por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 6 de maio de 2021

"ENGALANADO" (DE FARDAS E MEDALHAS) ??? - José Nilton Mariano Saraiva

 

ENGALANADO” (FARDA E MEDALHAS) ??? - José Nilton Mariano Saraiva

O “lado bom” do governo do Bozo (sim, senhores, existe e a prova está aqui) foi nos mostrar em toda a sua plenitude e esplendor o vexaminoso despreparo dos militares que perambulam (orbitam) em seu campo gravitacional (entorno), cujo ícone maior é o licenciado “general da ativa” Eduardo Pazuello, até outro dia Ministro da Saúde (uma outra nulidade é o “general reformado” Augusto Heleno, um velhote ridículo que apareceu em vídeo “dançando e cantando” em público, como forma de ironizar ou gozar os adversários).

Pois bem, mal educado, arrogante, bruto e sem traquejo (coisas típicas da caserna, pois não), ao assumir um cargo/função para o qual não tinha a menor intimidade (por puro mercenarismo ???), desde cedo Pazuello deve ter se sentido um autêntico “estranho no ninho”, mas, incentivado e estimulado pelo novo chefe, topou a parada.

A expectativa, então (já que dois médicos haviam passado meteoricamente pela pasta e haviam pedido para sair por discórdias com o chefe), era de que o “estrategista militar” colocado no Ministério da Saúde passasse a seguir as determinações pessoais e absurdas defendidas por Bolsonaro – e não as recomendações da comunidade sanitária internacional. E foi o que ocorreu.

Sem qualquer noção do desafio, o que vimos, a partir dali, foi um desfilar de inapetência e incompetência, traduzidas na “zorra” em que se transformou a pasta da saúde, mormente num momento em que a pandemia do coronavírus nos atingiu com vontade e desaguou nas mortes por asfixia no Estado do Amazonas, em razão da não tomada de providências pelo Ministério da Saúde. Enquanto isso, o próprio, de bermuda, chinelo, sem máscara e sorridente, desfilava sem nenhum constrangimento pelos shopping de Manaus (e nessa toada, chegamos aos 420.000 mortos).

Sempre debaixo da asa do amigo-presidente, a gestão de Pazuello foi de tal forma caótica, que pode ser traduzida naquele vídeo pra lá de comprometedor e ridículo, em que, junto ao próprio (ambos sorridentes) afirma… “É SIMPLES ASSIM, UM MANDA E O OUTRO OBEDECE”.

Fato é que, antes de completar um ano como Ministro da Saúde, em razão da omissão e falta de iniciativa e sob pressão da comunidade sanitária internacional (mesmo com o apoio presidencial) foi “ejetado” sumariamente, sem que antes haja proferido barbaridades do tipo: “hidroxicloroquina e ivermectina são eficazes no tratamento da covid”; - "o tratamento ideal é o tratamento precoce"; - “a vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil" e - "não estou doente e não pedi para ir embora".

Defenestrado do cargo/função, foi recentemente convocado (e não convidado) a prestar esclarecimentos na recém-instalada CPI da Covid e aí (certamente que morrendo de medo e temendo pagar caro pela atitude genocida que praticou, em atenção ao chefe) mostrou mais uma vez seu despreparo ao alegar que houvera circulado com dois outros generais, provavelmente portadores do vírus e que, assim, só poderia participar da sessão à distância.

No máximo conseguiu com que seu depoimento fosse estendido para após os 14 dias recomendados e, pois, vai ter que comparecer, sim, presencialmente, para prestar os esclarecimentos que todo o Brasil quer conhecer.

Particularmente, suspeitamos que, como vai ter que comparecer mesmo (por cima de pau e pedra), possivelmente (por sugestão do Bozo) apresentar-se-á “engalanado”, com sua vistosa farda verde-oliva de general, cravejada de medalhas, objetivando “meter medo” nos mortais comuns integrantes da CPI.

Estaremos a exagerar ???





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