por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Quase... - José Nilton Mariano Saraiva

Pois é, quase entregamos o ouro ao bandido. Sem jogar nada (de novo), beneficiando-se de um gol de “canela” (outra vez) e sofrendo uma pressão terrível ao final do jogo (novamente), a seleção de futebol do Brasil conseguiu passar pelo sofrível time dos velhinhos do Uruguai, com o gol salvador já na fase crepuscular do jogo. Sem contar que o ancião Forlan houvera perdido um pênalti no começo da partida que, se convertido, certamente nos complicaria mais ainda. Destaque (negativo) para as “pixotadas” da nossa zaga: o estabanado David Luiz cometeu um pênalti infantil sobre o outro ancião uruguaio (Lugano), enquanto que o Tiago Silva deu de bandeja o gol de empate ao desprezar a velha máxima “bola pro mato que o jogo é de campeonato”, preferindo sair jogando dentro da área com toquinho comprometedor.
Como de praxe, o queridinho da mídia esportiva nacional (Neymar) não fez nada de produtivo, tanto que para poder aparecer apelou pra palhaçada, ao mandar “beijinhos” para o marcador adversário, quando aquele saia de campo substituído.
Como não comungamos com a teoria de que “o importante é ganhar, não importa como”, vamos torcer (muito) para que o nosso time se encontre e resolva jogar bola na partida final. Partida final que será disputada no Maracanã, Rio de Janeiro, contra a Espanha que, “parada” pela eficientíssima marcação da Itália, só conseguiu classificar-se através da cobrança de penalidades máximas, após desgastantes 120 minutos de um jogo em que por alguns momentos chegou a ser dominada pelo adversário.
Sorte nossa, pois, que vamos pegar o time da Espanha bastante cansado e reclamando uma barbaridade do calor sufocante (para eles) aqui dos trópicos. Claro que temos sobejas condições de ganhar, bastando, desde o começo, adiantar a marcação em todas as linhas e obstar o refinado toque de bola do adversário na saída do jogo (como o fez a Itália). E como os zagueiros espanhóis, os grandões Piquê e Sergio Ramos, são lentos e deficientes no jogo por baixo, jogar em cima deles, em velocidade, pode ser o “mapa da mina” (torçamos pra que o tal do Neymar não trema ou queira ser gentil com os futuros companheiros do Barcelona).
Há que se considerar, ainda, que embora composta de jogadores experientes, a Espanha deverá sentir, sim, os nervos, ao adentrar num Maracanã repleto de torcedores a hurrarem a plenos pulmões o refrão “Brasil, Brasil, Brasil”.

Deve ser um bom jogo e com um adendo estimulador: o mundo todo estará de olho.

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