O “jeitão” carrancudo e a retórica afiada, versando preferencialmente sobre ética, moral e seriedade na política (qualquer semelhança com o modus operandi do “mito” Rui Barbosa será mera coincidência, ou a lição foi bem assimilada ???), de certa forma moldaram a imagem do “ínclito” (???) senador goiano Demóstenes Torres (Democratas-GO) como um paladino da justiça, defensor dos descamisados e ícone da moralidade (além do que, sua excelência trazia no currículo a condição de ex-promotor de justiça e ex-secretário de segurança do seu Estado natal - Goiás).
Mas, como não existe crime perfeito (lembremo-nos que as falcatruas e desmandos do Rui só vieram a público recentemente), eis que o distinto vacila e a Polícia Federal (ainda lá em 2009) o flagra em mais de trezentos telefonemas (em apenas sete meses) com o criminoso Carlinhos Cachoeira, com o qual mantinha estreita amizade (e o mais incrível nisso tudo é que, a posteriori, ao ser questionado sobre de que tratavam, o “Doutor” Demóstenes, irônico e zombador, limitou-se a “zonar” com a cara de todos nós, ao dizer-se “conselheiro sentimental” do amigo).
No entanto, como não há coisa melhor que um dia atrás do outro (com uma noite no meio), eis que aconteceu o bendito “vazamento” para a imprensa e por extensão ao público (quem o terá feito ???) do teor dos tais telefonemas (autorizados pela Justiça), expondo a “face oculta” do ilustre Senador da República: descobriu-se, por exemplo, que ele tinha recebido de presente um telefone importado exclusivo (Nextel, linha direta, habilitado nos EE.UU.) para “contatos imediatos” com o “chefe”; que fora agraciado pelo próprio, quando do casamento, com um fogão e uma geladeira de luxo, também trazidos dos EE.UU.; que solicitara e conseguira uma “ajudazinha” de módicos R$ 3.000,00 para pagar um táxi-aéreo e principalmente, que cientificava, minuciosamente, ao “bicheiro-contraventor”, do teor de informações privilegiadas sobre ações dos três poderes federais: executivo, legislativo e judiciário.
Mais grave ainda: segundo a insuspeita revista Carta Capital, o senador teria direito a 30% da arrecadação total do esquema de jogos clandestinos comandados por Carlinhos Cachoeira (no estado de Goiás), que, em seis anos, teria movimentado míseros, irrisórios e desprezíveis (???) R$ 170 milhões.
E só assim, depois de pressionado e soterrado por esse verdadeiro terremoto de graves denúncias, oriundas das tais interceptações telefônicas e disponibilizadas ao público, foi que o Procurador Geral da República se viu literalmente “obrigado” a desengavetar o processo (de 2009) e acionar o Supremo Tribunal Federal para as providências cabíveis, enquanto que o Senado Federal deverá submetê-lo ao seu “Conselho de Ética”, objetivando uma possível cassação do mandato (neste momento, até os companheiros de partido, à frente o também mafioso José Agripino Maia, já ensaiam uma debandada geral).
Você, aí do outro lado da telinha, acredita mesmo que resultará alguma coisa, ou prevalecerá o velho e arcaico corporativismo (no Supremo e no Senado) ???
Mas... e a “grana” recebida, será devidamente reembolsada ???
Ou será que somente a desmoralização pública será suficiente pra penalizar essa corja de malfeitores, travestidos de “representantes do povo” ???
por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quinta-feira, 29 de março de 2012
Convite Missa
Caros Amigos,
A Missa de Sétimo Dia de D. Ninette acontecerá na próxima Sexta-Feira - Dia 30 - na Igrejinha de N. S. de Fátima , no Pimenta , às 17 H. A Família agradece antecipadamente a presença de todos que puderem comparecer .
Dia - 30 de Março ( Sexta )
Hora - 17 : 00 H
Local - Igreja N. S. de Fátima ( Pimenta )
Alô, alô, aniversariante do dia!
Adivinhe o nome da pessoa, e deixe um abraço!
O meu está dado com desejos de felicidades.
"Rabecas Sertanejas", crônica de Ana Miranda para O POVO (14.5)
Andava por aqui, fazendo serviços de eletricidade, o senhor Xavier, e entre uma conversa e outra ele acabou me contando que era rabequeiro. Homem magro, de cabelos brancos, olhos fundos e descorados, meio quixotesco, mostrava uma disposição e leveza para a vida que pareciam vir da música, ou, quem sabe, o espírito musical tenha sido inspirado por uma natural alegria. É um milagre do isolamento sertanejo que ainda existam rabequeiros. Em Portugal, não há mais, e as rabecas vieram de lá, com os primeiros colonos nas caravelas, tangendo seus sofrimentos sobre as ondas do oceano. Mas, aqui, rabequeiros estão por todo lado, como um secreto tesouro da história de nossa música e de um passado sentimental. Vi, num maravilhoso livro de Gilmar de Carvalho, Rabecas do Ceará, um levantamento feito há poucos anos em nossos sertões, perto de cem desses instrumentistas, e cada um deles cita um bocado de outros. Lindas fotos, comoventes depoimentos. As falas de cada rabequista são transportadoras de um mundo de muita dignidade e rudeza, que respeita uma moral de origem, e a compostura, mostrando-se num palavreado meigo e ancestral: zuadinha, entonce, fui eu que instruciei um martelo agalopado de oito linhas... Chiquim pegue o violim pra eu descansar meus dedos! Chico Ferreira, feitor de violino, O bichim tem que ser toadista mesmo, Tá aqui a rabeca é sua, você tem cuidado, porque isso aqui ensina tudo, o que é bom e o que não presta.
