por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Miguel Arraes- O Grande Político Brasileiro !


Miguel Arraes de Alencar (Araripe, 15 de dezembro de 1916 — Recife, 13 de agosto de 2005) foi um advogado, economista e político brasileiro.

Popularmente conhecido como Pai Arraia ou Dr. Arraes, Miguel Arraes foi uma personalidade de destaque no cenário nacional, membro e importante líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Nasceu no interior do Ceará, primogênito e único filho homem de Maria Benigna Arraes de Alencar e José Almino de Alencar e Silva, pequenos agricultores do sertão nordestino.

Foi prefeito do Recife, deputado estadual, deputado federal e por três vezes governador do estado de Pernambuco.

Durante a juventude Arraes mudou-se para Crato, com o objetivo de concluir o ginásio (ensino fundamental). Nesses anos, um fato marcou muito a sua personalidade: flagrou um curral com três flagelados presos simplesmente por tentarem fugir da seca para Fortaleza. A respeito, afirmou: "É uma lembrança que guardo para sempre. Era um horror difícil de compreender e marcou meu jeito de ver as coisas".

Em 1932, aos dezessete anos, foi aprovado no vestibular da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Simultaneamente, também foi aprovado no concurso público de Escriturário do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), sendo lotado no Recife. Após a posse no cargo, conseguiu a transferência para a Faculdade de Direito do Recife (incorporada posteriormente à UFPE). Formou-se em 1937. No ano seguinte, foi promovido a assistente do diretor de Fiscalização, cargo no qual permaneceu até 1941, quando passou a ser chefe de Secretaria. Em 1943 ascendeu a Delegado Regional, ocupação que deixou em 1947[1], ao assumir a Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, por indicação de Barbosa Lima Sobrinho, que havia sido eleito governador do estado naquele ano e com quem havia trabalhado no IAA.
[editar] Carreira política antes do golpe de 1964
Miguel Arraes (direita) cumprimenta o Presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, em maio de 2005.

Elegeu-se governador em 1962, com 47,98% dos votos, pelo Partido Social Trabalhista (PST), apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e setores do Partido Social Democrático (PSD), derrotando João Cleofas (UDN) - representante das oligarquias canavieiras de Pernambuco. Seu governo foi considerado de esquerda, pois forçou usineiros e donos de engenho da Zona da Mata do Estado a estenderem o pagamento do salário mínimo aos trabalhadores rurais (o Acordo do campo) e deu forte apoio à criação de sindicatos, associações comunitárias e às ligas camponesas.

Com o golpe militar de 1964, tropas do IV Exército cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo estadual). Foi-lhe proposto que renunciasse ao cargo para evitar a prisão, o que prontamente recusou para, em suas palavras, "não trair a vontade dos que o elegeram". Em consequência, foi preso na tarde do dia 1º de abril.

Deposto, foi encarcerado em uma pequena cela do 14º Regimento de Infantaria do Recife, sendo posteriormente levado para a ilha de Fernando de Noronha, onde permaneceu por onze meses. Posteriormente, foi encaminhado para as prisões da Companhia da Guarda e do Corpo de Bombeiros, no Recife, e da Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

Seu pedido de habeas corpus (HC) no Supremo Tribunal Federal foi protocolado em 19 de abril, sob o número 42.108. Foi concedido, por unanimidade, fundamentado em questões processuais (foro privativo de governadores e necessidade de autorização da Assembléia Legislativa). A exceção foi o voto do ministro Luís Galloti, que concedeu o HC em função do flagrante excesso de prazo da prisão. O então procurador-geral da República, Oswaldo Trigueiro, opinou pela manutenção de sua prisão. Libertado em 25 de maio de 1965, exilou-se na Argélia.

Concedido o habeas corpus, Arraes foi orientado por seu advogado, Sobral Pinto, a exilar-se, sob pena de voltar a ser preso pela ditadura. Após recusa da França em recebê-lo, Arraes cogitou pedir asilo ao Chile - onde, alguns anos depois, houve em 1973 o golpe militar de Pinochet. Assim, Arraes tomou a Argélia como destino. Parecia até proposital, pois a Argélia tinha problemas sociais parecidos com os do Brasil.

Durante o exílio, foi condenado à revelia, no dia 2 de março de 1967, pelo Conselho Pernambucano de Justiça da 7ª Região Militar. A pena, de 23 anos de prisão, foi pelo crime de "subversão".
[editar] Carreira política após a anistia

Em 1979, com a anistia, volta ao Brasil e à política. Cerca de 50 mil pessoas estiveram presentes no bairro de Santo Amaro para o comício de boas vindas[carece de fontes?], é recepcionado por várias lideranças de esquerda que permaneceram no Brasil, inclusive Jarbas Vasconcelos, aliado que se tornará a partir da década de 1990 seu principal adversário político.

Elegeu-se deputado federal em 1982, pelo PMDB. Em 1986 vence as eleições para governador de Pernambuco, ainda pelo PMDB, derrotando o candidato do PFL e do governo, José Múcio Monteiro. Seu governo foi caracterizado por programas voltados ao pequeno agricultor, como o Vaca na corda, que financiava a compra de uma vaca e o Chapéu de palha, que empregava canavieiros, no período de entre-safra, na construção de pequenas obras públicas. Outro ponto central foi a eletrificação rural.

Em 1990, filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). É eleito mais uma vez governador em 1994, aos 78 anos, sendo um dos principais opositores ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso - posição esta que lhe custou caro, politicamente. Seu último governo é marcado pela grave crise financeira do estado e pela greve das polícias civil e militar.Perde a reeleição em 1998 para seu ex-aliado e ex-prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos, que obteve mais de 64% dos votos válidos.

Em 2002, com 86 anos, vence sua última eleição, elegendo-se o quarto deputado federal mais votado do estado de Pernambuco, mas desta vez apóia como candidato à presidência o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, que fica na terceira colocação na eleição presidencial do primeiro turno. Uma candidatura própria à Presidência da República foi de grande importância para o crescimento do partido do qual era cacique (PSB). No segundo turno apoia o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado seu nas outras eleições presidenciais.

Neste seu último mandato como deputado federal fez parte, junto com os integrantes de seu partido, o PSB, da base aliada do governo do presidente Lula, sendo responsável pela indicação de ministros que iriam ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia no primeira gestão de Lula, destacando-se na função seu neto e herdeiro político Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco, também pelo PSB.
[editar] Internação e morte

Arraes foi internado no dia 16 de junho de 2005, com uma suspeita de dengue. Sua saúde piorou no dia 19, quando, vitimado por uma arritmia e a consequente queda de pressão, foi entubado e passou a respirar por aparelhos. Também foi detectada uma infecção pulmonar.

