por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 24 de maio de 2013

FHC - LOBO QUERENDO SE PASSAR POR OVELHA


Com a aproximação das eleições presidenciais de 2014, os partidos começam a promover seus arranjos e buscar argumentos na tentativa de chamar a atenção do eleitorado, o que é normal em qualquer democracia.  O eleitor, no entanto, deve ficar atento com possíveis armadilhas para não cair em “contos de vigário”. Vimos recentemente pela imprensa, preparativos de um partido político se organizando para lançar seu candidato ao palácio do Planalto no próximo ano.  Certamente confiando na pouca memória dos brasileiros e na falta de um discurso mais consistente, seus líderes tentam “ressuscitar” Fernando Henrique Cardoso depois de tê-lo escondido em todas as campanhas posteriores ao término do seu governo.  Na verdade, a administração de FHC, fora a condução do Plano Real e a Lei de responsabilidade fiscal, não deixou marcas, foi um verdadeiro desastre para o Brasil. Um índice representa bem o que foi a era FHC. Quando assumiu, em 1998, o Brasil era a 8ª  economia do mundo. Ao passar a faixa presidencial para Lula, em 2002, o país havia caído para o 13º lugar. Além deste indicador, outras comparações dão a medida do desastre:
Indicador                                            FHC – 2002                                         Lula – 2010
  1. PIB                                                        R$ 2.598 bilhões                              R$ 4.248 bi – preços de 2012% PIB
  2. em cada governo               19,2%                                                   37,1%
  3. Taxa de juros                   24,90%                                                10,90%
  4. Inflação (IPCA)                12,53%                                                5,90%
  5. Salário Mínimo                     R$ 200,00                                            R$ 510,00
  6. Empregos criados      5.016.672                                            14.725.039
  7. Reservas Internacionais         US$ 35 bilhões                                 US$ 289 bilhões
  8. Taxa de desemprego    12,9%                                                   4,7%
A tônica do discurso tucano é o fortalecimento da economia brasileira durante sua gestão. Os números acima mostram exatamente o contrário. Eles querem dar a impressão que estabilidade de preço significa fortalecimento. A economia se fortalece com crescimento que na era deles foi pífio. Basta lembrar que o Brasil quebrou três vezes, não teve força para resistir a crises no México, na Malásia e na Rússia, países periféricos.  Em 2008, o país sofreu impactos de crises na Europa e EUA com reflexos bem menores.
Caso reste alguma dúvida aos leitores quanto à dimensão de FHC, basta ver o filme no site abaixo para perceber como foi inexpressivo:

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