As histórias da vida desses rabequistas se parecem, quase todos são lavradores, quase todos eram meninos quando começaram a tocar, quase todos aprenderam sozinhos, ao ouvirem outro rabequeiro e sentirem o chamado da vocação. Uma latinha de pólva, um braço de madeira... "Só porque eu vi os outros por ali e eu aprendi a afinar a rabeca e ela ali ensina a gente, né". Eles fazem o próprio instrumento. Conseguem com outro músico o molde, escolhem a madeira a seu gosto e critério, uns preferem raiz de juazeiro, outros, umburana de espinho, ou inharé, e compensado para o texto, pescoço de pau-d-arco, rabequinha de buriti, raiz de pau de timbaúba, cedro de lei talhado com uma faca velha, ou rabecas de folha de flandres, de bambu... Montam, colam, pregam, pintam, acabam, botam as quatro cordas, fazem o arco, estendem a crina, untam com breu. As histórias que eles contam da primeira rabeca são de cortar o coração, "O violino que recebi foi este. Que ele me prometeu, e depois da morte, o menino veio deixar". Ou o pai que descobriu o filho tocando escondido no mato e o surrou com chicote. Mas, um dia, depois de muita vontade e sonhos, apoiam o arrabil no peito e vão aprender o mais difícil, que é a afinação, em quintas, sol ré lá mi. Cada rabeca tem um jeito, um material, e um som. Todas são únicas. São difíceis de tocar, pois não há travejamento para marcar o lugar da nota. "As notas invisíveis quem faz é a cabeça da gente". Aprendem sem be-a-bá, "Com pouca hora tava encontrando o toque". Depois, vão conhecer quebra de tom. Saem a tocar o xote, a valsa, mazurca, o choro mole, baião, samba, as musgas do Gonzaga... "Na hora eu tocava um quinado, hum, eu fazia a rabeca falar". Uns compõem músicas, "Eu tiro uma música até duma música dum passarinho". Tocavam nas latadas, nos reisados, em casamentos ou leilões, nas brincadeiras, em Casimiro coco... Romances de apartação, lendas, versos satíricos... Eram muito requisitados, mas pagos na maior parte com uns goles de cana. "Naquele tempo, era promessa e o tocador tocava a noite inteira, até o sol nascer... Nove jornadas..." Um dia chegou a sanfona, a grande sanfona de Gonzaga, respeitáveis oito baixos, de som amplo e sem o plangente escorrido das cordas tensas. Muitos desses rabequeiros largaram o instrumento, não têm mais onde tocar, outros só tocam nos templos protestantes. ``Aí foi caindo, caindo, caindo, pronto. Ninguém quis mais." "Ninguém mais sabe nem se o tocador é bom."
Nunca tive a oportunidade de ouvir a rabeca de seu Xavier, mas escutei outros rabequistas, e adoro o som rude, quase arranhado, o toque rascante, sentido e tristonho, que carrega uma melancolia moura, assim como os sons medievais que faziam os dançarinos saltarem, ou os sentimentos das poesias seguidas pelos menestréis. Um som lunar, um violino ancestral e desobediente, que prefere as pancadas do braço, o ritmo, o som rasgado, e se reinventa na criação constante da sensibilidade sertaneja. As lágrimas dos descendentes do antigo rabab carregam o orgulho de uma sabedoria distinta.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Frases marcantes de Millôr Fernandes- Colaboração de Zélia Moreira
"Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira pra matar.”
“O cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima.”
“O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é.”
“Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
“Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.”
“O otimista não sabe o que o espera.”
“Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.”
“Nunca ninguém perdeu dinheiro apostando na desonestidade.”
“Brasil, condenado à esperança.”
“Brasil; um filme pornô com trilha de Bossa Nova.”
“Todo homem nasce original e morre plágio.”
“O dedo do destino não deixa impressão digital.”
“Sabemos que VOCÊ, aí de cima, não tem mais como evitar o nascimento e a morte. Mas não pode, pelo menos, melhorar um pouco o intervalo?”
" Quando os eruditos descobriram a língua, ela já estava completamente pronta pelo povo. Os eruditos tiveram apenas que proibir o povo de falar errado".
"A infância não, a infância dura pouco. A juventude não, a juventude é passageira. A velhice sim. Quando um cara fica velho é pro resto da vida. E cada dia fica mais velho."
"Não devemos odiar com fins lucrativos. O ódio perde a sua pureza".
"Um Homem só é completo quando tem família; mulher e filhos. Desculpe: completo ou acabado?"
"Deus é realmente um ser superior. Não há nada nem parecido no Governo Federal".
"Prudência: E devemos sempre deixar bem claro que nenhum de nós, brasileiros, é contra o roubo. Somos apenas contra ser roubados".
"Feliz é o que você percebe que era, muito tempo depois".
"Aprenda de uma vez: Se você acordou de manhã é evidente que não morreu durante a noite. A felicidade começa com a constatação do óbvio".
"Nem só comer e coçar é questão de começar. Viver também".
"Os ateus têm um Deus em que nem eles acreditam".
"O melhor do sexo antes do casamento é que depois você não precisa se casar".
"Tudo na vida tem uma utilidade - se não fosse o mau cheiro quem inventaria o perfume?"
"Voto de pobreza, obviamente só pode ser feito por rico".
"Repito um velho conselho, cada vez mais válido, sobretudo pro Congresso: Quando alguém gritar “- Pega ladrão”, finge que não é com você"
As Trombadas da Semana - José do Vale Pinheiro Feitosa
O papa Bento XVI termina sua visita a Cuba reunindo-se com o octogenário Fidel Castro. Para desespero das hienas raivosas que se refestelam por causa do leão americano (as hienas comem os restos da caça leonina) houve o encontro dos velhinhos. Aliás, o Papa não derrubou o regime, até ajudou a paz interna do país e o seu processo de restruturação. Como todo processo, um dia os dogmas serão superados, os modelos modificados e novas formas de ser cubano surgirão. A ideia da geração de Fidel tem algo assemelhado ao espírito de José Marti: Cuba pra os cubanos. Se isso se mantiver no futuro a revolução terá sido vitoriosa. Isso é o mínimo, mas ter sobrevivido como um regime comunista, contra todas as formas distintas e adversárias, isso é um achado digno de atenção.
Vimos a resposta de Medvedev a Mitt Romney que disputa as primárias do partido republicano. Mitt classificou a Rússia como inimigo geopolítico número 1 dos EUA. A resposta de Medvedev teve o efeito de uma trombada sobre o ranço da direita americana (que, aliás, é internacional, até por aqui os argumentos são iguais) fazendo-lhes duas recomendações: "Primeira, quando declarar sua posição, é preciso usar a cabeça, usar a razão, sem prejudicar um candidato a presidente; além disso, olhem o relógio: estamos em 2012, não em meados da década de 1970." Mais ainda: "Com relação aos clichês ideológicos, toda vez que este ou aquele lado usa frases como 'inimigo número 1' isso sempre me alarma, isso cheira a Hollywood e a certas épocas (da Guerra Fria)".
Há muitas coisas erradas na reportagem da Globo sobre os corruptos do hospital da UFRJ. Na base e na conclusão da matéria. Mario Augusto Jakobiskink chamou a atenção para a primeira: um repórter a serviço de agentes privados não pode se passar por um agente público. Isso seria uma ação da polícia federal. Se aceitarmos a afronta legal a prática pode ser exercida por qualquer um e todos veriam os interesses privados conduzindo os interesses públicos. A conclusão básica é que o público é corrupto, que não é preciso mais dinheiro para o SUS e o melhor são planos de saúde. Este povo ainda vive a fantasia de um Brasil para poucos sem pensar na guerra civil de todos os dias.
A história do Senador Demóstenes Torres é bíblica. E quando leio a raiva moralista do velho udenismo sinto uma pena tremenda da fé cristã. O ranço moralista parece ter Cristo em bandeiras de pano bem à mostra enquanto mataram a ideia em seus corações. Cristo acusava duas coisas principais: o poder de Roma na pessoa de César e o poder corrupto do judaísmo nas pessoas dos escribas e fariseus. Por isso quando imaginam Cristo como um símbolo etéreo estes enganadores negam o quanto ele foi a matéria da história de seu tempo e com uma viagem política profundamente enraizada numa espiritualidade cheia das marcas deste tempo.
Não é figura de linguagem. É a agonia de um ser humano diante da humilhação pública e vergonhosa do Procurador Geral da República Roberto Gurgel em relação ao caso Demóstenes Torres. Desde 2009 ele tem a denúncia e não moveu um milímetro do assunto. Depois que o Jornal Nacional “deu-lhe a palavra”, ele saiu com o “rabo entre as pernas” feito um cão enxotado a fazer o que não tinha feito até então. Sinceramente eu gostaria de pertencer a uma espécie de ser vivo mais digna de estar no mundo.
