por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 30 de julho de 2014

A "tucanalhada" possessa - José Nilton Mariano Saraiva

Como tivemos Copa do Mundo, sim, e de estrondoso sucesso (elevando o nome do Brasil e seu povo, internacionalmente, apesar do rotundo fracasso do futebol), insatisfeitos porque não conseguiram “baldear o coreto” de vez, como pretenderam, a “tucanalhada” agora parte com “gosto de gás” pra tentar sujar as eleições presidenciais, ante a perspectiva de vitória de candidata Dilma Rousseff; assim, a ordem é jogar pesado, deslealmente até, usar todos os artifícios possíveis e impossíveis, por mais abjetos que sejam,  visando desestabilizá-la (já que continua na liderança das pesquisas faltando dois meses para o pleito).

E o primeiro “petardo” (verdadeiro míssil) nessa direção partiu exatamente do poderoso segmento financeiro (um dos mais beneficiados nos últimos anos), através dos espanhóis do Banco  Santander, que sem o menor escrúpulo ou constrangimento achou por bem enviar carta a um determinado segmento dos seus correntistas (os famosos “top” de linha, teoricamente formadores de opinião) alardeando sobre o perigo que uma vitória de Dilma representará: na sua visão caolha, uma verdadeira vida de cão, via caos econômico.

Trata-se, evidentemente, de exercício de terrorismo puro e explícito, tal qual igualmente houvera sido feito lá atrás, quando da primeira vitória de Lula da Silva, quando a “tucanalhada”, ante o fracasso iminente  garantia que a inflação voltaria com força total, o dólar dispararia, a Bolsa de Valores se transformaria numa babel e por aí vai, caso ele vencesse. Tanto que, para “amansar” o mercado (que sobrevive de expectativas), na oportunidade o candidato Lula foi literalmente obrigado a garantir formalmente que os contratos seriam respeitados em sua plenitude e que nenhum “choque” heterodoxo estaria em gestação. Ganhou e cumpriu o prometido.


Urge, pois, que preventivamente nos “vacinemos” com a boataria que decerto correrá solta até o dia da eleição, anunciando o “fim do mundo” se Dilma for eleita.  Afinal, a possessa “tucanalhada” já provou que, com eles, do pescoço pra baixo é tudo canela. E haja porrada, a torto e a direito, já que capazes de tudo. 

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