo anacrônico, Paulo Guedes não só integra o staff governamental, como também é quem realmente manda no Brasil, na atualidade (em qualquer área ele tem que ser consultado pelas vaquinhas de presépio - demais ministros - e não se furta de opinar e influir decisivamente). 

Inimigo público e de primeira hora do funcionalismo público, não perde a oportunidade de detratá-los, humilhá-los e responsabilizá-los pelo redundante fracasso da sua ultrapassada política econômica, como vimos durante a recente reunião ministerial de abril do ano passado, quando, literalmente aos gritos, ao referir-se ao Banco do Brasil e seus funcionários, cravou que... "temos que vender logo essa porra". 

Egresso do mercado financeiro (onde se fez junto à sua corriola), não perde a oportunidade de a eles beneficiar, como o fez dias atrás ao repassar ao Banco BGT Pontual (onde foi sócio) a carteira de "créditos de difícil recuperação" de um banco estatal, por irrisórios 10% (dez por cento) do seu valor de face  (de 03 bilhões de reais por 300 milhões de reais). 

 

De discurso neoliberal, prega a privatização radical, a entrega dos recursos e patrimônio nacionais a especuladores nacionais e estrangeiros, conforme se constatou nesses dias, quando declarou sem nenhum constrangimento que a orientação do seu superior hierárquico (Presidente da República) é "desmantelar", porquanto... "o peso do estado é muito grande e a orientação do presidente desde o início é desonerar, reduzir, simplificar, TIRAR O ESTADO DO POVO BRASILEIRO (na verdade, é ele que pensa assim).  

Enquanto isso, para os “miseráveis” e desempregados que estavam a sobreviver (sabe-se lá como), com os R$ 600,00 do tal auxilio emergencial, uma notícia em dose dupla e não muito agradável: na perspectiva de o Congresso votar pela continuação do próprio, o contingente de “famintos” será reduzido pela metade (a outra metade que se foda), assim como também o valor será podado também pela metade (de R$ 600,00 para R$ 300,00). 

Afinal, há que prevalecer aquela velha máxima:  “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas de dinamite, preferencialmente acionadas à distância”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

"VACINA POUCA... MEU BRAÇO PRIMEIRO" - José Nilton Mariano Saraiva

 

Em múltiplas oportunidades, manifestamos neste mesmo espaço que o ingresso e o exercício da atividade “político parlamentar”, no Brasil, transformaram-se num rentável meio de vida, ou numa ímpar oportunidade de “se fazer” (ficar rico)em muito pouco tempo, multipartidariamente e em dimensão nacional (há as exceções, claro).

Adstringindo-se à nossa aldeia, um exemplo emblemático de tal situação deu-se nas eleições recém-findas na cidade do Crato-Ce, quando perto de trezentos (300) candidatos (grande parte de desempregados) concorreram a uma das 19 vagas para o legislativo municipal (vereador).

A reflexão é para abordar um fato imoral, inescrupuloso e merecedor de cadeia, por parte de alguns desses “atores políticos”, não especificamente na cidade do Crato, mas sim, em algumas outras urbs desse nosso imenso Brasil.

Pois bem, no momento em que a humanidade atravessa um período dos mais difíceis e delicados em função da pandemia do coronavírus (que não respeita raça, credo, sexo, cor ou nacionalidade), e como o governo do Brasil desde o início a negou peremptoriamente, porquanto não passaria de uma simples “gripezinha” ou um “resfriadinho”, chegamos enfim à hora da verdade.

E a hora da verdade pegou o Brasil negacionista com as calças na mão: sem vacina, sem matéria prima para manufaturar e sequer sem ter tido o cuidado de se prevenir, via encomenda aos grandes produtores mundiais (lá atrás, a multinacional Pfizer bem que tentou nos repassar 70 milhões de doses, que foram solenemente desprezadas pelo governo negacionista) a essa altura, com mais de 1.000 mortes diárias e o quadro dantesco vivenciado em Manaus, estamos quase que a “mendigar” por vacinas.

Como, para imunizar toda população, vamos precisar de mais de 400 milhões de doses, a distribuição dos 12 milhões de doses em estoque naturalmente tem que ser feita homeopaticamente, em conta-gotas, levando em consideração a densidade populacional de cada estado.

E aí surge o nosso personagem principal: os “pseudos políticos”, aqueles que entraram na politica para dela se beneficiar, para se fazer, para de algum forma traficar influência em benefício seu e da família.

Partidários desde a mais remota antiguidade do asqueroso lema “VACINA POUCA...MEU BRAÇO PRIMEIRO”, alguns eleitos prefeitos de paupérrimas cidades interioranas se apressaram a cortar a fila para - num ato de bravura indômita, de destemor ante o desconhecido, de coragem presencial - se “arriscarem” em tomar a temível “vacina chinesa”, desde o princípio não recomendada pelo idiota que está Presidente da República (assim como a da Rússia).

O “pífio” argumento assacado foi o de que, com aquele “ato heroico”, estariam a estimular seus munícipes a seguirem seu exemplo, sem medo ou temor algum (naturalmente que, no “escurinho” da sala do posto de saúde algumas doses foram devidamente reservadas para a “família imperial” se imunizar, a posteriori).

Conclusão ??? Não uns merdas, comandados por um bucéfalo (indivíduo ignorante, rude e/ou pouco inteligente).