por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 14 de julho de 2021

"XÔ, PSICOPATA" - José Nilton Mariano Saraiva

 XÔ, PSICOPATA (*) – José Nílton Mariano Saraiva

No organograma do governo Federal, o Ministério da Saúde é considerado “top de linha”, tanto em termos da qualidade do seu quantitativo funcional como, principalmente, por contemplar um orçamento superlativo (ou bastante generoso). É, pois, desde sempre, o mais cobiçado e concorrido quando da estruturação de qualquer um novo governo.

Supostamente, ali está o “mapa da mina” e todos sonham em “chegar lá”, abocanhá-lo e usufruí-lo (lembram que quando do governo Dilma Rousseff o senhor Ciro Gomes quebrou lanças para que o irmão Cid Gomes fosse efetivado no posto, não o conseguindo e tendo que contentar-se com o Ministério da Educação, (de onde foi logo ejetado) em razão de ter “batido de frente” com o então todo poderoso mafioso Eduardo Cunha ???).

Pois bem, sendo conhecedor de tal realidade (afinal foram 27 anos como integrante do chamado baixo clero da Câmara Federal), o Bozo tratou de colocar em postos chaves do Ministério da Saúde uma “ruma” de milicos lhes subserviente, à frente um tal General Pazuello (aquele, que sem nenhum pudor afirmou que “um manda e o outro obedece”), com o objetivo de “aproveitar a onda”, qual seja, legislar em causa própria (espécie de “rachadona” entre eles e Bozo, possivelmente já visando “fazer caixa” para a campanha da tentativa de reeleição).

E deu no que deu. Sedentos de poder, desprovidos de qualquer senso humanitário e vidrados na grana alta que poderiam usufruir, os fardados do Bozo, sem nenhum compromisso com o país ou com a seriedade, tencionavam meter a mão com vontade.

É que, beneficiados (paradoxalmente) por um quadro pandêmico que ainda hoje assusta o mundo, sem nenhum constrangimento negociaram desonestamente (já que com intermediários das grandes farmacêuticas) visando a compra de vacinas em quantidades superlativas, desde que houvesse algum “agrado” por fora.

Assim (e por incrível que pareça, numa mesa de bar) com o intermediário de uma delas o quantitativo a ser negociado seria de 400 milhões de doses, com o pagamento extra de 01 dólar por dose, redundando numa propina suculenta de 400 milhões de dólares (que convertidos ao nosso real representaria DOIS BILHÕES DE REAIS).

Num outro momento, até um “reverendo” (terrivelmente evangélico ???) foi contatado pessoalmente pelo Bozo, na tentativa de viabilizá-la (agora, chamado pela CPI para prestar esclarecimentos, referida figura se vale de um atestado médico fajuta para não comparecer; mas vai ter que ir sim, mesmo que sob condução coercitiva).

Com uma outra farmacêutica, ainda via intermediário (que houvera dado um monumental cano no governo federal meses atrás, ao receber a grana e não entregar o produto) o objetivo era adquirir 50 milhões de doses, que antes ofertada a 10 dólares, repentinamente subiu para 15 dólares (com o agravante que aqui o pagamento seria antecipado, embora tal cláusula não constasse do contrato).

Mas, aí, surgiu no tabuleiro negocial, sem que fosse chamado, aquela figura que Paulo Guedes (tal qual Hitler ante os judeus) se pudesse exterminava sem dó nem piedade da face da Terra: o funcionário público.

Pelo menos dois deles, lotados no Ministério da Saúde, e que eram responsáveis pela análise final dos contratos de importação, descobriram o “roubo” descomunal que seria perpetrado e botaram a boca no mundo e garantiram: o governo sabia, sim, de tudo o que ocorria e como não tomou providência nenhuma, implicitamente cometeu o crime de “prevaricação”.

Fato é que a “quadrilha” governamental foi desbaratada, as importações fraudulentas suspensas e o povo, finalmente posto a par de toda a sujeirada, parece ter acordado de um pesadelo sem fim; tanto que resolveu manifestar-se de forma contundente e decisiva sobre o “traste” que está Presidente da República, ao rotulá-lo apropriadamente de autoritário, corrupto, incapaz, inconfiável e medíocre (conforme pesquisas).

O recado foi simples, curto e grosso: XÔ, PSICOPATA.
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(*) Psicopata: aos que já começam a sentir os primeiros sintomas do Alzheimer, lembramos que psicopata é... “aquele que sofre de distúrbio mental grave, apresenta comportamentos antissociais e amorais sem demonstração de arrependimento ou remorso, incapacidade para amar e se relacionar com outras pessoas com laços afetivos profundos, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência”.

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