Teve uma ligeira melhora nos dias seguintes. Foi submetido a hemodiálises e no dia 2 de julho todos os aparelhos foram retirados. Arraes conversava com parentes e amigos e assistia à TV, opinando sobre a situação caótica em que se encontrava a política, com os escândalos do mensalão. Nos dias seguintes, foi diagnosticada uma pneumonia. No dia 20, recebeu a visita do presidente Lula.

Em 29 de julho, uma artéria do pulmão esquerdeu rompeu-se, provocando uma hemorragia e ocasionando uma cirurgia de emergência. Apesar da sobrevida, os rins e o fígado apresentaram falhas e novamente precisou ser submetido a sessões de hemodiálise, diariamente.

Ainda assim, deu sinais de recuperação, mantendo a consciência. No dia 12 de agosto, foi anunciado que deixaria a unidade de tratamento intensivo. Porém, durante a madrugada, piorou e o quadro era o de uma infecção generalizada, pela terceira vez. No fim da manhã, faleceu depois de 59 dias de internação na UTI do Hospital Esperança, no Recife. A causa mortis foi um choque séptico causado por infecção respiratória, agravada por insuficiência renal.

Seu corpo foi velado no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no dia 13 de agosto. O cortejo fúnebre saiu no final da tarde do dia 14 de agosto em direção ao Cemitério de Santo Amaro no Recife, onde foi sepultado, seguindo por milhares de pessoas que cantavam antigos jingles das suas campanhas políticas.

Na ocasião o presidente Lula divulgou a seguinte nota, após decretar luto oficial por três dias: "A morte do deputado federal e ex-governador Miguel Arraes é uma enorme perda para o povo brasileiro. Arraes foi, sem dúvida, uma das maiores lideranças das lutas populares que marcaram a segunda metade do século 20 no Brasil. Por isso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer manifestar não só seu pesar pessoal pela perda de um amigo, mas também grande tristeza pela ausência de um companheiro que com sua experiência, sabedoria e capacidade de resistência fará muita falta no trabalho em favor da justiça social em nosso país".

Um ano após sua morte, no dia 15 de dezembro de 2006, data que se comemorava os 90 anos de seu nascimento, a jornalista pernambucana Teresa Rozowykwiat lança na Livraria Cultura do Recife o livro Arraes, a primeira bibliografia autorizada sobre a vida do ex-governador. A autora contou com informações exclusivas repassadas pela viúva, Magdalena Arraes, principalmente sobre o período em que viveu no exílio após o golpe militar de 1964. O livro aborda fatos que apenas a família tinha conhecimento e detalhes sobre sua personalidade, que só os mais íntimos conheciam.

No final de 2008, a viúva, Magdalena Arraes, criou o Instituto Miguel Arraes com o objetivo de preservar a memória do ex-governador. Nessa ocasião o jornalista e chagista do jornal Diário de Pernambuco, Lailson de Holanda, seleciou mais de 500 charges feitas por ele durante mais de 30 anos sobre o governador Miguel Arraes, representando-o em diferentes momentos da história política recente de Pernambuco, desde da sua chegado do exílio político. O mesmo jornalista também lançou um livro com a coleção de suas melhores chages sobre o ex-governador, chamado de Arraestaqui.

Futuramente a viúva do ex-governador também pretende disponibilizar para o público, através do novo instituto, cartas, fotografias e anotações feitas pelo mesmo.

Arraes teve oito filhos (duas mulheres e seis homens) com sua primeira esposa, Célia de Sousa Leão. Viúvo em 1961, casou-se novamente, desta vez com Maria Magdalena Fiúza, com quem teve mais uma filha e um filho. Ao falecer, sua família estava composta, além dos dez filhos e filhas, por seis netas, onze netos, uma bisneta e cinco bisnetos. Tornaram-se notórios o seu filho, Guel Arraes (diretor de TV e cinema), sua filha Ana Arraes (deputada federal), a sua neta Marília Arraes(Vereadora do Recife) e o seu neto Eduardo Campos (atual governador de Pernambuco).

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Psicórdica - Por Adélia Prado


vamos dormir juntos, meu bem,
sem sérias patologias.
meu amor este ar tristonho
que eu faço pra te afligir,
um par de fronhas antigas
onde eu bordei nossos nomes
com ponto cheio de suspiros.

Entrando na siltonia de Noel Rosa...



Colaboração de Antonio Barbosa



TEXTO DE CORA CORALINA

“Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.E digo prá você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha.
Eu não digo.
Eu não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.

Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.
O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.

Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa.
Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.

Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos.
Sei que venho do século passado e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não.

Você acha que eu sou?

Tenho consciência de ser autêntica.

Procuro superar todos os dias minha própria personalidade,
despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto,
pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”

CORA CORALINA

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Despedida - José Nilton Mariano Saraiva

Que ele, em sua atividade, prestou relevantes serviços á nação, quem há de ignorar ??? Que nos fez sentir orgulho de ser brasileiro, como esquecer ???  Que serviu de exemplo para toda uma geração de jovens, nem se discute. Que nos propiciou inolvidáveis momentos, impossível esquecer.
Mas... O TEMPO PASSA   (OU PASSAMOS PELO TEMPO ???)
Fato é que o ser humano envelhece e, em seu caso específico, mesmo sendo um atleta de ponta, os músculos teimam em não mais obedecer ás ordens da cabeça, a flexibilidade já não é a mesma, o fôlego já escasseia, o cansaço chega mais cedo, o campo visual se restringe, as contusões aparecem com mais constância e apresentam dificuldade de recuperação; conseqüentemente, o rendimento não mais será o mesmo.
Melhor, então, reconhecer tudo isso, evitando que uma biografia irretocável seja manchada por simples vaidade, capricho ou teimosia. Emblemático, pois, que a chegada do “ocaso” de um ídolo é um momento extremamente sofrido e difícil, tanto para o próprio como para aqueles que aprenderam a admirá-lo; e aí, há que se ter o reconhecimento que o melhor mesmo é ter a humildade de entregar o bastão ao sucessor, passar a ajudar de uma outra forma.
A reflexão acima é só pra lembrar que o nosso esplendoroso atleta “GIBA” (do vôlei), cuja história de vida e superação será sempre um exemplo pra gerações futuras, despede-se da seleção brasileira com o travo amargo de uma derrota numa final olímpica (contra a Rússia, quando o jogo estava praticamente ganho).
Um ser humano tão especial merecia coisa melhor, mais um título mundial em seu currículo. Na impossibilidade, só nos resta saudá-lo com o tradicional bordão do locutor global, que o Brasil inteiro aprendeu a gritar a plenos pulmões: GIBA NELES !!!

