por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 17 de julho de 2014

A "contundência" dos números - José Nilton Mariano Saraiva

Aqueles que, meses atrás, ensandecidos e apopléticos, pregavam que “não vai ter Copa” ou que, se houvesse iríamos passar vergonha ante o mundo todo durante sua realização (o tal Ronaldo “Gordo” Nazário, por exemplo), a esta hora devem estar “bufando de raiva” com o sucesso da Copa das Copas, a maior de todas as Copas, a Copa do Mundo do Brasil.

Tal constatação pode ser observada nos números da pesquisa do Instituto Data-Folha, relativos à avaliação feita por 2.209 estrangeiros de mais de 60 países nos aeroportos de São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza, entre os dias 1º e 11 de julho.

São números contundentes e irrecorríveis, a saber: 

a) 95,0% dos turistas estrangeiros avaliaram a recepção propiciada pelos brasileiros como ÓTIMA ou BOA, daí estarem dispostos a voltar mais à frente, para um período mais longo (férias); b) 61,0% estiveram no país pela primeira vez nesta Copa do Mundo; c) 92,0 % dos visitantes elogiaram o CONFORTO E A SEGURANÇA dos estádios da Copa; d) 84,0% dos entrevistados avaliaram a organização da Copa como ÓTIMA ou BOA (12% a consideraram regular); e) 84,0% dos que nos visitaram rotularam de ÕTIMA ou BOA as atrações turísticas: f) 83,0% dos estrangeiros se disseram POSITIVAMENTE SURPRESOS com o Brasil;  g) 76,0% dos “gringos” aprovaram a qualidade do transporte aéreo e dos aeroportos; h) 73,0% consideraram ÓTIMA ou BOA a qualidade do transporte até as arenas;  i) 69,0% dos visitantes disseram que gostariam de morar no Brasil; j) 46,0% dos visitantes avaliaram a mobilidade urbana melhor do que o esperado; k) 41,0% aprovaram os sistemas de comunicação (aqui, precisamos  melhorar); l) 98,0% acharam os brasileiros simpáticos; m) 84,0% rotularam o brasileiro de honesto;  n) 92,5 foi a nota data pela FIFA para a “nossa” Copa do Mundo. 
       
Tão "contundentes" números nos fazem lembrar que, faltando apenas um mês para o início da Copa do Mundo, boa parte da imprensa internacional, tendo por base relatos de segmentos desonestos da mídia brasileira (a tal da VEJA, por exemplo), publicou matérias depreciativas em relação ao nosso país, duvidando que tivéssemos condições de patrocinar um evento internacional de porte como uma Copa do Mundo; particularmente emblemática foi a principal revista alemã “Der Spiegel”, que publicou uma edição que trazia na capa uma “bola de futebol” pegando fogo e cruzando o céu da Baía de Guanabara, como que alertando sobre os riscos que rondavam a Copa do Mundo; ou seja, quem se arriscasse a vir pra cá teria que ter muito cuidado, senão, não voltaria pra casa. A nossa Copa, diziam, estaria fadada ao fracasso e seria um iminente perigo em termos de segurança.
Mas, como nada é melhor que um dia atrás do outro (com uma noite no meio, evidentemente), hoje, ante a realidade de uma Copa do Mundo exemplar em termos de organização, segurança, mobilidade, recepção carinhosa do nosso povo e da infra-estrutura que encontraram no país, esses mesmos veículos tiveram a DIGNIDADE de se desculpar (em primeira página), ao tempo em que enalteciam o Brasil como uma grande, potente e bonita nação, habitada por um povo alegre e simpático.
Pra desespero dos “bufões ensandecidos”.


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