ADEMILDE FONSECA - Por Norma Hauer
MAIS UMA QUE PARTIU
A RAINHA DO CHORINHO
Ela nasceu e partiu num mês de março.
Ademilde Fonseca nasceu no dia 4 de março de 1921, no interior do Rio Grande do Norte; quando tinha 4 anos sua família mudou-se para Natal, onde residiu, casou-se e veio para o Rio de Janeiro em 1941. Já no ano seguinte (1942) se apresentou no programa Papel Carbono, de Renato Murce.
No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda interpretou, durante uma festa, o choro "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu, com letra de Eurico Barreiros.
Até então, choros, de um modo geral, não tinham letras; eram apenas musicados.
Benedito gostou tanto de sua interpretação que tomou a iniciativa de levá-la aos estúdios da gravadora Columbia, na época dirigida pelo compositor João de Barro (Braguinha).
Em agosto desse mesmo ano gravou seu primeiro disco, um 78 rotações tendo na face A o chorinho “Tico-Tico no Fubá” e na B o samba “Voltei p’ro Morro”, de Vicente Paiva, antes gravado por Carmen Miranda.
Gravou também, o samba “Racionamento”, de Humberto Teixeira e Caio Lemos. Esse samba se relacionava com o racionamento de gasolina, açúcar, carne.. que o país viveu no tempo da guerra.
A partir daí, passou a ser conhecida como a “Rainha do Chorinho” . O mais interessante é que ela cantava muito rápido , fato que outras tentaram imitar, mas não conseguiram. Era incrível como tinha facilidade de cantar rapidamente, sem errar ou perder qualquer palavra.
Em 1943 foi contratada pela Rádio Tupi, atuando com o conjunto de Rogério Guimarães.
Em 1945 gravou seu maior sucesso : “O Que Vier eu Traço”, de Oswaldo Medeiros e Zé Maria. E, em ritmo de choro, a tradicional polca (ainda dos anos 10) “Rato”, de Claudio da Costa e Casimiro Rocha.
Em 1950, depois de ficar algum tempo sem gravar, gravou “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo e “Teco-Teco”, de Milton Vilela e Pereira da Costa. Ambos fizeram grande sucesso..
Em 1952, acompanhada da orquestra Tabajara fez uma temporada na França, participando, em Paris, de um espetáculo produzido por Assis Chateaubriand.
A partir de 1954 passou a fazer parte do elenco da Rádio Nacional, que era o sonho de todos os artistas da época.
Em1958 gravou um LP de nome “A La Miranda”, com músicas do repertório de Carmen, da autoria de Assis Valente, como “Uva de Caminhão”; “Recenseamento”... e em 1959, regravou “Na Baixa do Sapateiro”, de Ary Barroso.
Continuou sua carreira, até que em 1961 excursionou pela Espanha e Portugal. MPB
MAR
Em 1997 ela, com as colegas Carmélia Alves, Ellen de Lima, Nora Ney, Rosita Gonzáles e Violeta Cavalcanti, criaram um conjunto a que deram o nome de “As Éter nas Cantoras do Rádio”.
Esse conjunto participou de teatros e rádio e começou a se desfazer com as saídas de Nora Ney e Rosita Gonzáles
Depois disso, passaram a cantar separadamente. Exceção de Violeta Cavalcanti que se encontra adoentada.
Em 2010 apresentou-se no Clube Militar em um espetáculo idealizado pelo cantor Jorge Goulart.
Todos os anos cantava músicas tradicionais do carnaval, em um tablado montado em frente à Câmara dos Vereadores , na Cinelândia, que de Cinelândia não tem mais nada.
Em 2011, após completar 90 anos na véspera do carnaval, tornou a se apresentar naquele tablado .
Em junho de 2011 junho compareceu e foi ovacionada na mesma Câmara dos Vereadores, quando o radialista Osmar Frazão foi condecorado com a Medalha Pedro Ernesto por seus serviços prestados à Rádio Nacional.
Neste mês de março, no dia 5, completou 91 anos e antes, no dia 1°, em uma festa em homenagem ao aniversário da cidade do Rio de Janeiro apresentou-se na Igrja dos Capuchinhos.
Foi sua última apresentação em público
Ontem à noite, em sua residência, uma morte repentina a levou, quando ainda aparentava estar bem.
E assim, mais um grande vulto de nossa música popular partiu para a viagem sem volta, mas foi-se encontrar com inúmeros artistas que partiram antes dela.
Norma
ASELINO MOREIRA - Adelino Moreira -Por Norma Hauer
Foi no dia 28 de março de 1918 que nasceu , em Portugal, Adelino Moreira de Castro ou simplesmente ADELINO MOREIRA, compositor que se entrosou bem com nossa música, sendo autor de vários sucessos, principalmente na voz de Nelson Gonçalves.
