por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A "marina(morfose) ambulante" - José Nilton Mariano Saraiva

Tida e havida como uma pessoa tímida, recatada e prudente, Marina Silva transfigurou-se numa espécie de “metamorfose ambulante”, por conta da pressão pela qual passam os que se submetem à disputa do cargo maior da nação – a Presidência da República.

Assim é que, dias atrás, sabatinada pelos matreiros e comprovadamente antigovernistas jornalistas das Organizações Globo, ao referir-se às denúncias que envolvem a Petrobrás foi de uma infelicidade a toda prova, quando acusou formalmente a agremiação partidária que a projetou nacionalmente (o PT) de ter agido de má-fé, já que... “um partido que coloca por 12 anos um Diretor para assaltar os cofres da Petrobrás”.

Ora, todos que acompanham o imbróglio desde o princípio sabem que o senhor Paulo Roberto Costa é funcionário de carreira da Petrobrás e que sua ascensão na empresa deu-se exatamente durante os oito anos do governo FHC, quando foi nomeado para sucessivos postos ou funções relevantes. Portanto, ele lá já estava quando o PT assumiu o governo. Se os seus malfeitos não vieram a lume naquela oportunidade, credite-se à existência de um tal “engavetador geral da república”, (Geraldo Brindeiro) subordinado diretamente à Presidência da República.

Agora, querer imputar a outrem um crime tão grave, somente por ouvir falar, sem que tenha condição de representar em juízo (por absoluta falta de provas), denota leviandade, despreparo e irresponsabilidade. Afinal, o ultraje e a mentira nunca foram boas companhias. Mas...

Como Marina Silva afirmou taxativamente que quando se defronta com questões relevantes costuma consultar a Bíblia a fim de decidir o que fazer, se lhe sobra uma nesga de honestidade deveria exercitar uma das recomendações contidas em tal livrinho: pedir perdão àqueles que denegriu e humilhou (seus ex-companheiros de partido). Quem sabe, assim garantirá seu passaporte para o reino dos céus.   
  

No mais, essas recorrentes contradições, equívocos e incoerências que a candidata expressa quando questionada “ao vivo” caracteriza, sim, uma prova contundente e insofismável de que não se acha preparada para ascender à chefia da nação, porquanto lhe faltam sensatez  e equilíbrio em momentos de tensão.

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