por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 12 de julho de 2012

OS BENEFÍCIOS DA YOGA

 Existem dois tipos de estresse, um que faz bem, chamado de eustresse e o outro que faz mal a saúde, o distresse. O primeiro é sentido quando se passa por alguma situação que deixa a pessoa ansiosa ou com grande expectativa, como uma apresentação em público ou uma competição. Isso seria, digamos, um nervosismo salutar. Nesse nível, a excitação é necessária, pois aguça motivações importantes para fazer uma pessoa se sentir viva.

Já o maléfico é aquele que interfere na estima da pessoa. Ela perde a autoconfiança, suas extremidades (como as mãos) ficam frias, come demasiadamente, começa a roncar, apresenta dificuldade para dormir ou levantar da cama e há presença de suor na hora do descanso à noite, por exemplo. O causador disto pode ser uma demissão, a perda de um ente querido, divórcio; enfim, algo grave que aconteceu.
Nesta fase, percebe-se a diminuição da variedade cardíaca do indivíduo, o coração fica incoerente e bate de forma fixa (o que não é o ideal). À medida em que se envelhece ou fica estressado, essa variabilidade de frequência vai caindo e há uma predisposição a se ter infarto, derrame, câncer, arritmia, entre outras doenças. A Organização Mundial de Saúde declara que mais de 90% de todas as enfermidades crônicas possuem um componente de estresse associado.
“Todas as vezes em que há uma alteração o corpo sabe, então libera o hormônio cortisol, produzido pela suprarrenal, para facilitar a vida da pessoa. Ela vai levar açúcar, dando mais energia a esse indivíduo que está sob tensão. Mas quando o distresse é acentuado e com frequência, esta glândula não “aguenta” mais a produção elevada de cortisol para deixar o individuo bem e entra em exaustão”, explica o cardiologista Lair Ribeiro.
Daí, então, quando o cortisol acaba, o indivíduo chega ao estresse máximo, mudando o andamento de sua vida. Por exemplo, pede demissão do trabalho e tem um burn out, síndrome que em português é entendida como “chutar o pau da barraca”. A pessoa fica sem energia, não quer fazer nada e nem ver ninguém. Segundo o especialista, muitos psiquiatras confundem a reação com depressão e os medicam com antidepressivos, o que pode piorar o quadro. Logo, ele recomenda levar o doente, inicialmente, a um endocrinologista.
Para prevenir a doença é preciso encontrar maneiras de fazer o que gosta. Essas são peculiares a cada indivíduo. Podem ser atos como rezar, escutar música, praticar esportes, entre muitas outras atitudes. A secretária Eliane Alves escolheu a yoga para relaxar. Ela diz que seu nível de estresse é alto e aumentou bastante quando perdeu a sogra e, também, quando precisou se mudar para a casa do sogro, onde não se adaptou por um tempo. “Eu me preocupava demais, reclamava de tudo e somatizei de tal forma que sentia dores no corpo. Cheguei a desenvolver um tumor benigno no crânio” ,revela.

Segundo a instrutora Leopoldina Alencar, do Espaço Quintessência, a prática de exercícios físicos libera hormônios como a endorfina, dopamina e serotonina, proporcionando uma sensação de prazer. “A yoga ensina a pessoa a relaxar e possibilita um desaceleramento do corpo. Assim, descansamos a mente, o que é fundamental para o combate ao estresse”, afirma.

            (Folha de Pernambuco - Pesquisa na internet)




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