por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 20 de abril de 2022

 AFINAL, PORQUE O AVIÃO NÃO CAI ?

Um avião só é capaz de voar horas e horas em absoluta estabilidade porque as quatro forças que o mantém se contrapõem em perfeito equilíbrio. No eixo vertical é o peso total da aeronave que é equilibrado pela sustentação proporcionada pelas asas. No plano horizontal é a força das turbinas que precisa vencer a resistência do ar ao deslocamento do próprio avião.
O peso total, composto pela soma do avião vazio, do combustível, dos passageiros e da carga, concentrado no centro de gravidade, é neutralizado pela sustentação total proporcionada pelas asas, gerada pelo ar que circula SOBRE e SOB elas. Cerca de dois terços vêm da parte superior, onde se cria uma pressão menor. Assim como o peso se concentra no centro de gravidade, a sustentação tem seu ponto de aplicação no centro da pressão.
O centro de gravidade fica à frente do centro de pressão, o que normalmente faria a frente do avião baixar. Mas aí entra o efeito de equilíbrio estabilizador, na parte traseira da aeronave, que dá uma sustentação negativa, fazendo a parte traseira da aeronave baixar.
Com essas forças em equilíbrio, o avião como que voa sozinho, mantendo a mesma altitude, sem aumentar ou diminuir a velocidade. O equilíbrio só é alterado momentaneamente para a realização de alguma manobra, como uma curva, por exemplo.
Existe apenas uma exceção que confirma a regra da estabilidade do voo: a correção exigida pela constante movimentação dos passageiros e comissários ao longo dos corredores, deslocando o peso total do avião para a frente e para trás do centro de gravidade normal. É novamente da cauda que vem a correção automática e contínua.
E assim o voo prossegue sereno, estável, com todas as forças harmoniosamente equilibradas.

AFINAL, PORQUE OS NAVIOS NÃO AFUNDAM ?
01) Porque é oco e sua densidade média (considerando a parte de aço e a parte cheia de ar) é menor que a densidade da água. 02) Porque ele encontra-se em equilíbrio, parcialmente imerso e sujeito a ação de duas forças de mesmo módulo e contrárias, o peso (P) e o empuxo (E), exercido pela água.
Conhecendo o princípio de Arquimedes (“todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.”) podemos explicar porque os navios não afundam.
Primeiramente se fosse possível amassar o navio em forma de uma bola de ferro, com certeza ele afundaria e, ao fazê-lo deslocaria certa quantidade de água. Como já sabemos, o peso da água deslocada é igual ao empuxo sofrido pela bola de ferro. Como seu peso é muito maior que o da água deslocada, então ele afunda!
Mas os navios não são bolas de ferro. Eles são construídos em um formato especial, para que ocupem bastante espaço dentro da água e que a maior quantidade dela seja deslocada. Assim, o peso da água deslocada pelo navio será maior do que o peso do próprio navio, ou seja, a força peso do navio fica menor que a força de empuxo, fazendo o navio boiar ou flutuar sobre a água.

(Dados colhidos na Internet)

Nenhum comentário: