por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 19 de maio de 2012

JOÃO DA BAHIANA- Norma Hauer



Foi há 124 anos que nasceu ,no dia 17 de maio de 1887, João Machado
Guedes, que ficou conhecido como JOÃO DA BAHIANA.

Como outros de sua época, deixou sua marca em nossa música popular.

Sua família era da Bahia (daí o nome como ficou conhecido) mas ele, de todos os 12 filhos, foi o
único que nasceu aqui no Rio. Desde criança freqüentava rodas de samba e,no final dos anos 10 passou a relacionar-se com Pixinguinha e outros bambas da época, sendo convidado por Pixinga para ir à Europa, com os"Oito Batutas".

Negou-se por estar, naquele momento, ocupando um cargo de Fiscal da Marinha; isso em 1922.

No ano seguinte começou a compor. Trabalhou no rádio (provavelmente a Clube do Brasil, a segunda emissora a funcionar no Rio) e em 1928, já compondo, passou a ritmista e daí a fazer parte de alguns conjuntos foi um passo.

Dois desses conjuntos foram importantes nos acompanhamentos dos cantores que começaram a gravar a
partir do final dos anos 20:"Guarda Velha" e "Diabos do Céu".

Fazia parte do grupo que freqüentava a Casa de Tia Ciata na Praça 11, com Pixinguinha, Donga, Sinhô e outros sambistas. Esse mesmo grupo se reunia na antiga Pedra do Sal uma escadaria na subida do Morro
da Conceição,que hoje tem o nome de Largo João da Baiana, mas que não deixa de ser uma escadaria toda torta.

Ficou algum tempo afastado até que Almirante,em 1950,convidou-o para um novo "Grupo da Velha
Guarda" e, em 1968 gravou, com Clementina de Jesus e Pixinguinha um LP denominado "Gente da Antiga", dirigido por Hermínio Bello de Carvalho.

As composições mais famosas de João da Baiana
foram: "Pelo Amor da Mulata";"Mulher Cruel"; “Pedindo
Vingança";"O Futuro é uma Caveira"e"Batuque na
Cozinha".

Porém a música que
mais o projetou e teve inúmeras gravações, foi "Cabide de Molambo".

João da Baiana
faleceu em 12 de janeiro de 1974, aqui no Rio de Janeiro, sem completar 87
anos.

Norma Hauer

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