por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 29 de junho de 2014

Vermelho pro "canibal uruguaio" - José Nilton Mariano Saraiva

Foi pouco, muito pouco, pouco mesmo. Apenas nove (09) jogos de suspensão de competições patrocinadas pela entidade, quatro meses na “geladeira” (banido que foi de jogar bola nesse período, e sequer poder adentrar um estádio de futebol) e mais uma multazinha irrisória (cerca de R$ 250 mil), esta a punição que a FIFA houve por bem aplicar ao “canibal” Luis Suárez, jogador de futebol da seleção uruguaia que se viciou em alimentar-se de partes do corpo dos colegas de profissão, durante as partidas de que participa (depois de “degustar” o sabor da carne de um holandês e um inglês, agora o “canibal uruguaio”, em plena Copa do Mundo, resolveu “deglutir” o pescoço de um italiano). É, pois, um tri-incidente cosmopolita.

Mas, como o futebol é pura “emoção”, porquanto desprovido de qualquer “razão”, principalmente quando o objetivo maior é o de ser campeão do mundo, depois da “palhaçada” que patrocinou na Copa do Brasil, Luis Suárez foi corretamente mandado de volta pra casa, pela FIFA, e aí se deu o inusitado: no aeroporto, centenas de torcedores à espera do “canibalzinho” para prestar-lhe “solidariedade”. Ou seja, corroboravam com o grave erro por ele cometido, transformando-o numa espécie de herói nacional. E mais inusitado ainda: entre tais torcedores, ninguém menos que o Presidente da República, que fora protestar contra tão severa punição.


Pobre do país que enaltece e cultua (pseudos) heróis, porquanto de pés-de-barro.

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