por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 30 de agosto de 2022

 AOS INIMIGOS NÃO SE MANDAM FLORES, MAS, SIM, BANANAS... DE DINAMITE – José Nílton Mariano Saraiva


A reflexão do velho e experiente filósofo tem tudo a ver com o debate presidencial de domingo passado (28.08.22), via TV, quando muito se esperava de Lula da Silva, tendo em vista sua estupenda atuação na entrevista ao Jornal Nacional, dois dias antes (de longe a melhor, dentre todos os candidatos).

Até porque, metade do mundo e a outra banda já sabiam que o tema “corrupção na Petrobrás” seria o tema preferencial do primeiro concorrente que lhe fosse questionar naquele momento, e ele próprio já houvera respondido sobre, no mesmo Jornal Nacional, saindo-se relativamente bem (portanto, era só adotar o mesmo discurso).

E quis o destino que, no sorteio prévio realizado, tal questionamento coubesse ao traste que está no poder (o Bozo) que, também já se sabia, viria com a faca nos dentes, babando ódio, estupidez e ignorância.

Assim, faltando com a verdade despudoradamente (por exemplo, que o prejuízo da Petrobras teria sido de R$ 900 bilhões de reais, informação desmentida a posteriori pela mídia) Lula da Silva deveria ter sido mais duro, incisivo e contundente, até porque era previsível.

E, no entanto, por razões difíceis de imaginar, vimos uma resposta claudicante e tímida, passando ao telespectador a sensação de que por um momento houvera tido um “apagão” naquele momento tão importante, quando deveria, sim, partir pra cima (com gosto de gás), trazendo para o centro do ringue, por exemplo, Queiróz e seus generosos cheques à tal Michelle; colocá-lo nas cordas ao pontuar sobre as “peripécias” dos filhos-numerais, responsáveis por polpudas rachadinhas, além do uso desabrido de milhões de fake-news; também poderia mostrar que corrupção grossa grassa no seu governo através do tal orçamento secreto e por aí vai.

A expectativa, pois, é que em um próximo debate Lula da Silva lembre que está tratando com um candidato sem escrúpulo, mentiroso e de caráter duvidoso, adotando desde o início a velha máxima filosofal: “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas... de dinamite”.

Alfim, convém destacar o papel covarde e vexatório do senhor Ciro Gomes que, em pânico por não conseguir atingir ao menos dois dígitos nas pesquisas faltando pouco mais de um mês para a eleição, tratou de “matar a bola no peito” e servir de bandeja para o Bozo concluir ao gol, ao lembrá-lo (ao Bozo) que a culpa do quadro atual não era dele ou do atual governo, mas, sim, de Lula da Silva e do PT (ou seja, publicamente, para milhões de telespectadores, literalmente eximiu ou isentou o Bozo de toda a lambança que estamos a vivenciar).

Simone Tebet (a “mimadinha” do Pantanal, também adotou idêntico procedimento).

Lamentável.
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Post Scriptum:
Como o Bozo assemelha-se a um quadrúpede, mesmo recebendo tal ajuda providencial do Ciro Gomes, mais à frente cometeu a insanidade de lembra-lo que... "você falou que a missão mais importante de tua esposa era dormir contigo. Pelo amor de Deus, Ciro". E aí, então, Ciro Gomes finalmente “se mancou e voltou ao normal”, ao nominá-lo de sem caráter, de responsável por corromper todas as ex-mulheres e os filhos-numerais e por aí vai. 

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