Abidoral Jamacaru!


"Conversa de Butequim"

16 de agosto, no SESC Crato - 20 h

25 de agosto no TERRAÇUS ,CRATO

ABIDORAL JAMACARU canta NOEL ROSA , acompanhado de músicos como Lifanco, Nicodemos, Jaime Starkey...
      Ingressos à venda na Secretaria do Sesc.



Jacob do Bandolim



Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da polonesa Raquel Pick, morou durante a infância no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.

São de sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.

Morava em uma casa avarandada com jardim em Jacarepaguá (Rio de Janeiro), rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões. Apesar de não ser um entusiasta do carnaval, gostava do frevo. Estudou no Colégio Anglo-Americano e serviu no CPOR; trabalhou no arquivo do Ministério da Guerra, quando já tocava bandolim. Por fim, Jacob fez carreira como serventuário da justiça no Rio de janeiro, chegando a escrivão de uma das varas criminais da capital.

Entre seus ídolos estavam Almirante (compositor), Orestes Barbosa, Noel Rosa, Nonô (pianista, tio de Ciro Monteiro e parente do cantor Cauby Peixoto), Bonfiglio de Oliveira, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Sinhô, Paulo Tapajós, João Pernambuco, Capiba e Luiz Vieira.

Em 1968 foi realizado um espetáculo no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) em benefício do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Com Jacob do Bandolim, A divina Elizeth Cardoso, Zimbo Trio e o Época de Ouro. A apresentação de Jacob tocando a música Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) foi antológica. Foi lançado álbum com dois longplays (LP) da gravação original do espetáculo, em edição limitada. Foi "guru" de Sérgio Cabral (pai do governador do Estado do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral Filho), Hermínio Bello de Carvalho, Ricardo Cravo Albin

Teve um casal de filhos, sendo que um deles, era o jornalista polêmico (O Globo, Última Hora) e compositor Sérgio Bittencourt, já falecido. A sua filha Elena Bittencourt preside o Instituto Jacob do Bandolim.

Passou sua última tarde, no bairro de Ramos, em visita a seu amigo compositor e maestro Pixinguinha. Ao chegar à varanda da sua casa cansado e esbaforido, caiu nos braços de sua esposa Adília, já sem vida.

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Olimpíadas 2012 - Quadro de medalhas



Quadro de Medalhas

PaísOuroPrataBronzeTotal
EUA462929104
China38272388
Grã-Bretanha29171965
Rússia24263282
Coreia do Sul138728
22ºBrasil35917

domingo, 12 de agosto de 2012



Pai é entidade sagrada
É saudade ou realidade

...Quem dera abraçar o meu!

Parabenizo vocês, pais, com um abraço especial.
Tenham um excelente dia!
 



Dia dos pais -uma data comercial!


"Origem do Dia dos Pais no Brasil

Existem relatos que contam a possível história da origem do Dia dos Pais no Brasil. Parece que foi o publicitário Sylvio Bhering que em 1953 propôs que fosse celebrado o primeiro Dia dos Pais no Brasil.

Sylvio Bhering escolheu o dia 14 de agosto para comemorar o Dia dos Pais por ser dia de São Joaquim, que era patriarca da família Bhering."

sábado, 11 de agosto de 2012

por socorro moreira




O primeiro dia de aula da vida gente é inesquecível.
Lembro do material escolar, cujo encanto ofuscou todos os meus brinquedos. A partir de então apenas livros faziam a minha cabeça. Deixei de gostar de bonecas, justamente nesse dia. Uma pena, porque fiquei velha antes do tempo.
Lembro do primeiro dia de aula do meu filho mais velho. Era tão pequeno, e me pareceu um homenzinho. A vida começava naquele dia, quando o dia começara mais cedo.
A Escola sempre foi para mim um sanctum sagrado. Lugar de abastecimento para o futuro. E, nos estudos, fui faminta, voraz, como a fome de um diabético.
Passei essa carga de carência para os meus filhos.
Minha mãe brigava comigo para que eu encostasse os livros por momentos; que eu lesse de menos, nos dias de férias. Achava péssimo, quando o ano escolar terminava. Não sabia brincar, não sabia o que fazer da vida, sem aquela obrigação diária. Depois fui ficando cansada...!
Meu filho do meio é um nerd. Sua maior compulsão é estudar, estudar, estudar. Esse também não aprendeu a brincar.
Pais, oportunizem a infância dos seus filhos.Deixe-os brincar na terra !.
Sinto saudades do tempo mal aproveitado, nas brincadeiras de roda. Eu só queria mesmo era ouvir histórias !
Se o tempo voltasse, eu teria um bicho de estimação , e cataria borboletas e florzinhas pelos caminhos.
Não viveria os contos de fada com a emoção centrada, nos finais felizes.
A vida exige praticidade. Graças aos números , sai das viagens da Carochinha, e pisei no palco da realidade, onde a palavra de ordem é sobrevivência !

Mas, ser estudante é um dom da alma. Somos eternos aprendizes. O mestre é quem está por perto... Seja um sábio ou um menino !



Miguel Torga




Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.


Na Rádio Azul



por socorro moreira


Madruguei
O dia ainda é silencioso
Sons naturais
Nos palcos  dos quintais

Estou contando os dias

Obedientes, indiferentes
Eles entram nas noites
E renascem nos dias

Afetos distantes
Chegam a nuvens de dor
Desarmo as minhas redes

Pinto as paredes de branco
Ajeito o lugar do sol perto da lua...

