por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 27 de abril de 2013

"Jugo" - José Nilton Mariano Saraiva


A “obediência canina” é um dos pré-requisitos básicos àqueles que têm a desventura de trabalhar sob o "jugo" do global narrador Galvão Bueno, já há décadas o chefe supremo da equipe esportiva da TV Globo. Nem que isso represente navegar contra a maré. É de todos conhecido, por exemplo, a “geladeira” (isolamento) em que foi posto o crítico de arbitragem Arnaldo Cesar Coelho, por ter tido a ousadia de discordar de uma opinião do “chefe”, durante uma transmissão ao vivo.
Pois bem, durante a narração do último jogo Brasil X Chile, o Galvão Bueno passou toda a transmissão tecendo loas à facilidade, à funcionalidade, à eficiência e, enfim, à competência com que os responsáveis pela reforma do estádio Mineirão agiram, no tocante à mobilidade urbana (fluidez do trânsito) no entorno daquela praça de esportes, assim como com relação ao acesso às dependências do estádio. Para tanto, valeu-se do depoimento dos subalternos, que confirmaram e reafirmaram com todas as letras, pontos e acentos tudo o que o chefe houvera dito (chegar ao Mineirão e adentrá-lo nunca foi tão fácil).
Mas...
Dia seguinte, no principal telejornal da emissora global (Jornal Nacional), as imagens e depoimentos dos torcedores mineiros que “tentavam” chegar ao estádio nos deram a real dimensão da coisa: transito literalmente parado, muita confusão, revolta, insatisfação e grita generalizada por parte dos torcedores. Em suma, caos absoluto.
Como, ao mostrar e comprovar a “zorra” reinante na ocasião, a Globo publicamente desmentiu tudo o que o Galvão Bueno e subordinados afirmaram na transmissão ao vivo, no dia anterior, a pergunta que fica é: será que, tal qual a maioria dos torcedores, a cúpula da emissora global já “abusou” da arrogância e prepotência do próprio ??? Estaria reconhecendo a “saturação” do material ??? Ou que o “prazo de validade” da mercadoria oferecida aos seus telespectadores já passou ??? Será ???
Afinal, não custa lembrar, dias atrás a belíssima, simpática e competente Fátima Bernardes foi afastada do mesmo Jornal Nacional, carro-chefe da emissora, sob o argumento da necessidade de “oxigenação” do caro e valorizado horário nobre da TV Globo (embora a substituta, a também competente e belíssima Patrícia Poeta, se nos apresente como um verdadeiro “colírio pra os olhos”).
O que você, aí do outro lado da telinha, acha ???

Um comentário:

Carlos Eduardo Esmeraldo disse...

Caro Mariano

Ao elogiar a "boa fluidez" do trânsito em torno do Mineirão, Galvão Bueno nada mais fez do que cumprir à risca a cartilha global: elogiar os representantes tucanos e aliados e condenar os adversários políticos.
Quanto ao Jornal Nacional acho caiu de qualidade com a saída de Fátiam Bernardes. E a programação da manhã que já contava com o "Boa Forma" ficou enrequeicda com o programa de Fátima Bernardes
Um abraço