Com apenas 1 ano, veio com sua família para o Brasil, indo residir no bairro de Campo Grande, aqui no Rio, onde viveu toda sua vida.
Em 1948, voltou a Portugal, onde gravou músicas brasileiras.
Regrtesssou ao Brasil no início dos anos 50, período em que passou a compor mais canções.
Como já dissemos acima, grande parte de sua obra foi gravada por Nelson Gonçalves, para quem compunha desde 1952, .
"Última Seresta" foi sua primeira canção gravada. E a mais famosa, “A Volta do Boêmio”, é uma resposta àquela.
Nem só de Nelson Gonçalves viveu ADELINO MOREIRA,
Foi ele quem “descobriu” a cantora Núbia Lafayete, em 1959, a quem deu dois sambas:”Devolvi” e “Solidão”.
“Devolvi” foi o maior sucesso da cantora
“ Outro cantor foi lançado por Adelino Moreira: Carlos Nobre, em 1964. Este teve, em “Negue” seu primeiro grande sucesso, embora não fosse o primeiro a gravá-lo. Quem o fez foi Carlos Augusto.
Nessa época havia rompido com Nelson Gonçalves e quem lucrou foi Carlos Nobre.
Somente em 1975 voltou a gravar com Nelson Gonçalves.
Em 1971, Teixeirinha (outro aniversariante de março) grava em seu LP: "Num Fora de Série" a música: "A Volta do Boêmio".
Em 1972, Teixeirinha grava a música: "Perdoar é Divino"; sendo esta canção da trilha sonora de dois filmes estrelados pelo cantor: "Ela Tornou-se Freira" e "Teixeirinha a 7 Provas".
Suas músicas mais regravadas são "Negue" (composta em dupla com Enzo de Almeida) e "a
A VOLTA DO BOÊMIO
Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova inscrição.
Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria; me acompanha o meu violão.
Boemia, sabendo que andei distante,
Sei que essa gente falante vai agora ironizar:
"Ele voltou! O boêmio voltou novamente.
Partiu daqui tão contente.
Por que razão quer voltar?"
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração,
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir:
"Meu amor, você pode partir, não esqueça o seu violão.
Vá rever os seus rios, seus montes, cascatas.
Vá sonhar em novas serenatas e abraçar seus amigos leais.
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria
Em saber que depois da boemia
É de mim que você gosta mais
No dia 9 de maio de 2002, encontrava-se em sua casa, como sempre em Campo Grande, quando um infarto fulminante o levou aos 84 anos.
Norma Hauer
terça-feira, 27 de março de 2012
Ao Emerson Monteiro - José do Vale Pinheiro Feitosa
Emerson Monteiro tem a natureza de um ser a decifrado. O rosto severo de um sertanejo que não se derrete ao sol e uma disciplina no trabalho acompanhada de compromissos desta mesma origem cultural. Mas o contato revela um ser suave e muito atento ao outro. Tem o espírito voltado para o coletivo, os seus textos revelam isso, suas posturas na vida, sua militância e suas posições de princípios. Nessa fase da vida, não sei bem de quando ou se não foi de sempre, tem se revelado com uma sensibilidade religiosa universal, que junta oriente e ocidente, além de uma história de lutas sociais.
A beleza do aniversário não é a contagem do tempo, é aguçar a beleza de termos gente como ele neste momento em curso. Convenhamos é uma grande companhia nesta estrada.
A "amargura" do Chico - José Nilton Mariano Saraiva
Muito já se escreveu e se comentou sobre o falecimento do “gênio” Chico Anísio, o cearense motivo de orgulho pra todos nós, seus conterrâneos; também muito já se falou sobre a sua incrível criatividade e versatilidade, capaz de nos brindar com mais de duzentos tipos, todos absolutamente convincentes e capazes de arrancar riso escancarado do mais sisudo dos mortais. Chico Anísio foi, pois, um iluminado, a quem muito devemos.
Estranhamente, no entanto, ninguém fez qualquer comentário ou se ateve às entrelinhas e detalhes da sua última entrevista para a Rede Globo, quando, já visivelmente debilitado em razão do severo tratamento a que vinha se submetendo, prestou homenagem à atual mulher e teceu comentários sobre temas variados à belíssima repórter Patrícia Poeta, do “cast” global.
Pois bem, lá pras tantas, certamente que já ciente do seu delicado estado de saúde, o “homem” se sobrepôs ao artista, o “ser humano” se impôs ao humorista, o “irreverente” cedeu lugar a um sombrio personagem e, claramente amargurado, aflorou um Chico Anísio a reclamar do desprezo a que havia sido relegado, do sumiço de “espaço” na televisão, da repentina falta de “trabalho” e de como haviam “batido” nele nos últimos tempos.
E, finalizando, para que dúvidas não pairassem e todos tomassem conhecimento, categoricamente afirmou que o responsável pela triste e vexatória situação em que se encontrava estava vivo e, certamente, assistiria àquela entrevista.
