por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 16 de março de 2012

"Vitrine do mundo" - José Nilton Mariano Saraiva

Demorou, mas... vingou.
Após anos de tentativas infrutíferas de voltar a sediar uma Copa do Mundo de Futebol (um mega evento, de significativa amplitude, queiram ou não os radicais), o Brasil chegou lá e transformar-se-á, no período da sua realização, em 2014, numa espécie de “vitrine do mundo”, para onde convergirão olhares, mentes e corações.
Em termos eminentemente futebolísticos, embora o sucessor (José Maria Marin) já tenha anunciado aos quatro ventos a sua intenção de deixar “tudo-como-está-para-ver-como-é-que-fica”, a verdade é que a saída do arrogante, desonesto e prepotente senhor Ricardo Teixeira do comando da CBF abre a perspectiva para que urgentes e necessários ajustes sejam processados, objetivando evitar uma espécie de “fracasso anunciado” da nossa seleção de futebol na referida competição.
Sim, porque embora faltando pouco mais de 2 anos para seu início , a expectativa é que esta “poderá” ser a grande oportunidade do futebol brasileiro tirar o pé da lama, espantar o fantasma da mediocridade (vigente na atualidade), reconquistar a supremacia futebolista, voltar ao panteão de “melhor do mundo” e, enfim, propiciar à sua apaixonada torcida momentos de alegria.
Poderá ???
Pelas atuações medíocres do time nos gramados e o mercenarismo fazendo moradia entre os atletas, mui dificilmente teremos uma equipe coesa e disposta aos sacrifícios inerentes à tal empreitada; além do que, do lado de fora das quatro linhas vige um comando técnico reconhecidamente incompetente e desmoralizado (o tal do Mano Menezes & Cia ainda não mostraram a que vieram e o tempo urge), porquanto calcado na vaidade pessoal, no jogo de interesse e conveniência de grupos específicos.
Assim, a preço de hoje e pelo andar da carruagem, se medidas draconianas não forem tomadas, a tendência é que não nos será permitido sequer abolir da mente a doída frustração e apagar a imensa nódoa provocada pela “tragédia do Maracanã” (em 1950), já que para tanto teríamos que, ao menos, chegar à partida final (e, se não houver mudança no comando técnico da seleção, certamente lá não estaremos).
Alguém tem duvida ???

Um comentário:

socorro moreira disse...

Cara presença!

Fico tão feliz , quando vc faz uma postagem.
Elas nos aproximam de vc e dos fatos.

Grande abraço