No interior da gente
Existe lugar pros descaminhos

Meu corpo se alinha
Em busca de harmonia
Vou tentar amor pra toda vida

Separo espaços
Pra juntar nossos trapinhos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Tirrintas & Aribés


Padre Medeiros assumiu a paróquia de  Serrinha dos Nicodemos, quando do histórico desmembramento da de Matozinho. Consta que o então pároco  matozense,  já não conseguia dar conta de tantas ovelhas espalhadas por distritos e vilas circunvizinhas. O sacerdote alemão Norsinger , conhecido por todos como “Nó Cego”, já carregava nos ombros e pernas o fardo de mais de setenta décadas. Contam que, por conta da desassistência, o rebanho viu-se na necessidade de procurar  Igrejas Evangélicas  que começaram pouco a pouco a se disseminar na região.  A assimilação do novo credo não era fácil, pois desbancar Padre Cícero , Frei Damião e Nossa Senhora dos seu altares, era heresia para ser resolvida apenas por uma nova Inquisição ou uma outra Cruzada. Os pastores precisaram, pois, sabiamente ou sabidamente,  minorar um pouco o discurso de uma divindade centralizada, sem advogados e secretários, para poder conquistar um rebanho disperso. Mas pouco a pouco , com o passar dos cultos, precisaram introduzir os princípios básicos da sua teologia, inclusive uma outra medida muito impopular : o dízimo.
                                               A chegada de Pe Medeiros em Serrinha, assim, trouxe uma incontida alegria à população. Embora idoso, ou por isso mesmo, o pároco transpirava   virtude. Como todo santo mortal, no entanto, escorregava em um ou outro pecado capital, que ninguém é de ferro. A luxúria já não trouxera à Serrinha. Avareza, soberba, ira e vaidade, se um dia cultivara, tinham ficado pelo caminho entre Serrinha e a Capital . Restavam apenas  a preguiça , um pouco por conta das décadas que se foram sucedendo e, principalmente, aquele que mais contribuiria para ( se não amainassem as Leis de São Tomaz de Aquino) levá-lo , um dia , às labaredas do Inferno : A Gula.
                                               Medeiros , pesadão, com uma barriga digna de um Rei Momo, comia como se previsse uma nova seca de 77. Invariavelmente, mandava cozinhar todo dia: um quilo de arroz, um outro de feijão e uns dois de carne e depositando a ruma de comida num aribé, comia como se estivesse previsto para logo mais o apocalipse dos Maias. Rosário, sua empregada,  trazida na bagagem da capital, fazia ainda acompanhar um vinhozinho para desentalar o gogó do nosso padre. As línguas maldosas de Serrinha diziam que o sacerdote durante o dia passava de comida e vinho e, de noite, religiosamente, debulhava Rosário.  A fama de esgalamido era tamanha que se criou até uma expressão típica de Serrinha e redondezas. Neguinho terminava uma lauta refeição, esfregava a pança, arrotava e já , automaticamente , soltava a catilinária:
                                               --- Menino, comi que só Padre Medeiros !
                                               O padre danava-se com esta história:
                                               --“Comem que só um cavalo batizado e vem com esta conversa de Padre Medeiros! Se eu pegar o engraçadinho dizendo uma marmota dessas, eu excomungo !”
                                               E eram muitas as potocas envolvendo nosso Medeiros e suas peripécias à mesa. Segundo o povaréu, numa  das viagens  à capital, pernoitou em uma vilazinha : “ Marmeleiro de Dentro”. Lá a única pousada existente era o “Café de Dona Loló”, uma senhora simpática e extremamente religiosa e que ficou pois felicíssima com o visitante ilustre. No jantar, D. Loló ficou impressionada com a voracidade do Padre: enrabou uma buchada, uma dobradinha, uns pedaços generosos de lingüiça, umas costelas de leitão e um porco na rola, junto com uma garrafa de vinho São Francisco, demonstrando, por fim,  a todos sua devoção. Terminado o lautíssimo jantar, atravessou o corpão numa rede, desmaiou de sono e começou a roncar desesperadamente, igualzinho ao barrão que acabara de degustar. Dir-se-ia um trator subindo uma ladeira, ou um motosserra derrubando um jequitibá. D. Loló,  diante daquele barulho ensurdecedor, lembrando ainda da montanha de comida pesada engolida pelo hóspede, começou a se preocupar:
                                   ---“Meu Deus, valei-me,  o padre tá passando mal, o Padre tá morrendo”.
                                   Resolveu, então, tomar uma atitude salvadora. Aproximou-se da rede, balançou-a prá lá e prá cá, com força, até despertar o religioso. Apreensiva perguntou-lhe:
                                   --- Seu padre, o Senhor tá bem? Tá passando mal? Quer tomar um chá?
                                   Medeiros pareceu recuperar-se do pesadelo ante a auspiciosa notícia,  aceitou o chá, mas impôs condições:
                                   --- Quero, D. Loló, mas só se for com umas bolachas “cheme craque”!
                                   De outra feita, num casamento que realizou , foi à festa e comeu como só Padre Medeiros ou um elefante seriam capazes. Terminado o almoço,  ficou entalado e começou a suar em bicas como se estivesse tirando espírito em Terreiro. Os convivas acorreram , interrogando-lhe se não preferiria botar o dedo na goela para vomitar e, assim, se aliviar. O Padre justificou a negativa:
                                   --- Meu filho, se coubesse ainda um dedo no gogó, eu comia era uma banana !
                                   Semana passada , Medeiros numa visita de desobriga, chegou numa casa humilde da zona rural.  A dona, uma senhora humílima, feliz com a ilustre e rara presença, convidou-a para almoçar. Nem imaginava a bronca em que se metia, com o risco pouco calculado de deixar toda a família a ver navios ou estrelinhas.
                                   --- É um mucunzá, seu padre, o Senhor aceita um pratinho?
                                   --- Aceito, sim, minha filha, nem gosto muito de comer, estou fazendo dieta, mas veja lá uma tirrintazinha, dessas mais fundas, viu?
                                   Rápido , Medeiros sorveu a primeira tigela e a pobre Senhora, a seu pedido, começou a encoivarar pratos e mais pratos. Na altura do sétimo ou oitavo, a dona da casa, já observando o fundo do panelão, perguntou:
                                   --- Seu padre, o senhor gosta de Muncunzá, como um desvalido, né?
                                   Medeiros arrematou:
                                   --- Gosto não, minha senhora ! Eu odeio muncunzá, mas   coisa ruim a gente deve acabar logo, né? Vai ver a Senhora oferece a uma pessoa estranha, ela é capaz de arreparar!

