por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A CAMPANHA ELEITORAL JÁ ESTÁ NAS MANCHETES E CHAMADAS DA MÍDIA - José do Vale Pinheiro Feitosa

O Ministro Gilmar Mendes, a repórteres, põe em dúvida a lisura das doação de pessoas físicas para cobrir as multas de Delúbio Soares, Genoino e Dirceu. Ele acuso, sem citar evidências. A evidência, para ele, é o ato. Os jornais já vinham nesta linha e o líder do PSDB entra com um pedido de investigação sobre o mesmo assunto.

Enquanto isso o UOL, Universo Online, provedor de notícias e internet da Folha de São Paulo pega um fato (a divulgação do IBGE do crescimento da Indústria Brasileira em dezembro de 2013) e recria a manchete sobre ele ao longo do dia segundo a vontade política dos donos.

A manchete teve a seguinte evolução: primeiro foi PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO BRASIL CRESCE 1,2% EM 2013, SEGUNDO IBGE. Alguém não gosto e reescreveu a manchete: COM FORTE QUEDA EM DEZEMBRO, INDÚSTRIA CRESCE 1,2%, DIZ IBGE. Mas era pouco para embate eleitoral da empresa e aí veio aquela que o satisfazia: INDÚSTRIA BRASILEIRA TEM O PIOR DESEMPENHO DESDE O GOVERNO COLLOR.

Isso quer dizer embate eleitoral. E em todos os embates os atores vão se mexer. Espera-se que nos limites legais. Considerando que até a lei será usada para acusar o outro. Mas aí é preciso saber que o uso do bem maior (Lei, Deus, o Pai, a Mãe ou outro bem maior da nossa sociedade) pode sempre ser uma artimanha da luta.

Em outras palavras o que não se pode é deixar de fazer a defesa e de participar do embate. É assim que funciona a democracia. Portanto nada a estranhar que os petistas e simpatizantes lutem em defesa, politicamente, por suas teses e patrimônios políticos e que nele estejam Gilmar Mendes, Globo, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo além de uma récua de jornalismo familiar pelas províncias dependentes desse eixo em termos de jornalismo.


Sim, ontem houve uma apagão e os jornais lutam por colocar a culpa no governo. Isso independente do clima e do debate sobre meio ambiente com as fontes geradoras de energia. É propaganda eleitoral. Mas é um bom debate e deve ser exposto por todos os lados. 

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