Portanto, agora, que a Rede Globo se apressa em “homenageá-lo” reprisando seus melhores momentos (nada mais justo), sobra a indagação: quem, da cúpula global, seria o responsável pela “amargura” do Chico ???
segunda-feira, 26 de março de 2012
MIGUEL GUSTAVO- por Norma Hauer
P’ra frente Brasil!
Ele nasceu em 24 de março de 1922 e recebeu um nome longo: Miguel
Gustavo Werneck de Souza Martins, mas teve uma vida curta, não
chegando a completar 50 anos. Ficou conhecido como MIGUEL
GUSTAVO.
E como Miguel Gustavo ele foi o responsável por vários “jingles” que
circularam pelo rádio e pela televisão.
Mas destacou-se com aquele que foi considerado o hino da Copa do
Mundo, quando o Brasil foi tri-campeão em 1970. Aliás, 1970 só foi ano de
júbilo para o futebol.
“90 milhões em ação,
P’ra frente Brasil
Do meu coração.
Todos juntos, vamos,
P’ra frente Brasil,
Salve a Seleção.
De repente
É aquela corrente p’ra frente,
Parece que todo o Brasil deu a mão.
Todos juntos, juntos...
P’ra frente Brsil
Salve a Seleção”
Como radialista, Miguel Gustavo iniciou sua carreira aos 19 anos, na
Rádio Vera Cruz, como discotecário,e depois apresentando o programa
“As mais belas frases”
Seu primeiro sucesso, porém, foi um samba gravado por Jorge Veiga,
ironizando os colunistas sociais em grande voga nos anos 50. Seu nome
“Café Soçaite”. Na onda desse sucesso, compôs, ainda para Jorge Veiga
gravar, os sambas “Boite Tralalá” e “O Que é o Café Soçaite”, que tiveram
menos êxito que o primeiro.
Em 1958 Elizeth Cardoso gravou o samba “E Daí, e Daí?” e nesse mesmo
ano Carequinha fez todo o povo cantar:
“Ela é fã da Emilinha,
Não sai do César de Alencar
Grita o nome do Caubi
E depois de desmaiar
Pega a Revista do Rádio
E começa a se abanar...”
Era uma alusão às chamadas “macacas de auditório” que esqueciam tudo
para tomar parte nos programas populares da Rádio Nacional.
Outra grande produção de Miguel Gustavo que “pegou” na época do Dia
do Papai foi “È Sempre o Papai”, gravado por Zezé Gonzaga, que se tornou
uma espécie de hino daquela data.
O cantor Moreira da Silva, que fez grande sucesso nos anos 30 e 40, estava meio afastado dos estúdios.
No início dos anos 60, Miguel Gustavo
”transformou-o” em uma espécie de artista do faroeste americano dando-lhe
para gravar os sambas de breque “O Último dos Moicanos”; “O Rei do
Gatilho”; “O Sequestro de Ringo” e, ainda como “gozação”, “O Rei do
Cangaço”, "O Canto do Pintor” e “Morengueira contra 007”.
Seus “jingles” famosos ele começou a compor em meados dos anos 50,
iniciando com um para as “Casas da Banha”:
“Vou Dançar o Chá-Chá=Chá,
Casas da Banha...”
Depois vieram para o Leite Glória, para o Toddy, para a Varig, para a
abertura do programa do Chacrinha, para vários outros produtos , assim
como para campanhas políticas, de Sarney (desde deputado) Juscelino e
Jango
“É Jango, é Jango
É o Jango Goulart”.
Miguel Gustavo foi casado com a também radialista Sagramour de
Scuvero, que mantinha um programa radiofônico com o nome de “O
Mundo Não Vale seu Lar”.
Sagramour e Lígia Lessa Bastos, foram as primeiras mulheres eleitas
vereadoras no Rio de Janeiro, quiçá no Brasil.
Pouco antes de falecer, Miguel Gustavo gravou um LP só com músicas
natalinas suas e de outros compositores.
Sem mesmo completar 50 anos, Miguel Gustavo faleceu em 22 de janeiro
de 1982.
Norma
ANDRÉ FILHO- por Norma Hauer
Foi no dia 21 de março de 1906 que ele nasceu, aqui no Rio de Janeiro, recebendo o nome de Antônio André de Sá Filho, mas ficou conhecido nos meios musicais, como ANDRÉ FILHO.
Em sua mocidade, estudou no Colégio Salesiano de Santa Rosa, em Niterói, onde foi colega de Almirante, o então futuro "Maior Patente do Rádio".
André Filho foi cantor, compositor, radialista, homem dos "sete instrumentos" (violão, piano, bandolim, banjo, percussão...) e autor de 'CIDADE MARAVILHOSA", o hino da Cidade do Rio de Janeiro, oficializado por decreto governamental, quando a cidade se confundia com o então novo Estado da Guanabara.