J. Flávio Vieira

Antenando com Atenas- por J. Flávio Vieira,




Depois de assistir aos deprimentes acontecimentos pela TV, o prefeito Sinderval Bandeira -- mais conhecido como “Bandalheira”-- revoltou-se. Aquilo era lá papel que se fizesse!? Tinham juntado um magote de malandro e mandado pruma tal de Atenas, representar o país e o papelão não podia ter sido maior. O pior é que a récua de vagabundo ainda saíra cagando goma, posando pra foto , dizendo que ia quebrar uns tal de recordes e trazer uma ruma de medalha de ouro. Até aquele momento, nada ! Quando chegaram nas estranjas, começaram a falar fino, a miar , a arranjar justificativa para tudo : “Só num nadei mais, porque a água tava muito molhada”, “eu num sabia que ganhava a prova quem corresse mais ligeiro”, “eu não ganhei porque o juiz roubou” . Estavam apanhando mais que bigorna de ferreiro. Sinderval , irritado, resolveu reunir, imediatamente, o secretariado.
À tarde, suando mais que tampa de chaleira, explicou aos seus servidores municipais os motivos da sua chateação.
-- Esses contadores de vantagem, dessa tal de Atenas, mentem mais que cachorro de preá ! Por mim, mandava buscar os sem-vergonha de volta e dava uns conselhos com umas lapadas de chicote de mufumbo, prá eles ganharem sustança! O pior é que por todo canto , todo mundo fica pensando que o povo do Brasil e de Matozinho é como caldo de angu e frouxo como eles.
Explicitando suas preocupações ,Bandeira transferiu para seus assessores diretos as idéias de como resolver, a longo prazo, tão terrível pendência. De pronto, criou uma secretaria de esportes e nomeou Aldemir do Peba , o mais conhecido caçador de tatu de Matozinho , para o cargo. Solicitou , então, que todo o secretariado se reunisse com Aldemir e , na semana seguinte , trouxesse um plano de como incrementar , no município, os esportes olímpicos, fabricando atletas e ajudando ao Brasil, já na próxima Olimpíada , a diminuir o queixão . Mais medalha e menos queixo ! – finalizou Bandeira.
Passado o prazo estabelecido, reuniu-se , novamente, o secretariado e Aldemir foi incisivo. Resolvera que a forma mais prática de atingir os objetivos propostos por Sinderval seria criar a I Olimpíada de Matozinho e, para tanto, haviam formado o C.O.M. – Comitê Olímpico Matozense – presidido por “Do Peba” , contendo vários membros do secretariado municipal. O Comitê , em prazo recorde, estabelecera a data de janeiro do ano subseqüente para a abertura dos jogos. Segundo Aldemir, houve necessidade de adaptação de algumas modalidades esportivas, sob pena de não haver maior entusiasmo por parte dos matozenses. Depois de ampla discussão, tinham sido escolhidos os seguintes esportes: primeiro, a PONTARIA: com os tiros de soca-soca em avoante, de baladeira em Lobó, de funda em teju e tiro de bodoque com e sem canário,em guinés. Segundo , a NATAÇÃO nas modalidades de nado de cachorrinho e nado de açude e a forma artística de cangapé em barreiro e arremesso de caco de telha n´água, além da tomada de pé no porão do Caiçara .Terceiro, JOGOS DE TERRA , com as formas de futebol de poeira, peteca, empinamento de papagaio, pião e carrapeta, pau de sebo, bila ao burias, xibiu, futebol com bola de meia, chicote queimado, esconde-esconde e bandeira. Quarto ,a modalidade de ATLETISMO com o salto de cerca de arame farpado e de vara e a Maratona de Matozinho a Bertioga que recebeu o nome de Tatá Frecheira. Este magarefe, anos atrás, fora flagrado em adultério explícito por um marido ciumento e , segundo consta, fez o mais rápido percurso entre as duas vilas, claro que com o incentivo do indigitado marido, sempre no seu encalço, com uma jardineira reluzente no punho.Como na Grécia antiga, morrera ao chegar, um pouco pelo esforço despreendido, mas, também , pela ajuda da jardineira lhe espetando o vazio. Na ESGRIMA haviam escolhido os seguintes formatos : Briga de Canivete, Quicé e Lambedeira de 12 polegadas.
A proposta do C.O.M. foi aceita sob aplausos,mesmo restando algumas dúvidas como se transformaria ,com o tempo, os atletas das diversas modalidades típicas de Matozinho em medalhistas, nos embates oficiais de Pequim .
Janeiro chegando, abriram-se as inscrições para os famosos jogos de Matozinho. A procura mostrou-se intensa. Choveram atletas de várias cidades circunvizinhas. No dia inesquecível da abertura a cidade engalanou-se. A rua principal estava totalmente embandeirada, postes de madeira balizavam toda a avenida e neles dependuravam-se, decorativamente, petecas,piões, corrupios, bodoques. Antes que desembocasse na praça da matriz, uma faixa cruzava toda a rua, com os dizeres que contrariavam o Barão de Coubertain : Se acheguem à I Olimpíada de Matozinho ! O Importante é Vencer ! e ,logo abaixo : Espere nóis em Pequim que cum nóis não tem Pantim”.
Num palanque plantado na praça da matriz, Sinderval Bandeira fez um discurso apoteótico, seguindo a fala do presidente do Comitê Olímpico de Matozinho :Aldemir do Peba. A banda cabaçal forneceu a trilha sonora imprescindível à grandeza do evento. Vários alunos do Grupo Escolar Deusamém Candéa desfilaram enrolados numas saias caquis feitas com o pano aproveitado de uma velha empanada do Circo Merindo . O locutor anunciava-os , num microfone rouco, como sendo uns gregos que inventaram as olimpíadas. Depois do ribombar de umas vinte dúzias de fogos, deu-se oficialmente por aberta a I Olimpíada.
Quinze dias depois, encerraram-se oficialmente os primeiros jogos matozenses da era moderna. Tudo transcorreu naquela normalidade esperada para Matozinho, com alguns poucos incidentes.O medalhista de ouro da modalidade esconde-esconde ,não pôde receber a medalha : tamanha foi a sua perícia que até hoje ainda não foi encontrado. Zequinha de Bilu, no salto sobre a cerca de arame farpado, errou o bote e caiu montado no arame. Dizem as más línguas que ,assim, sobraram bolas de gude para a prova de bila ao burias. Seu salto ficou conhecido, desde então, por “duplo twist capado” ou “De Bilu”. Ao receber a coroa de louros ,no pódio, pela medalha de prata em arremesso de caco de telha, em que conseguiu o recorde mundial de 29 toques na água do açude, Zezim Jurubeba ganhou ,junto dos louros, um mangangá que, não respeitando novo herói, lhe sapecou uma ferroada dessas de inchar a cara e dar febre de três dias. Melhorado, ele comentou ainda com o beiço virado:aquilo não era uma coroa de louros, era uma coroa de besouros. Teve uns vinte atletas presos por afrontarem as determinações dos juizes das provas.
Constatou-se, também, o primeiro caso grave de dopping nos jogos matozenses. Gereba , no dia da Maratona, acordou com umas hemorróidas inchadas e estrepando que até pareciam uma arupemba de cambuí. Maratonista favorito,preocupado,procurou Janjão da botica que lhe prescreveu uma talagada de Vick-Vaporub no fiofó. Passada a pomada,antes da prova para que o efeito fosse mais duradouro, Gereba sentiu uma frieza ,lá nele, como se o Zé de boga estivesse chupando drops. Com aquele motor de popa, saiu parecendo um foguete, ganhou a competição e estabeleceu o recorde mundial para a Maratona. Alguns competidores desconfiaram da velocidade de turbo, denunciaram, e nosso maratonista terminou desclassificado pelo C. O. M.
Mas o mais sério mesmo aconteceu na Esgrima: a lambedeira comeu no centro e cinco atletas acabaram com tripa gaiteira furada . No entanto, como bem disse Aldemir do Peba , no discurso de encerramento, esta modalidade é pra cabra macho mesmo, quem num for homem , pegue seus riquififes e querequequés e é só não se inscrever em Matozinho. Pega a roupinha de balé, come umas minguiribas , procura os outros baitolas no Comitê Olímpico Brasileiro e vai fazer papelão em Atenas.
Com Matozinho no páreo, em Pequim: num vai ter nenhum pantim!

