por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O "EXTERMINADOR"

Relator que contrariou Cunha diz que foi ameaçado e teve medo de morrer

ameaca
Do Valor, agora há pouco, sobre o país do faroeste legislativo:
“Eu cheguei a pensar que eu poderia morrer, sim”.
Assim o deputado Fausto Pinato (PRB­SP), em seu primeiro mandato, resume as pressões que passou a sofrer desde que foi escolhido como relator do processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), no Conselho de Ética da Casa.
Nesta quarta­feira, quando o parecer de Pinato pela abertura do processo iria ser votado no conselho, Cunha fez uma manobra junto à mesa diretora para destituir o deputado do cargo. Pinato afirmou que sofreu ameaças de morte e registrou um boletim de ocorrência confidencial junto à Secretaria de Segurança de São Paulo.
Diz que também fez uma representação ao Ministério da Justiça. Segundo ele, sua família estava usando um carro blindado e um policial militar passou a dormir em sua casa para fazer sua proteção.
“Fui abordado em aeroporto, o meu motorista foi abordado, recebi alguns recados em aeroporto de pessoas desconhecidas. Sofri todo tipo de pressão que você pode imaginar”, disse em entrevista à imprensa. E detalhou: “Falaram para pensar na minha família, que eu tinha filho pequeno, filha pequena, irmão pequeno”. Segundo ele, foi por causa das ameaças que o deputado resolveu apresentar antes do prazo seu parecer a favor da admissibilidade do processo contra Cunha. “Eu protocolei, sim, antes, porque eu fiquei com medo de morrer”, afirmou.
Ele declarou, contudo, que não tem como dizer de onde partiram as ameaças. Pinato disse ainda que os aliados de Cunha na Câmara, sem citar nomes, também lhe pressionaram, sugerindo “aconselhamentos” em favor do arquivamento. “Recebo recados dia e noite de que estaria brigando com um exército de 200 e tantos deputados”, contou.
A conclusão de Pinatto: “o único relator que consegue sobreviver hoje no Conselho de Ética é um relator que arquive o processo”
Viva a “normalidade institucional”, não é , Dr. Temer? Não é, Dr. Janot?

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