Essa música foi lançada, como marchinha, em uma festa de nome "Festa da Mocidade", em outubro de 1933
. No ano seguinte foi gravada por André Filho e Aurora Miranda para o carnaval, obtendo, no concurso que a Prefeitura lançava anualmente, a segunda colocação. Nesse mesmo ano, André Filho gravou, com Carmen Miranda, outro sucesso :"Alô, Alô", também bastante cantada no carnaval.
Naquela época, César Ladeira lia, diariamente, na Rádio Mayrink Veiga, uma crônica escrita por Genolino Amado, de nome "Cidade Maravilhosa". Discutiu-se muito para saber quem intitulou o Rio de Janeiro de "Cidade Maravilhosa": André Filho ou Genolino Amado?
Nenhum dos dois. Foi o escritor Coelho Neto.
ANDRÉ FILHO, como cantor, atuou nas Rádios Tupi, Mayrink Veiga, Philips e Guanabara.
Como compositor, gravou, com Carmen Miranda ("Bambolê"; "Quero Só Ver"; Lua Amiga; "A Lua Vem Surgindo"; "Mulato de Qualidade"...) gravou, ainda, com Aurora Miranda (“Ciganinha de meu Coração”;”Bibelô”), com Mário Reis e alguns outros...
Em 1960, fez um depoimento a Ricardo Cravo Albin, no Museu da Imagem e do Som, onde registrou para a posteridade, fatos de sua vida como cantor e compositor.
ANDRÉ FILHO compunha sozinho, quase não teve parceiros, mas um marcou sua vida com uma música de grande repercussão na época "Filosofia", gravada por Mário Reis
Quem foi esse parceiro? Nada menos que Noel Rosa.
Em 1974, exatamente no ano da morte de ANDRÉ FILHO, Chico Buarque redescobriu o samba "Filosofia", dando-lhe nova roupagem , repetindo o grande sucesso, que tivera na época de seu lançamento.
Mas muitos o julgam do próprio Chico ou apenas de Noel Rosa.
Outro que fez parceria com André Filho foi Ataulfo Alves, no samba “Quanta Tristeza”, gravado por Carlos Galhardo, que então se encontrava na Odeon.
André Filho, tendo se separado de sua esposa, passou a viver sozinho com suas lembranças e faleceu no dia 2 de julho de 1974, aos 68 anos.
Hoje, todos conhecem “Cidade Maravilhosa” mas pouquíssimos se lembram de ANDRÉ FILHO.
Norma
A Atração dos Fatos - José do Vale Pinheiro Feitosa
Uma das piadas recorrentes no folclore cearense era aquela do sujeito que tinha um apelido que odiava e se chamado perseguiria o provocador. Aí se contava que numa roda os provocadores falavam partes do apelido separadamente e o indigitado vinha como uma fera desafiando que eles juntassem as partes.
Mas não parece que algumas notícias juntam coisas? Por exemplo: esta vantagem que a gravidade está em relação aos divertimentos radicais. Aquela menina lá num parque de diversões em São Paulo, aquele rapaz nas montanhas do Chile e agora a turista baiana que caiu de um parapente aqui no Rio de Janeiro. Eu até já escrevi para meu irmão que mora em Salvador e veio ao Rio só para fazer o passeio e depois deixar-me morto de inveja e humilhado pela minha covardia de nunca ter assumido o sonho de Ícaro. Paulinho: você hoje é mais baiano do que cearense, tome cuidado com a gravidade, viu meu Rei!
O registro histórico realmente mexe com a atenção humana. Ainda hoje conhecemos pessoas aficionadas pelas primeiras e segundas guerras mundiais. Gostam de descrever as batalhas, os armamentos, as táticas e a grandes estratégias da guerra. Poucos percebemos que esta dedicação caberia perfeitamente nos dias atuais. Basta que prestemos atenção aos fatos.
A famosa bipolarização com os EUA teria terminado pela rendição da União Soviética. Pronto a guerra acabou! Que nada. Quem for acompanhar a história recente da Europa Ocidental e dos EUA verá todos os elementos da propaganda de guerra dos anos 40 do século XX, as estratégias e as táticas. Inclusive o cinismo deslavado.
Percebem-se a guerra travada, as conquistas e as resistências no Oriente Médio em torno das reservas de Petróleo. Ali EUA e Europa Ocidental disputam com a China e a Rússia o território e os povos morrem diariamente em batalhas sangrentas. Obama vai para a Coréia e destrava o cinismo falando em banir as armas atômicas do mundo. Logo o presidente da única nação a usar tal armamento e que não diminuiu uma bomba do seu arsenal ainda da guerra fria?