Do Livro : "Matozinho vai à Guerra"

Bolo com Glacê de Limão- por socorro moreira


“,,,segredos de liquidificador...”
Canto estes versos de Cazuza sem reflexão.

Agora penso nos segredos
Que depositarei na minha nova lavadora:
Líquidos e cheiros
-Sinais do dia a dia...
-Vida!

Ela absorverá máculas
E devolverá tudo lavanda

Acho mágico o que deixa livre os  nossos braços...
Para um abraço
Colher de pau
Bolinho na tarde
Merengue, raspas de limão...
Como se o açúcar fosse remédio
Pra curar  amarguras!

Bolo  com Glacê de Limão



Ingredientes

Para a massa:

5 Gemas
1 xícara de chá de manteiga ou margarina

2 xícaras de chá de Açúcar

1 1/2 xícara de chá de Farinha de Trigo
5 Claras

1 colher de sopa de Fermento em pó

Para o glacê de limão:


1 1/2 xícara de chá de Açúcar de confeiteiro
Raspas de 1 Limão

3 colheres de sopa de Suco de limão


Modo de Preparo


Na batedeira, bata as gemas, a manteiga e o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada.

Acrescente a farinha, e misture bem. Reserve.

Preaqueça o forno em temperatura média (180 °C).

Na batedeira, bata as claras em neve e misture-as delicadamente à massa junto com o fermento. Despeje-a numa forma redonda (25 cm de diâmetro x 6 cm de altura), untada e enfarinhada e leve ao forno por 40 minutos ou até que asse completamente. Desenforme depois de frio.

Para o glacê de limão


Em uma vasilha, misture bem o açúcar, as raspas e o suco de limão. Espalhe o glacê sobre o bolo, cobrindo toda a superfície e toda a sua volta. Com uma espátula alise bem, deixe secar para endurecer e sirva em seguida.






Jorge Amado


Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.

Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres.[2] A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.[1]

Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões.

wikipédia

Eddie Fisher



Edwin Jack "Eddie" Fisher (Philadelphia, 10 de agosto de 1928 - Berkeley, 22 de setembro de 2010) foi um cantor estadunidense.

Cantor de sucessos como: "Thinking of you" e "Oh my pa-pa", na década de 1950, Eddie protagonizou um verdadeiro escândalo quando trocou a sua esposa, Debbie Reynolds por Elizabeth Taylor. O cantor é pai da Carrie Fisher e Joely Fisher, entre outros.

Fisher morreu em Berkeley, na Califórnia, na quarta-feira dia 22 de setembro de 2010, devido a complicações após uma recente cirurgia nos quadris





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Por Jackson Gouveia



Virgens

Virginianos nascem na primavera,
mas, nem por isso, suas vidas é um mar de rosas.
Virginianos são artistas,
talvez por isso sempre vivam na corda bamba.
Virginianos são precisos,
mas odeiam precisar.
Virginianos são felizes,
mas, nem por isso,
deixam de lado as suas dores imaginárias.
Virginianos são poetas
e, talvez, sejam loucos por isso.
Virginianos têm manias
que nenhum outro mortal consegue entender.
Virginianos amam ser amados
e amam intensamente.
Virginianos se acham perfeitos
e pecam por querer a perfeição dos outros.
Virginianos são libidinosos,
libertários, amantes da vida.
Virginianos querem o mundo,
mas, nem sempre sabem onde estão
os próprios pés.
Virginianos são como peixes que
se deixam fisgar pelos anzóis da vida,
mas, livram-se deles com a facilidade dos
pescadores do mar nórdico.
Virginianos são boas almas,
mas se torturam,
se roem,
se doem,
se machucam
e machucam sem querer.
Virginianos são setembrinos
mas nem por isso deixam escapar
os outros meses de seu calendário louco.
Virginianos dormem pouco por pensar demais.
Virginianos se acham os tais.
Virginianos têm o dom de iludir,
Mas, quase sempre acabam iludidos.
Virginianos amam como poucos,
vivem como loucos,
vivem vagando,
vivem chorando.
Virginianos são seres comuns
tentando bancar super heróis.
Virginianos são Edelson Diniz,Aldir Blanc,Edu Lobo,Cesar Mariano,Maria Rita,Eduardo Galeano,Maria Do Socorro Moreira,Flavinho Thuiu Tavares, Amy Winehouse,Fernanda Torres.,
Virginianos têm sorte,
há sempre alguém no imenso zodíaco
que os ama profundamente,
que lhes pode ler a mente
e não os deixa naufragar...
.

autor desconhecido

ps - eu também,sou de virgem
E só de imaginar
Me dá vertigem...
(Jackson Gouveia)

Aniversaria amanhã, 10 de agosto, o grande músico Tiago Araripe!




Antecipamos a festa, desejando-lhe sucesso neste novo trabalho e votos de felicidades!
Parabéns, TIAGO ARARIPE!

