por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um privilégio de poucos - Emerson Monteiro

Falo a propósito do livro, esse instrumento valioso que se mantém na via principal das revoluções da História, logo depois da revolução agrícola. Llivro, o responsável pela propagação das ideias no decorrer dos séculos, reservatório de transformações e passaporte da mais plena das liberdades, o livre pensar.

Percentuais dos leitores de livro apresentaram redução no Brasil nos dois últimos anos. Devido aos outros chamamentos, televisão, computador, celular, a margem de quem adota o livro a título de lazer e fruição sofreu queda expressiva, no entanto longe de causar maiores preocupações diante da importância acadêmica desse meio de comunicação, fator essencial entre mestres e alunos.

A satisfação de um bom livro jamais encontrará concorrente naqueles que desfrutam do prazer da leitura em qualquer idioma deste universo. O pensamento dos autores percorre, assim, milênios e multidões, renova tecnologias, alimenta possibilidades inestimáveis no trabalho dos povos, na civilização, abrindo espaço aos valores e bons costumes.

Uma casa sem livros é uma casa sem alma, contam os sábios. O livro caindo n’alma é germe que faz a pala, é chuva que faz o mar, afirmou Castro Alves.

Quiséssemos falar nas maravilhas de um bom livro e passaríamos vários dias longe de chegar ao destino, porquanto a força viva do engenho vital encontra nas páginas dos compêndios a galáxia das grandes descobertas, invenções, todo tempo. Viagem do infinitamente pequeno aos gigantescos momentos da imaginação e dos sonhos. Conhecer as entranhas do conhecimento através das letras e dos conceitos mergulha no milagroso das selvas fantásticas do saber, o que revela o suave deslizar pelas folhas à frente dos olhos.

Tais passageiros de naves milagrosas, continuam a busca da sabedoria nascida já na escola por meio dos livros, e presenciam acontecimentos revitalizadores à medida que seguem o curso, atentos na jornada iluminadora do aprendizado, libertos junto às jóias impressas.

Houve época quando afirmavam, quais realizações pessoais, gerar um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Porém agora, nesta fase dos eletroeletrônicos e do desmatamento incontrolado, talvez os dizeres peçam alguma alteração também quanto a escrever o livro. E queiram considerar naquelas previsões, e ler um livro. E pois um que seja, lido com gosto e desejo sincero, poderá até mudar vidas inteiras na direção da propalada libertação humana.

2 comentários:

socorro moreira disse...

Aos 4 anos de idade aprendi a ler.
Aos sete anos ganhei de aniversário uma estante de livros.
Como minha mãe sabia estimular o prazer pela leitura.
Troquei as bonecas pelos livros de histórias.
Leio muito menos do que quando era criança.
Quem cedo começa, cedo finda?
Quero de novo este vício.


Abraços.

Emerson Monteiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.