por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 4 de outubro de 2015

DIREITOS HUMANOS

Na selva viva das redes sociais apareceram tipos que apenas refletem as palavras odientas de desesperados, ou que têm tanta insatisfação com a própria história que vivem à caça de culpados como os nazistas aos judeus, ciganos, comunistas, gays e tantos que poderiam, indefesos, serem a expiação de tanta culpa. Mas essa é a origem imediata de um discurso mas existem outros mediatos.

Há na selva desarmônica heranças históricas que teimam em permanecer apesar de outros tempos.  A herança das polícias (que se assemelhavam a pistoleiros, bandidos, justiceiros, vingadores etc.) que existiam para proteger os privilégios de elite em explorar e perseguir a população de trabalhadores e camponeses.

Vejamos uma questão. Quem mais semeia o ódio contra os Direitos Humanos, inscritos na Constituição Federal, nas Leis Nacionais e na Carta da Declaração dos Direitos Humanos da ONU são grupos militares (especialmente policiais).

 Os grupos militares do Estado o tempo todo tentam privatizar em benefício de suas operações o que é um monopólio do Estado: a violência em defesa das pessoas e seus direitos. A violência do Estado é pela justiça que é um modo de pesos e contrapesos para garantir a plena liberdade à acusação e à defesa.

Quando um grupo, seja de mídias, religiosos, políticos, de interesses ou corporativo tenta estigmatizar todo o curso da justiça quer apenas se apropriar da violência que é monopólio do Estado. Quando policiais vêm com aquele discurso genérico de que prendemos e o juiz solta, logo imagine que eles querem apenas para eles o monopólio que é do Estado.

Por isso os discursos de má qualidade contra os direitos humanos normalmente nascem de picaretas políticos, de exploradores da raiva pública nos grupos de mídia e de grupos militares que querem o privilégio da violência para si.

Ao criminoso o caminho corretivo é o da justiça. À violência se contrapõe a educação, a democracia, a justiça e os direitos humanos. E por isso toda a dinâmica tem que ser pelos direitos humanos, que passo a escrever segundo os termos de um vídeo divulgado pelo Youtube chamado: “A História dos Direitos Humanos (legendado em português). Tomo algumas frases essenciais:

Onde fica o lugar dos Direitos Humanos?

“Indivíduos de pensamento livre que se recusam a ficar calados;
Que compreendem que “Direitos Humanos” não é uma lição de história em sala de aula;
Palavras escritas nas páginas de livros;
Não são discursos, propagandas, ou campanhas de relações públicas;
São as escolhas que fazemos diariamente como seres humanos;
São as responsabilidades que todos nós compartilhamos que são:
Respeitar uns aos outros;
Ajudar uns aos outros;

E proteger aqueles que precisam”.

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