"Conversa de Butiquim"- 16.08.2012 - 20 h


Faltam sete dias para o grande show de Abidoral Jamacaru, no Sesc Crato.
O cantor / compositor cratense fará uma homenagem ao grande Noel Rosa, com a participação dos músicos Lifanco, Nicodemos e Jaime Starkey.
Os ingressos custarão 10,00, e poderão ser adquiridos, antecipadamente, na secretaria do Sesc.( 140 lugares)
Contamos com a presença dos amantes da boa música, dos amigos e conhecidos, num show bem elaborado, e que promete ser inesquecível.
O show será repetido no dia 25 de agosto, no Terraçus - produção do mestre Kaika Oliveira, o qual incluirá outras atrações musicais.

Não percam estes encontros!


O Baião tá esquentando

Concluída, finalmente, a mixagem do meu novo CD: Baião de Nós. Baião de gente, baião de gêneros musicais, baião de fotos.

Acompanhe o preparo desse baião:

https://www.facebook.com/baiao.de.nos

Sua visita será bem-vinda.

Tiago Araripe


Olimpíadas 2012


Brasil disputa hoje ouro nas areias. Veja as melhores competições desta quinta-feira
Terceira medalha de ouro do Brasil pode chegar hoje e as meninas do vôlei brigam por uma vaga na final

Lennie Dale



Leonardo La Ponzina, mais conhecido como Lennie Dale (Nova Iorque, 1934 — 9 de agosto de 1994) foi um coreógrafo, dançarino, ator e cantor ítalo-americano radicado no Brasil.


Ele chegou ao Brasil em 1960 trazido pelo diretor de teatro de revista, Carlos Machado, para realizar a coreografia de uma peça musical. A partir daí passou a ficar no país por longas temporadas.

Figura de destaque nos anos 1960 e 1970 por sua atuação junto a artistas fundadores do movimento musical urbano carioca, a bossa nova. Dirigiu diversos espetáculos apresentados no Beco das Garrafas, reduto de boêmios e músicos da bossa nova.

Em 1973, em plena ditadura militar no Brasil, fundou o grupo andrógino Dzi Croquettes, que misturava dança com teatro. Por seu humor irreverente, o grupo se tornou um símbolo da contracultura do período.

Lennie Dale viajava constantemente para os EUA, onde dirigiu espetáculos com artistas de renome como Liza Minelli.

Foi vítima da AIDS e desde que descobriu ser portador do vírus foi para os Estados Unidos onde teve assistência médica gratuita, aconselhado pelo seu próprio médico particular.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012



Antonio José Wghabi Filho


(Foto: Reprodução / MPB4.com.br)

O músico Antônio José Waghabi Filho, conhecido como Magro, morreu na manhã quarta-feira (8), aos 68 anos, em São Paulo, onde estava internado devido a um câncer. Nascido em Itaocara, na Região Noroeste do Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 1943, o compositor, arranjador, instrumentista e vocalista integrava o quarteto MPB4, o principal grupo vocal masculino da música popular brasileira, que lamentou a morte em nota publicada no site oficial.

"Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou. Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música. Fraternalmente, Aquiles", diz o texto. A última apresentação de Magro com o grupo foi no dia 8 de junho.

Segundo a família, o velório será na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no bairro de Paraíso, na Zona Sul da capital paulista, na manhã desta quarta. O corpo será cremado nesta quinta (9), no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste.

Magro estava internado no CTI do Hospital Santa Catarina, desde a última sexta-feira (3), devido a complicações de um câncer na próstata descoberto há 10 anos e já diagnosticado com metástase, e morreu de embolia pulmonar. Ele deixa um casal de filhos, Eduardo e Gabriela, e a mulher, Monica Thiele, do grupo vocal Vésper Vocal.

Tecladista, vibrafonista, clarinetista, saxofonista, percussionista, além de arranjador, compositor e cantor, começou seus estudos de piano com Pepita Machado ainda em Itaocara. Na cidade natal, fez parte, como segundo clarinetista, da banda de música Sociedade Musical Patápio Silva. Em 1959, mudou-se para Niterói (RJ), onde estudou com Eumir Deodato e Guerra Peixe (teoria musical), Isaac Karabtchewsky (regência) e Vilma Graça (solfejo), além de ter recebido orientação na prática de arranjos instrumentais com o maestro Lindolpho Gaya.

Começou sua carreira profissional em 1960, como vibrafonista do conjunto de bailes Praia Grande. Três anos depois, fundou o Quarteto do CPC com Miltinho, Ruy Faria (Dalmo Medeiros entrou em seu lugar em 2004) e Aquiles, que um ano depois virou MPB4, devido à extinção dos Centros Populares de Cultura (CPCs).

Arranjador de Chico e Vinicius
Em paralelo ao grupo, foi responsável por arranjos e orquestrações para discos de outros artistas, como Chico Buarque ("Chico Buarque de Holanda, volume 2" e "Construção"), Toquinho e Vinicius de Moraes, Tunay e Simone, entre outros.

Em 2001 e 2002, dirigiu e mixou o seu primeiro CD independente, como arranjador vocal e diretor musical do conjunto vocal Toque de Arte.

Entre as obras mais reconhecidas, estão arranjos vocais para "Lamentos", de Pixinguinha e Vinicius; "Roda viva", de Chico; "Cálice" (Gilberto Gil e Chico); e "Cio da terra" (Milton Nascimento e Chico).
tópicos:

Itaocara,
São Paulo



Beijo - por Socorro Moreira

Foco num beijo.
Vento carrega os meus , e sai por aí, beijando folhas


Beijo e suspiro combinam com carinho expresso
A gente beberica
e deixa na boca um gostinho de céu

Beijo é remédio leve , sem tarja preta
Ansiolítico do corpo e da alma

Fica na pele
É pancada da brisa...

Betinho




Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, (Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — 9 de agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Herbert Jose de Souza nasceu no norte de Minas Gerais e, junto com seus dois irmãos - o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, herdou da mãe a hemofilia, e desde a infância sofreu com outros problemas, como a tuberculose. "Eu nasci para o desastre, porém com sorte" - costumava dizer.

Foi criado em ambientes inusitados: a penitenciária e a funerária, onde o pai trabalhava. Mas sua formação teve grande influência dos padres dominicanos, com os quais travou contato na década de 1950. Integrou a JEC (Juventude Estudantil Católica), a JUC (Juventude Universitária Católica) e, em 1962, fundou a AP (Ação Popular), da qual foi o primeiro coordenador.

Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a reforma agrária.

Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em 1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha. Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.

Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil.

Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária, sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.

Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.

Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por conseqüência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".

Morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria Nakano, com quem viveu por 27 anos.
wikipédia

Quadro de Medalhas
País Ouro Prata Bronze Total
1ºChina 35 22 19 76
2ºEUA 33 21 25 79
3ºGrã-Bretanha 22 13 13 48
4ºCoreia do Sul 12 6 6 24
5ºRússia 11 19 22 52
24ºBrasil 2 1 7 10

Pingarrilho



Pingarilho

 
 
 
 (Carlos Alberto Valle Pingarilho), compositor, instrumentista, cantor, artista plástico e arquiteto, nasceu no Rio de Janeiro em 07/01/1940. Primo de Marcos e Paulo Sérgio Valle, autodidata em gaita, estudou acordeom na Academia Mário Mascarenhas (1955) e violão com o professor Bandeirante (1956).

Iniciou sua carreira artística no final dos anos 1950, atuando (na gaita, acordeom e bateria) em conjuntos musicais ao lado de Marcos Valle, que registrou, em 1964, sua composição Canção pequenina.

Ligado à chamada "segunda geração da bossa nova", ao lado de Marcos e Paulo Sérgio Valle, Dori Caymmi e Edu Lobo, entre outros.

Com destacada atuação na área da arquitetura, é autor de diversos projetos publicados em revistas e livros especializados. Leciona Arquitetura na Universidade Santa Úrsula. Realizou, no campo das artes plásticas, inúmeras exposições de seus trabalhos.

Em 1998, participou, como convidado especial, do show de lançamento do CD Rhythm traveller, de Dom Um Romão, realizado em espaços cariocas como Casa de Cultura Laura Alvim, Teatro Gláucio Gil e Mistura Fina.

Em 2002, lançou seu primeiro CD, Pingarilho - Histórias e Sonhos, atuando como cantor, violonista, pianista, gaitista e percussionista. O disco, produzido por Arnaldo DeSouteiro, contou com a participação de Eumir Deodato, Marcos Valle, Roberto Menescal, Thiago de Mello, Ithamara Koorax, Dom Um Romão, Jorge Pescara, Paula Faour, Marcelo Salazar, Bebeto Castilho, Zé Carlos Bigorna e Bidinho, entre outros.

No repertório, suas composições Samba do dom natural, Samba da pergunta, Samba de rei, Samba tempo, Todas as coisas do mundo, Eu só posso assim, todas com Marcos Vasconcellos, Cores do amor, Martim pescador, Seu encanto (c/ Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Ray Gilbert), Fogão de lenha, Das coisas que eu mais queria (c/ Lula Freire), Samba de luar, Encontro (c/ Millor Fernandes), Da serra pro mar e Histórias e sonhos (Stories and dreams), além de Plus fort que nous (Francis Lai e Pierre Barouh).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

por socorro moreira


Eu sempre fujo do microfone. Palco então, nem se fala!
Fujo dos sorteios, competições, etc. Eu sentia muita vergonha de levantar da cadeira para receber resultado de provas, ou receber qualquer homenagem. Isso não significa a falta de alegria ou tristeza, dependendo do resultado. Reajo de imediato aos dois sentimentos. Eles vivem em mim como passageiros fugazes.
No evento de segunda-feira passada, na entrega dos prêmios da Zenir, entrei em contato com o grupo que havia sido privilegiado, diante dos gerentes e do próprio proprietário. Aí minha visão foi alterada. Ouvi com emoção depoimentos de pessoas simples, mas desembaraçadas. A comunicação é necessária, e temos que aceitar a opinião que merecemos. Chacrinha dizia tanta besteira, na sábia intenção de comunicador de massa...
 “Quem não se comunica, se tropica”!
Isso é verdade!
O convívio virtual, através dos blogs, evita os embaraços. Consigo me soltar, e até gosto!
Adoro postar as músicas que me encantam me trazem boas lembranças, ressaltando o valor autoral de quem as compôs.
Como falar de João de Aquino, Pingarrilho, João Pernambuco, Cacaso, César Costa Filho, Elton Medeiros, Cláudio Nucci, e tantos outros, se não tivesse acesso neste espaço?
Viva a música, a exposição dos sentimentos, através do pensamento... A descoberta dos afins, e a solidificação de boas amizades.
Quero muito ler, mais e mais, todos que aqui deixam suas mensagens. Elas constituem o maior estímulo pra que  quebremos a barreira do silêncio, e deixemos aflorar a poesia da nossa alma.
Viver é fantástico. Viver bem acompanhado é partilhar a beleza da vida de forma sinérgica. Se em dias pesados a gente se abala, existe uma leveza próxima, que ilumina a vida de boas energias.
Acredito na vida, e nas soluções... Vivo para superar-me, e às vezes consigo!

Um excelente dia para todos!

Coletivos de artistas e movimentos sociais se misturam para criar rede



 
O número de artistas que começam a se organizam em bandas, companhias de teatro e dança, produtoras, quadrilhas juninas, grupos de brincantes, ONGs e Coletivos de Artes cresce a cada dia na região do Cariri. Foi a partir desta percepção que surgiu entre os grupos a ideia de criar a rede “Misturados” de comunicação e articulação para potencializar os eventos artísticos e fortalecer as lutas em defesas das políticas públicas para a cultura.
 
Assim, a Rede Misturados realizará o “I Tear dos Misturados” no terreiro da ONG Base Edu-cultural de Ação e Trabalho e Organização Social - Beatos que fica no bairro Lameiro  na cidade do Crato. O Encontro vem sendo articulados pelas redes sociais e já conta com mais de 20 organizações, entre ONGs, companhias cênicas, produtoras culturais, coletivo artísticos, entidades juvenis e bandas. Este encontro será um momento de aproximação entre os grupos para saber o que faz e o que pensa cada grupo. Conforme os organizadores, a ideia é mistura saberes e fazeres diferentes. Eles defendem que é preciso aprender com a diferença e garantir a autonomia e a identidade de cada grupo.
 
O que é a rede Misturados?

A rede Misturados é um canal de informação, comunicação e articulação entre coletivos e movimentos sociais. A Rede busca se aproximar das ferramentas tecnológicas e dos mecanismos de comunicação social como forma de favorecer as ações dos grupos.
 
A Rede Misturados mantém um grupo no Facebook:
http://www.facebook.com/groups/429183793798827/