Domingo não é fantástico. Um cansaço crônico lembra-nos cuidados. Os
sinos badalam. Esqueço os chamados. Ligo pra todos os santos e eles silenciam. Alguns
anjos de plantão respondem e se aproximam. Tocam harpa, quando desejo um violão
vadio. Corrijo a ansiedade na ponta do lápis. Apago falas ditas por impulso,
mas elas gritam irritadas, que estraguei tudo.
Os astros enlouquecem com meus dados. O I Ching insiste numa mesma
resposta: insensatez juvenil. O Taro é brabo: não responde, e ponto!
Se a felicidade chegar pela porta da rua, expresso sorrindo: não saia de
mim!
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