E Israel? Não tem argumento contra o Irã e sua bomba. O enclave judaico no mundo Árabe tem mais de trezentas ogivas nucleares. Portanto o argumento é o da guerra, não deixar o inimigo se armar e ficar à sua altura naquele mundo que se agudiza ponto a ponto, pois é o centro do petróleo. E o Afeganistão? Todo aquele ódio contra as burcas, os talibãs, sem contar a Al Qaeda, é uma falsidade de cabo a rabo. Ali se encontra o controle das ex-repúblicas soviéticas da Ásia e, claro, o território estratégico do Afeganistão para o escoamento das jazidas a norte do país. Isso sem esquecer o controle do subcontinente indiano, incluindo o Paquistão, Índia e o Irã no Oriente Médio.
Então: se as reservas de Petróleo do Pré-Sal brasileiro são o que dizem? É urgente nos prepararmos para a guerra. A indústria de armamento por aqui renascerá e as forças armadas terão investimentos à altura. O nosso protagonismo internacional ainda é fraco, mas com o argumento do Petróleo, mesmo que queira se esconder não conseguirá. A não ser que se opte por desaparecer e sair por aí virando lata de lixo.
Enfim vivemos atualmente os dois sentidos da palavra gravidade: a agudeza dos fatos e a irresistível atração para os desfechos de guerras.
Obrigado !
Faltam-me palavras para agradecer a profusão de gestos carinhosos ,recebidos recentemente, quando do encantamento da minha insubstituível D. Ninette. Em meio à dor e ao desespero da perda , essa solidariedade cai como um lenitivo para a ferida aberta e sangrante. Como um barco à deriva estou, e o consolo dos amigos é-me como um vento cálido a bafejar-me as velas , impulsionando-me para um longínquo mas possível porto seguro.
Obrigado por tudo !
domingo, 25 de março de 2012
Ainda Somos a Mesma Planta- José do Vale Pinheiro Feitosa
Justamente hoje quando se despetala
As partes antes de um todo na flor
Nos demos conta que o receptáculo,
Ainda é a flor despetalada.
Mesmo que os carpelos se frutificaram,
Os estames já soltaram todo o seu pólen,
E as sépalas desfizeram seu cálice,
Ainda somos um pedúnculo da mesma flor
Uma pétala em atração do solo
Notifica-se a identidade achada
Luzanira, Ninete, Zélia, Gisélia.
A cidade e o futuro - Por José de Arimatéa dos Santos
O ano promete devido as eleições de outubro em que serão eleitos prefeito e vereadores para mais quatro anos e por enquanto o barulho na cidade é só na surdina das reuniões políticas em que todos os partidos se tratam, por enquanto, respeitosamente. Não se ouve pretensos pré-candidatos falar de outro de partido diferente ou do partido a qual se encontra filiado. Isso significa que partidos ditos de esquerda podem está juntos com partidos de perfil conservador e que tem programa distintos. Vale somente conquistar o poder.
Isso demonstra a falta de ideologia política que infelizmente, com raríssimas exceções, as legendas políticas não têm mais. As coligações são feitas ao sabor do oportunismo e para quando estiverem no poder fazerem o loteamento de secretarias e administrar corretamente fica cada vez mais difícil. O exemplo mais recorrente se vê em Brasília em que os ministérios parecem feudos dos partidos da dita "base aliada".
Vejo que se discutem nomes e não projetos para a cidade. O município carente de desenvolvimento em que seus jovens possam vislumbrar um amanhã mais claro, de oportunidades e que a cidade se transforme num local em que o alcaide tenha a capacidade de ser o verdadeiro vetor desse desenvolvimento.
Dou risada da incompetência e falta de visão política de alguns que para ser candidato a prefeito tem que cumprir certas prerrogativas esdrúxulas que escondem o pano de fundo que na verdade a escolha desses candidatos passam somente em ter dinheiro para gastar na eleição. Isso não é bom. Vide os exemplos recorrentes.
Só espero que este ano o eleito seja um indivíduo com uma mínima visão de democracia e administre a nossa cidade de forma transparente, trabalhe para o ser humano, tenha ética e que seja aquele governante trepidante que vá para rua fiscalizar as obras e conversar com os cidadãos. Trabalhe o presente de uma forma que esteja a preparar o futuro da cidade.
Ainda Somos a Mesma Planta - José do Vale Pinheiro Feitosa
Este poema em homenagem à mãe de José Flávio, Vicente e Luciano Pinheiro Vieira se acompanha do movimento 18 da Rapsódia sobre um Tema de Paganini de Rachmaninoff. O tema de Paganini é o famoso Capricho 24 de um série de 24 Caprichos compostos pelo músico italiano. Este Capricho 24 é considerada uma das peças mais difíceis já escritas para violino solo. Por isso despertou nos compositores um verdadeiro afã de compor variações sobre o tema deste capricho. Foram mais de quarenta compositores, entre eles, além de Rachmaninoff, também Listz, Bramhs e Schumann. Sem contar inúmeros compositores populares, inclusive bandas de rock metaleira.
Em outras palavras todos são o mesmo corpo em Paganini.
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