Quem
diria... 
 Até
 o conservador jornal Folha de São Paulo, um dos artífices do
 golpe, de público vem agora reconhecer as arbitrariedades e
 excessos do juiz Moro. Mas, e o Supremo Tribunal Federal, quando se
 pronunciará ??? Ou vai continuar acovardado ??? 
A propósito, muito antes dessa reportagem e dos grampos criminosos que têm o único objetivo de exterminar com Lula e o seu partido, já havíamos denunciado isso e muito mais, através da postagem "Excrescência Jurídica", aqui publicada.
Confiram abaixo o Editorial do jornal paulista:
A propósito, muito antes dessa reportagem e dos grampos criminosos que têm o único objetivo de exterminar com Lula e o seu partido, já havíamos denunciado isso e muito mais, através da postagem "Excrescência Jurídica", aqui publicada.
Confiram abaixo o Editorial do jornal paulista:
PROTAGONISMO PERIGOSO
Em momentos de crispação nas ruas como estes que o Brasil conhece, nada mais importante que dispor de instituições sólidas e equilibradas, capazes de moderar o natural ímpeto das manifestações e oferecer respostas seguras dentro de um quadro de legalidade.
Preocupam,
 por isso, os sinais de excesso que nos últimos dias partem do
 Judiciário, precisamente o Poder do qual se esperam as atitudes
 mais serenas e ponderadas.
Não
 se trata de relativizar o peso das notícias acerca da Operação
 Lava Jato, ou de minimizar o efeito político e jurídico das
 gravações telefônicas divulgadas nesta semana.
O
 imperioso combate à corrupção, entretanto, não pode avançar à
 revelia das garantias individuais e das leis em vigor no país. Tal
 lembrança deveria ser desnecessária num Estado democrático de
 Direito, mas ela se torna relevante diante de recentes atitudes do
 juiz federal Sergio Moro, em geral cioso de seus deveres e limites.
Talvez
 contaminado pela popularidade adquirida entre os que protestam
 contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Moro despiu-se
 da toga e fez o povo brasileiro saber que se sentia "tocado
 pelo apoio às investigações".
Ocorre
 que as investigações não são conduzidas pelo magistrado. A este
 compete julgar os fatos que lhe forem apresentados, manifestando-se
 nos autos com a imparcialidade que o cargo exige.
Demonstrando
 temerária incursão pelo cálculo político, resolveu assumir de
 vez o protagonismo na crise ao levantar o sigilo de conversas
 telefônicas de Lula (PT) bem no momento em que o ex-presidente se
 preparava para assumir a Casa Civil.
Por
 repulsiva que seja a estratégia petista de esconder o ex-presidente
 na Esplanada, não cabe a um magistrado ignorar ritos legais a fim
 de interromper o que sem dúvida representa um mal maior. Pois foi o
 que fez Moro ao franquear a todos o acesso às interceptações e
 transcrições que, como regra, devem ser preservadas sob sigilo.
Ao
 justificar a decisão, Moro argumenta de maneira contraditória.
 Sustenta que o caso, por envolver autoridades com foro privilegiado,
 deve ser remetido ao Supremo Tribunal Federal, mas tira da corte a
 possibilidade de deliberar sobre o sigilo das interceptações.
Pior,
 a lei que regula o tema é clara: "A gravação que não
 interessar à prova será inutilizada". Quem ouviu as conversas
 de Lula pôde perceber que muitas delas eram absolutamente
 irrelevantes para qualquer acusação criminal. Por que, então,
 foram divulgadas?
Ademais,
 a conversa entre Lula e Dilma ocorreu depois que o próprio Moro
 havia mandado ser interrompida a escuta. Acerca disso o juiz a
 princípio não se pronuncia.
É
sem dúvida importante que a população saiba o que se passa nas
sombras do poder. Daí não decorre, obviamente, que os juízes
possam dar de ombros para as leis. Mais do que nunca, o exemplo deve
partir do Poder Judiciário –sua eventual desmoralização é o
pior que pode acontecer.
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