por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Surto de "pudor" - José Nilton Mariano Saraiva

A moda agora (e haja saco pra agüentar) é abrir espaço nos diversos segmentos da mídia (jornais, revistas, rádio, televisão e internet), para veicular o repentino surto de “pudor-constrangimento-ultrasensibilidade” que se apossou das “rodadas e decadentes” globais Carolina Dieckmann e Maria das Graças Meneghel (também conhecida por Xuxa).
Fato é que a “cambota”, ex-morena e agora loura, Dieckmann (hoje só pele e ossos, a fim de se enquadrar no vigente e discutível “padrão de beleza” midiático), quando ainda era rechonchuda e tinha algo a (ou precisava) mostrar, teria se deixado fotografar em situações mais ousadas e hoje tais fotos estariam sendo usadas pra presumíveis chantagens, porquanto, se divulgadas, constrangeriam o filho adolescente (porque não pensou nisso antes ??). E haja xaropada diária sobre.
Já a Maria das Graças (Xuxa) Meneghel, mais arisca e esperta, pegou um “atalho” que se mostrou de uma eficiência a toda prova: ainda saindo da adolescência, “se mandou” de casa, lá no Rio Grande do Sul, sem lenço e sem documento, e foi conhecer “as Europa” e o resto do mundo, na companhia do jogador Pelé (e é difícil acreditar que o “negão” fazia isso só pelo rostinho bonito da acompanhante). Entre uma viagem e outra, uma pausa para, na esteira do prestígio do “rei do futebol”, aparecer nua em diversas páginas da revista Playboy, então a coqueluche do momento; fez, ainda, um filme erótico-sensual, onde também se valeu da nudez ao contracenar com um “menor” de idade (mais tarde, conseguiu que o filme fosse proibido de ser exibido). Mais à frente, e sempre por indicação do companheiro famoso, finalmente atingiu o apogeu: foi admitida no seletíssimo “cast” global, onde foi brindada com um programa na TV, só seu; e, por incrível que pareça, viu-se transformada, da noite pro dia, numa tal “rainha dos baixinhos” (ô baixinhos azarados). Então, resolveu “juntar as escovas” e partir pra uma tal de “produção-independente” (palavras suas) com um antigo namorado (Luciano Zafir), de quem engravidou e, passo seguinte, conseguiu uma inacreditável e incrível proeza: que a Rede Globo transmitisse o parto “ao vivo e a cores”, para todo o Brasil. Depois disso, achou por bem despachar o “reprodutor” (que se aproveitou para também tornar-se famoso, já que “pai da filha da Xuxa”). É dose, ou não ???
Como não cuidou de se reciclar, eis que, hoje, ao transpor o “cabo da boa esperança” (49 anos, muita farra e também só pele sobre ossos), com o espaço na televisão ameaçado em razão da pouca audiência e do surgimento de uma concorrente peso-pesado para o horário (Fátima Bernardes), bolou (certamente que orientada por alguém de dentro da própria emissora) mais uma jogada de marketing: numa entrevista (gravada, editada e antecipadamente anunciada à exaustão) ao programa dominical Fantástico, “lembrou-se”, repentinamente, sem mais nem menos, que fora “abusada sexualmente” na meninice/adolescência (aí pelos 13/14 anos, segundo suas próprias palavras) daí sua suposta identificação com as pobres crianças carentes (pois é, o “negão” não teria sido o primeiro).
O que a “coitadinha” da Xuxa Meneghel esqueceu (nem o fará, mesmo que pendurada num “pau-de-arara” e torturada por um desses talibãs da vida), foi de declinar o nome do seu suposto agressor sexual. E aí nos vem à lembrança (e os que vivenciaram aqueles tempos sabem disso) um “pequeno detalhe” que, agora, sim, reveste-se de suma importância: durante boa parte da vida, Xuxa Meneghel foi “intrigada” a ferro e fogo do pai (não se falaram durante anos e anos e só recentemente reataram a amizade). Comentou-se, em oportunidades várias, que tal desavença teria se dado em razão do “racismo” do velho, que não admitia de maneira alguma que a filha houvesse se envolvido com um “negro”.
Mas... e agora, que surgiu essa história do abuso-sexual (um crime hediondo), sem identificação do pedófilo-meliante-estuprador ???
Será que...
Será ???

Um comentário:

Liduina Belchior disse...

Quanta amargura, sua, Josè Nilton Mariano???? Nossa!!!!!!