por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 27 de agosto de 2013

A "novidade" - José Nilton Mariano Saraiva

Por paradoxal que pareça, a “novidade” aqui em Fortaleza já não é tão novidade assim, porquanto recorrente: mais um  escândalo nas hostes dos Ferreira Gomes.

É que, depois da compra milionária de centenas dos caríssimos carros Hiluxs, privilegiando uma determinada concessionária (que também se encarrega da manutenção dos mesmos); depois de construir o faraônico Centro de Eventos que custou R$ 400 milhões e de pagar mais de R$ 3 milhões ao tenor espanhol Plácido Domingos pra cantar durante meia hora na festa de inauguração; depois de refazer o Estádio Castelão, ao preço de R$ 530,0 milhões; depois de contratar por R$ 650 mil a cantora Ivete Sangalo, pra divertir a matutada na festa de entrega de um hospital em Sobral; depois de contratar um “buffet” pra servir comidas exóticas para uns poucos, ao preço de quase R$ 3,5 milhões durante um ano; depois de deixar de aplicar nas áreas caóticas da educação, segurança e saúde do Estado, preferindo construir um brinquedinho pra inglês se divertir (um tal de Aquarius) ao preço de R$ 350 milhões e cuja manutenção será caríssima; pois bem, depois de tudo isso, agora o senhor Cid Gomes, Governador do Estado, resolveu adquirir da empresa alemã MLW, sem a competente licitação, três potentes helicópteros (para seus deslocamentos e de agregados) ao preço de R$ 78,0 milhões, mesmo o Estado já possuindo alguns disponíveis. E o mais instigante e intrigante nisso tudo é que nos últimos 18 meses o Governo do Ceará, mesmo já tendo sua frota de helicópteros, gastou R$ 18,0 milhões em vôos comerciais, além de R$ 22,4 milhões com vôos fretados.

Enquanto isso - é bom não esquecer - das 184 cidades que formam o Estado do Ceará, em 180 foi decretado o estado de calamidade pública, em função da seca inclemente que castiga o homem interiorano (que pena com a falta d’agua e de comida).


E o suado dinheirinho do contribuinte escorrendo pelo ralo...

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